Criador de PUBG quer reinventar mundos digitais com Project Artemis

Project Artemis

Brendan Greene, criador de PUBG, está trabalhando em uma visão ambiciosa para seu próximo projeto, Project Artemis. Desenvolvido por seu estúdio, PlayerUnknown Productions, Artemis promete ser uma simulação de mundo procedural em escala terrestre, uma ideia que Greene descreve como “uma internet 3D”. Embora não classifique o projeto como um jogo, Greene sugere que haverá elementos de sobrevivência e exploração, com um foco na criação e compartilhamento de mundos personalizados.

Ambição Sem Limites

Artemis é o terceiro de uma trilogia de projetos, precedido por Prologue e Project Two, que funcionam como experimentos para testar as tecnologias e conceitos que compõem o metaverso que Greene imagina. Prologue, por exemplo, explora mapas gerados proceduralmente com bilhões de combinações possíveis, enquanto Project Two parece ser uma experiência de estratégia em tempo real em escala planetária. Greene acredita que essa abordagem modular permitirá que sua equipe construa uma base sólida para o metaverso de Artemis, com suporte para milhões de jogadores interagindo em mundos locais e compartilhados.

O Desafio do Metaverso

O conceito de metaverso apresentado por Greene vai além do que ele chama de “bolhas de IPs” que predominam em projetos atuais. Ele descreve Artemis como uma plataforma onde os jogadores podem criar mundos únicos, comparando-os a páginas da internet acessíveis via um protocolo comum. Apesar da tecnologia de ponta e do potencial para uma criatividade ilimitada, Greene reconhece que o metaverso pode levar anos para ganhar tração, especialmente no que diz respeito à adoção por uma base de jogadores significativa.

Uma Ideia Familiar, Mas Promissora?

Embora a visão de Greene para Project Artemis seja impressionante, o conceito de mundos gerados proceduralmente não é exatamente novo. Jogos como Minecraft, No Man’s Sky e até plataformas como Roblox e Fortnite já exploraram a ideia de criar e compartilhar mundos personalizados em grande escala. O desafio de Artemis será mostrar que a tecnologia de IA e geração procedural evoluiu a ponto de criar experiências significativamente mais imersivas e dinâmicas do que as disponíveis atualmente.

Greene reconhece a dificuldade de transformar sua visão em realidade, mas mantém sua aposta na inovação e no potencial do projeto. Se Project Artemis conseguir entregar a promessa de um “multiverso de mundos”, poderá redefinir o que significa interagir em espaços digitais. No entanto, para evitar as críticas comuns a megaprojetos ambiciosos, o estúdio terá que convencer os jogadores de que há profundidade e valor além da escala monumental que propõe.

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Por Rafael "Peleh"

Eu sou o Rafael, também conhecido como Peleh. Já vi de tudo no mundo dos games, por isso sou eu quem cuida das notícias e análises de games aqui no Steamaníacos!

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