Sons of the Forest é atualizado com novas jangadas, paredes e mais de 100 correções
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Os fãs de jogos de sobrevivência e crafting têm um motivo para comemorar: Sons of the Forest recebeu a primeira grande atualização em seis meses, incluindo uma longa lista de melhorias que prometem revitalizar a experiência. Quem acompanha o jogo desde o lançamento sabe como ele trouxe elementos de horror e exploração em um mundo aberto cheio de mistérios. Porém, após um período de poucas notícias, a desenvolvedora Endnight Games surpreende com novidades que vão desde a possibilidade de construir jangadas até um inédito sistema de paredes procedurais, além de corrigir mais de 100 bugs que vinham incomodando a comunidade.
A chegada dessas correções lembra situações em que jogos de sobrevivência passam por fases de instabilidade no lançamento. Títulos como Green Hell e The Forest (o antecessor direto de Sons of the Forest) também enfrentaram períodos turbulentos no início, mas souberam evoluir conforme o feedback dos jogadores. Agora, com a introdução de novas mecânicas, a desenvolvedora parece disposta a ouvir as solicitações da comunidade e trazer de volta aquele ar de renovação que tanto estimula a criação de bases e aventuras duradouras.
De acordo com um artigo da Eurogamer, a atualização não apenas conserta erros de desempenho, mas também adiciona funcionalidades que tornaram a jogabilidade mais dinâmica. Um desses destaques é a capacidade de construir jangadas, aumentando as opções de deslocamento e exploração em áreas aquáticas. Para quem já experimentou jogos que exigem navegar ou atravessar rios, a ausência de um veículo aquático em Sons of the Forest chamava a atenção. Essa mudança facilita e enriquece a exploração, além de servir como um lembrete de que, em jogos de sobrevivência, a adaptação constante é parte fundamental do processo.
Outro ponto que chama a atenção é o sistema de paredes procedurais, algo que pode parecer sutil, mas faz toda a diferença para quem gosta de construir bases personalizadas. Em muitos títulos, a parte de criação de estruturas costuma ser engessada, limitando a criatividade do jogador. Agora, com as paredes se adaptando de forma mais inteligente, há um incentivo extra para planejar espaços de maneira mais livre, algo que desperta a vontade de testar diferentes layouts. Quando se lembra de construções elaboradas em jogos passados, dá para dizer que essa novidade mantém vivo o espírito de quem gosta de passar horas montando fortes imensos ou refúgios aconchegantes.
A IGN também destacou a extensa lista de correções, que abrangem áreas como IA de inimigos, físicas de objetos e desempenho geral. Essa lista de mais de 100 bugs corrigidos demonstra a preocupação da equipe em refinar o título. Para quem estava à espera de melhorias após encontrar falhas que atrapalhavam o desenrolar das partidas, a sensação é de alívio e de que agora é um bom momento para retornar ao jogo ou até começar do zero.
Uma Renovação em Alto-Mar
A possibilidade de navegar pelos rios e lagoas com jangadas marca um novo capítulo na exploração de Sons of the Forest. Antes, o jogador ficava limitado a percorrer trechos de água nadando ou usando métodos alternativos que não eram tão eficientes. Agora, vislumbrar uma base flutuante ou simplesmente acessar regiões antes complicadas ganhou outro significado. Em experiências passadas com jogos de mundo aberto, a adição de veículos aquáticos costuma trazer aquela mistura de praticidade e diversão que renova a forma de descobrir cada canto do mapa.
Há quem veja nessa mudança a oportunidade perfeita para criar rotas de fuga improvisadas, especialmente úteis quando a IA de inimigos se torna mais agressiva. No entanto, também surge aquele desejo de construir postos avançados nas margens dos rios, lembrando como, em diversos jogos de sobrevivência, usar a água como barreira natural é uma estratégia que pode salvar recursos e tempo de defesa.
Paredes Inteligentes e Outras Surpresas
A evolução no sistema de construção foi além das jangadas, abrangendo a implementação de um sistema de paredes procedurais. Para quem gosta de planejar bases minuciosamente, essa melhoria simplifica a criação de layouts mais orgânicos. É diferente de outros jogos em que se encaixava peça por peça até formar algo que muitas vezes não ficava tão natural. Agora, as paredes se adaptam à topografia e ao formato do terreno, abrindo espaço para projetos mais ousados ou mesmo para soluções defensivas.
Esta mudança pode despertar lembranças de momentos em que, em títulos de sobrevivência, a busca pela base perfeita se tornava um verdadeiro quebra-cabeça. Quando se encontra a liberdade de moldar construções, cada casa pode ficar com a cara do dono, seja uma fortaleza gigantesca ou um refúgio mais discreto. E com a correção de tantos bugs, a experiência flui de forma mais estável, favorecendo quem planeja passar horas só coletando recursos e aperfeiçoando sua fortaleza.
Além disso, a atualização corrige diversos problemas de colisão e falhas gráficas. Em jogos anteriores, era comum ficar preso em algum canto do mapa ou testemunhar inimigos atravessando paredes, quebrando a imersão. Agora, a promessa de uma IA mais coesa e de um desempenho mais sólido motiva a revisitar as florestas e descobrir se os antagonistas reagirão de forma mais inteligente às estratégias de defesa.
Lista de Novidades Principais da Atualização:
- Construção de jangadas para navegação e exploração de áreas aquáticas.
- Sistema de paredes procedurais que torna a criação de bases mais fluida.
- Correções de IA que melhoram a reação de inimigos e aliados.
- Mais de 100 bugs resolvidos, melhorando estabilidade e desempenho.
- Ajustes gerais em colisão, físicas de objetos e carregamento de cenários.
Para quem já se aventurou em diversos jogos de sobrevivência, a sensação é de que Sons of the Forest está encontrando seu rumo. A comunidade ansiava por um patch significativo que não apenas consertasse o que estava errado, mas também acrescentasse mecânicas para manter o jogo vivo a longo prazo. Ao que tudo indica, a espera valeu a pena.
O fato de a desenvolvedora estar comprometida em ouvir o feedback do público e implementar soluções que tornam a experiência mais profunda indica um caminho promissor para o futuro do jogo. Se antes havia aquele receio sobre a longevidade de Sons of the Forest, agora o cenário aponta para uma jornada que deve prender a atenção de novos e antigos jogadores. E, ao menos por enquanto, a ideia de explorar essas florestas – com jangadas e paredes inovadoras – soa bem mais segura e empolgante do que antes.
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Eu sou o Rafael, também conhecido como Peleh. Já vi de tudo no mundo dos games, por isso sou eu quem cuida das notícias e análises de games aqui no Steamaníacos!