A estreia de The First Descendant no universo dos jogos foi marcada por um sucesso numérico impressionante, alcançando mais de 10 milhões de jogadores em apenas uma semana, conforme anunciado pela conta oficial do jogo no Twitter. A equipe agradeceu aos jogadores pelo apoio e prometeu continuar trabalhando para melhorar a experiência de jogo. No entanto, apesar da celebração dos números, a recepção do jogo na comunidade não foi totalmente positiva.

Os jogadores têm expressado frustrações, especialmente com relação ao grind no final do jogo, que foi descrito como uma estratégia para incentivar gastos dentro do jogo. Além disso, críticas foram direcionadas à necessidade de instalação de dois programas separados de anti-cheat, complicando ainda mais a experiência dos usuários.

O novo “shlooter” — um híbrido de shooter e looter — parece seguir a estética conhecida de desenvolvedores coreanos, com personagens atraentes porém genéricos, semelhante ao que se vê em jogos como Blade & Soul e Lost Ark. Apesar da beleza visual, a qualidade da jogabilidade tem sido questionada.

Morgan Park, um dos críticos do jogo, compartilhou suas impressões menos entusiastas, destacando que, embora não seja um seguidor fiel de Destiny, as qualidades que mantêm os jogadores engajados nesse título — como a precisão dos disparos e a satisfação tátil ao eliminar inimigos — parecem faltar em The First Descendant.

Embora o jogo seja gratuito, o que pode justificar a experimentação por parte de novos jogadores, as críticas apontam para um possível desafio em manter uma base de jogadores engajada a longo prazo sem melhorias significativas.

Com uma partida inicial tão explosiva em números e uma recepção mista da comunidade, resta ver como The First Descendant evoluirá. Será que conseguirá refinar sua jogabilidade e sistemas para atender às expectativas dos jogadores, ou sua trajetória será marcada como uma simples imitação que não conseguiu se sustentar? As próximas semanas serão cruciais para determinar o futuro deste jogo que tenta, ao mesmo tempo, homenagear e inovar dentro do gênero de shlooters.