A aguardada sequência Citizen Sleeper 2: Starward Vector será lançada em 31 de janeiro, marcando o capítulo final da série de RPGs espaciais criados por Gareth Damian Martin. Inspirado pelo espírito de jogos indie e TTRPGs (RPGs de mesa), o título promete encerrar a saga de forma marcante, combinando narrativa rica e mecânicas inovadoras.

Em entrevista recente, Martin confirmou que este será o último jogo da série nos videogames. “Eu realmente gosto de onde estou deixando [a série]”, afirmou. Apesar disso, ele deixou aberta a possibilidade de revisitar o universo de Citizen Sleeper no futuro, mas não como um videogame. Em vez disso, o próximo grande projeto será desenvolver uma versão de RPG de mesa, capturando as raízes que inspiraram a série.

O primeiro Citizen Sleeper foi celebrado por sua abordagem narrativa diferenciada e mecânicas de jogo inspiradas em sistemas como Blades in the Dark, com o uso de “clocks” para representar o progresso. Já no segundo título, Martin aprofunda essas mecânicas, expandindo a escala e a complexidade da história. Ainda assim, ele acredita que Starward Vector é o ponto perfeito para concluir a saga.

Mas isso não significa que Martin vai abandonar o gênero espacial. O criador já está trabalhando em novos projetos, incluindo um jogo que começou a desenvolver antes de decidir criar Citizen Sleeper 2. Embora os detalhes sejam escassos, Martin deixou claro que está animado para explorar novas ideias e colaborações.

Enquanto isso, a ideia de transformar Citizen Sleeper em um RPG de mesa é uma transição natural, dado o foco da série em storytelling e sistemas complexos. Martin está à procura de parceiros para concretizar essa visão, prometendo que será um projeto a longo prazo que preservará a essência do que tornou a série especial.

Para os fãs, Citizen Sleeper 2 não é apenas o encerramento de uma saga, mas um ponto de partida para novas aventuras no mesmo universo. Com lançamento marcado para 31 de janeiro, este é um título que promete fechar com chave de ouro a jornada nos videogames, ao mesmo tempo que prepara terreno para novas formas de exploração narrativa.