GDDR7: A Revolução nos Gráficos ou Marketing Exagerado?

Foto conceitual de um chip GDDR7

Micron está prometendo melhorias significativas com sua próxima geração de memória gráfica, a GDDR7. Alega-se que essa tecnologia oferecerá mais de 30% de aumento nos frames por segundo para cargas de trabalho de ray tracing e rasterização. Isso seria um avanço notável, mas testes práticos mostram que o aumento no desempenho pode não ser tão impressionante quanto o esperado.

Os benchmarks realizados com uma RTX 4080 Super revelaram que um aumento de 18% na velocidade da VRAM resultou em ganhos modestos de até 12% nos mínimos de FPS em jogos como Cyberpunk 2077 e Returnal, ambos rodando em resolução 4K. A diferença foi ainda mais atenuada ao habilitar ray tracing, com ganhos de apenas 7% em média.

Embora Micron esteja focando na capacidade de transferência de dados e na largura de banda aumentadas da GDDR7, o impacto direto nos FPS de jogos pode ser limitado pela capacidade geral do hardware de processamento gráfico. É importante considerar que a maioria dos desenvolvedores de jogos não otimiza seus títulos exclusivamente para aproveitar ao máximo o desempenho da memória.

No entanto, com o avanço contínuo da tecnologia e o aumento do número de unidades de shader nas futuras GPUs, é provável que a demanda por VRAM mais rápida como a GDDR7 se torne crucial para alimentar essas arquiteturas mais poderosas. O próximo salto de desempenho significativo em jogos dependerá não apenas da velocidade da memória, mas também de fatores como clock mais alto e maior cache disponível nos futuros lançamentos de placas de vídeo.

Em resumo, enquanto a GDDR7 promete avanços, especialmente em cargas de trabalho específicas de ray tracing e rasterização, seus efeitos concretos nos jogos atuais podem não corresponder completamente às expectativas criadas pelas estimativas de desempenho da Micron.

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