STARNAUT entrega ação caótica e estratégia em ritmo insano, confira nossa análise

STARNAUT
Ano: 2025
Gênero: Jogos Roguelike
Avaliação: 10/10 1 1
★★★★★★★★★★
Starnaut

Imagine um bebê criado por uma inteligência artificial como último recurso da humanidade. Agora coloca esse bebê numa armadura espacial, no meio de universos colapsando, lutando contra monstros e robôs em estágios que parecem pesadelos digitais. Isso é STARNAUT. E por mais estranho que pareça, funciona.

Você é Copiasu, o único ser vivo capaz de cruzar realidades e coletar foguetes Omega — pedaços de energia que, juntos, podem restaurar a Terra. Não tem tempo pra pensar demais. O caos começa no segundo em que você pisa numa arena. Inimigos surgem de todos os lados, as armas disparam sozinhas, e tudo o que você pode fazer é se mover, esquivar e decidir como gastar suas moedas. É adrenalina do começo ao fim.

Estratégia e caos se encontram no campo de batalha

O combate é automático? Sim. Mas isso não significa que o jogo jogue por você. Muito pelo contrário. STARNAUT exige decisões rápidas e posicionamento preciso. Com até 8 armas simultâneas disparando em todas as direções, a tela vira um espetáculo de balas e explosões que parece incontrolável — mas tem método na loucura.

A coleta de moedas para upgrades e power-ups vira uma corrida contra o tempo e a morte. Escolher a arma errada ou atrasar uma melhoria pode custar caro. A cada nova run, você aprende mais sobre como combinar habilidades, encontrar sinergias entre armas e maximizar seus ataques. E isso sem contar os bosses. Quando eles aparecem, a coisa escala de difícil para insano em segundos.

Visual de colapso e trilha sonora que puxa o fôlego

O estilo visual é… diferente. STARNAUT não quer ser bonito, ele quer ser memorável. Cada arena é uma colagem de cores, formas e criaturas que parecem ter saído de um sonho estranho. A sensação é que tudo está prestes a explodir — e muitas vezes está mesmo. Pode parecer bagunçado à primeira vista, mas tem identidade. Você vai lembrar desses cenários, com certeza.

A trilha sonora acompanha o ritmo insano do jogo. É orquestral, energética e cheia de transições rápidas conforme o combate esquenta. Os efeitos sonoros têm peso, e o som das armas disparando em sincronia com os ataques inimigos cria um clima quase claustrofóbico em alguns momentos. A tensão é constante, e a música só aumenta isso.

Cada run é uma nova chance (ou armadilha)

O conteúdo do jogo é robusto. São mais de 60 fases, quase 50 tipos de armas e mais de 20 personagens jogáveis, cada um com habilidades únicas e estilos bem diferentes. Isso garante que cada run seja imprevisível — e isso é ótimo para quem gosta de ser surpreendido.

A progressão é rápida no começo, mas exige domínio tático conforme avança. Os inimigos mudam, os desafios aumentam e as decisões ficam cada vez mais importantes. A sensação de que tudo pode desmoronar a qualquer segundo é real — e é justamente isso que torna o jogo viciante.

Mesmo que você falhe (e vai falhar bastante), sempre aprende algo novo. Sempre tem aquela combinação de armas que você não testou, aquele personagem que você ainda não desbloqueou, aquele upgrade que pode mudar tudo. O jogo instiga, provoca e desafia o tempo todo.

STARNAUT é, sem dúvida, um dos roguelikes mais insanos dos últimos tempos. A estética caótica pode assustar de início, mas quem abraça o caos descobre um jogo estratégico, viciante e cheio de possibilidades. O combate automático, que pode parecer estranho no começo, rapidamente se revela um trunfo — liberando sua mente para focar em decisões táticas e reações rápidas.

É um daqueles jogos que não dá pra jogar só uma vez. Quando você menos espera, já passou horas tentando montar a combinação perfeita de armas ou só tentando sobreviver por mais um minuto naquela arena impossível. E mesmo quando perde, você vai querer voltar — porque STARNAUT nunca joga da mesma forma duas vezes.

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Por Rafael "Peleh"

Eu sou o Rafael, também conhecido como Peleh. Já vi de tudo no mundo dos games, por isso sou eu quem cuida das notícias e análises de games aqui no Steamaníacos!