The Last Plague é um jogo de sobrevivência que traz crafting realista e inovador

The Last Plague: Blight

Quando se trata de jogos de sobrevivência, é fácil cair na mesmice. Mas e se alguém decidisse virar a mesa e criar algo verdadeiramente único? Foi exatamente isso que Sergei Bezborodko, desenvolvedor solo, fez com The Last Plague: Blight.

Bezborodko não esconde sua insatisfação com a fórmula tradicional dos jogos de sobrevivência. “Muitos jogos do gênero seguem uma receita específica que provou ter sucesso repetidamente”, ele explica. Essa fórmula geralmente inclui crafting simplificado, gerenciamento de inventário, construção de bases e sistemas de fome e sede que se repetem ad nauseam.

Uma abordagem inovadora ao crafting

The Last Plague: Blight se destaca ao evitar esses elementos comuns ou, quando inevitáveis, apresentá-los de forma totalmente renovada. O sistema de crafting, por exemplo, é um ponto alto do jogo. Esqueça aquela ideia de transformar minério de bronze em um machado com apenas um clique. Aqui, você precisará criar um molde primeiro e depois despejar bronze derretido nele para forjar o item desejado.

Esse nível de realismo pode não agradar a todos, mas certamente adiciona uma camada extra de profundidade e satisfação ao processo de criação. É uma abordagem que valoriza o planejamento e a execução cuidadosa, em vez da produção em massa sem muito pensamento.

Além do crafting, The Last Plague: Blight traz outras inovações interessantes. A ausência de zumbis é uma delas, quebrando um clichê do gênero. No lugar disso, temos a “Praga”, um elemento que se espalha pelo mundo do jogo e adiciona um fator estratégico na hora de escolher onde estabelecer sua base.

Inspiração em clássicos dos RPGs

Bezborodko não esconde sua admiração por jogos como Fallout, e essa influência é evidente em The Last Plague: Blight. A perspectiva aérea do jogo remete mais a um RPG clássico do que aos tradicionais jogos de sobrevivência em primeira pessoa. Essa escolha de design não apenas diferencia visualmente o jogo, mas também altera fundamentalmente como o jogador interage com o mundo.

A “Praga” mencionada anteriormente funciona de maneira similar à radiação em Fallout, adicionando um elemento de risco constante que o jogador precisa gerenciar. Essa mecânica eleva o nível de tensão e tomada de decisões estratégicas, tornando cada movimento no mapa uma escolha crucial.

Mesmo para aqueles que normalmente não se empolgam com jogos de sobrevivência, The Last Plague: Blight oferece uma experiência refrescante. A combinação de elementos familiares de RPGs com mecânicas inovadoras de sobrevivência cria um jogo que se destaca em um gênero saturado.

Se você está curioso para experimentar essa nova abordagem ao gênero survival, uma versão demo de The Last Plague: Blight já está disponível na Steam. É uma oportunidade de mergulhar nesse mundo único e descobrir por si mesmo como Bezborodko está redefinindo o que significa sobreviver em um videogame.

Por Rafael "Peleh"

Eu sou o Rafael, também conhecido como Peleh. Já vi de tudo no mundo dos games, por isso sou eu quem cuida das notícias e análises de games aqui no Steamaníacos!

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