Em “Once Human”, os jogadores são transportados para um cenário pós-apocalíptico fascinante, onde a ciência desenfreada desencadeou o “Stardust”, corrompendo a natureza, os seres vivos e até objetos inanimados. Essa premissa serve como pano de fundo para um jogo que mistura sobrevivência, construção de base e elementos narrativos em uma trama que abrange poderes cósmicos e horrores científicos.

Os designs de criaturas em “Once Human” são particularmente notáveis, oferecendo um leque de inimigos únicos e visualmente impressionantes que se destacam em comparação com outros títulos do gênero. Esses monstros não apenas desafiam os jogadores com seus visuais, mas também com mecânicas de combate que exigem estratégia e uso eficiente dos recursos disponíveis.

No entanto, o jogo luta com o equilíbrio entre a exploração e a mecânica de construção de base. A necessidade de coletar recursos e construir estruturas pode muitas vezes se sentir desconectada da narrativa principal e da urgência imposta pelo cenário cataclísmico. A implementação de bases e acampamentos, enquanto detalhada e rica em opções, frequentemente entra em conflito com a atmosfera de desolação e perigo que o jogo tenta evocar.

Apesar desses desafios, “Once Human” propõe um ciclo de jogo renovado a cada seis semanas, introduzindo novos cenários e ameaças que mantêm o mundo do jogo dinâmico e envolvente. Essa estrutura não só mantém o interesse dos jogadores, como também impede que o mundo do jogo se torne estagnado, incentivando constantemente novas estratégias e abordagens para a sobrevivência.

Em conclusão, “Once Human” oferece uma experiência rica e complexa que, apesar de suas falhas, apresenta um mundo único e envolvente cheio de desafios e mistérios a serem descobertos. Para aqueles dispostos a navegar pelo equilíbrio entre construção e combate, “Once Human” promete ser uma adição valiosa ao gênero de jogos de sobrevivência, oferecendo uma nova perspectiva sobre o que significa lutar e prosperar em um mundo irrevogavelmente transformado.