Breaking Limit: O Novo Benchmark de Ray Tracing que Desafia as GPUs

Cena do app Breaking Limit

Um novo player entrou no mercado dos benchmarks de ray tracing, prometendo ser o primeiro verdadeiramente cross-platform. Basemark lançou o Breaking Limit, disponível para Windows, Linux, Android e iOS, cobrindo quase todas as bases (faltando apenas o Arm). Para testar a performance das atuais placas gráficas, fizemos alguns testes em nossos PCs para ver como elas se saíram com essa nova carga de trabalho.

O Breaking Limit oferece duas versões principais de teste: Ultra e Cross-platform. A diferença está na resolução de renderização (4K vs 1080p), número de luzes que lançam sombras (49 vs 11), e uso de VRAM (6 vs 2.1 GB). O teste Ultra também inclui iluminação global e reflexos ray traced em escala total. Além disso, há versões com upscaling usando DLSS 2 e FSR 2, mostrando o aumento de performance oferecido por essas tecnologias.

Os resultados mostram grandes diferenças entre as GPUs testadas, refletindo a conhecida performance em ray tracing: Nvidia lidera, seguida por AMD e Intel. Apesar disso, GPUs AMD como as encontradas na série RX 7800 XT mostram capacidade decente em jogos como Far Cry 6, onde o ray tracing é intensivo.

No entanto, o ray tracing não exige apenas unidades de hardware especializadas, mas também uma GPU que maneje bem os shaders de computação, como as chips Ada Lovelace e RDNA 3. O Breaking Limit utiliza muitos shaders de computação, exigindo alta capacidade nessa área. Durante o teste Ultra com o RTX 4080 Super, 95% das unidades de shader estavam em plena carga.

Embora GPUs como RX 6750 XT e Arc A770 sejam menos capazes nesse aspecto, esta última tem um throughput FP32 de pico 48% superior à primeira. A semelhança nos resultados entre a chip RDNA 2 da AMD e a mais potente GPU Alchemist da Intel pode ser atribuída aos drivers e ao compilador de shaders, sugerindo que Intel poderia melhorar o desempenho com atualizações futuras.

A questão que fica é se o Breaking Limit vai substituir benchmarks como Port Royal ou Speed Way na escolha dos jogadores. Provavelmente não, principalmente porque visualmente não se destaca tanto. Com menos de 1 GB para baixar, suas limitações visuais são evidentes, apesar da interface ser mais amigável que a do 3DMark.

No entanto, como um teste de ray tracing que funciona em diversas plataformas, o Breaking Limit se destaca. E certamente desafia as GPUs de forma intensa, como todo teste de ray tracing deve fazer. O software é grátis para uso não comercial, então vale a pena experimentar!

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