Void/Breaker é o novo FPS onde você quebra o mapa, modifica armas e enfrenta todos os robôs do mundo

Voidbreaker

Em um futuro onde paredes não são obstáculos, balas reescrevem arquitetura e armas viram extensões do seu delírio criativo, Void/Breaker surge como uma proposta audaciosa: um FPS roguelite onde o caos é planejado, e o impossível, apenas o começo. Criado por um único desenvolvedor, Daniel Stubbington (Stubby Games), o jogo é tão estiloso quanto insano — e é exatamente essa combinação que o torna um dos lançamentos mais intrigantes de 2025.

Uma IA onisciente, todos os robôs do universo e você no meio

Se GLADoS já parecia controladora, espere até conhecer a IA de Void/Breaker. Você não é um herói com missão nobre. Você é um prisioneiro. Um prisioneiro lançado em arenas brutais por uma inteligência artificial que quer, basicamente, assistir você ser despedaçado — repetidamente. Cada sala, cada corredor, cada centímetro do mundo é uma armadilha camuflada de desafio. E os inimigos? Robôs. Muitos. Mais do que você imagina. Talvez todos.

Mas ao contrário de outras experiências punitivas, aqui você tem algo que a maioria dos protagonistas não tem: uma arma que pode ser qualquer coisa.

A arma não é sua — você é dela

“Combinações infinitas de modificadores.” Essa frase da página oficial do jogo no Steam não é um exagero poético. É a proposta central. Cada arma é um sistema vivo. Você começa com uma base e vai acoplando modificadores: multiplicadores de tiro, rajadas de energia, explosões em cadeia, tiros que dobram quinas, balas que explodem o cenário — e tudo isso pode se misturar, somar, se inverter.

Imagine criar um canhão de partículas com silenciador que também solta raios em cadeia e explode estruturas ao redor. E isso é só o começo. A curva de aprendizado não é aprender a atirar. É dominar o caos. Void/Breaker quer que você pense, teste, falhe… e crie.

Destruir é viver

Em Void/Breaker, destruir o cenário não é um bônus — é uma necessidade. Paredes são passageiras. Plataformas podem ser obliteradas. Estruturas caem com tiros bem posicionados. E essa destruição não é puramente estética: ela influencia a forma como você avança, como posiciona emboscadas, como escapa, como sobrevive.

Ao atirar, você reconfigura o mapa. Ao explodir um inimigo perto de um pilar de sustentação, você derruba o andar superior inteiro. Ao usar o ambiente como arma, você transforma o jogo em uma dança de colapso controlado. A adrenalina de Void/Breaker não está só no número de inimigos, mas no fato de que o campo de batalha nunca será o mesmo depois de cada confronto.

Um roguelite com veias de Slay the Spire

Entre as batalhas, o jogo apresenta caminhos ramificados ao estilo Slay the Spire. Cada rota leva a diferentes salas, inimigos e recompensas. Você constrói seu caminho assim como constrói sua arma. Não há linha reta, não há segurança. O progresso é uma aposta constante. Você vai mais fundo, ou recua para refinar sua build?

O fator replay aqui não é artificial. Ele é natural. Void/Breaker está sendo construído em torno do inesperado. Cada run é um experimento. Cada run é um risco.

Estilo com substância

Visualmente, o jogo é um espetáculo. Cores vibrantes, ambientes que se desfazem em tempo real, robôs que explodem em partículas brilhantes e armas com efeitos visuais que seriam exagerados em qualquer outro jogo — menos aqui. Aqui, tudo é permitido. Tudo grita “excesso” com propósito.

E o mais chocante: tudo isso está sendo feito por um único desenvolvedor. Daniel Stubbington, que já havia impressionado com The Entropy Centre, agora entrega algo ainda mais ousado. A publicação será feita pela Playstack, mas todo o núcleo criativo é solo. E isso só aumenta a curiosidade.

Quando?

Void/Breaker ainda não tem data exata, mas está previsto para 2025. Um playtest já está rolando no Steam entre os dias 10 e 24 de abril. E se o que foi mostrado até agora é apenas o começo, é bom já reservar espaço no seu HD — e preparar os dedos para o caos.

Porque em Void/Breaker, escapar da IA é o objetivo. Mas dominar o apocalipse que você mesmo cria a cada segundo… é o verdadeiro desafio.

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Por Leo "Blade"

Sou o Leo, geralmente jogo com o nick blade95. Sou apaixonado por jogos de FPS e amo montar PC Gamer! Aqui no Steamaníacos cuido de tudo sobre Hardware, review, preview, testes e novidades para o nosso mundo gamer!

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