Prepare-se para sangrar: Berserk or Die é ação na força do ódio
- Publicado em

Entrei em Berserk or Die esperando um joguinho de pancadaria básica, mas saí completamente varrido por um vendaval de sangue, metal e fúria. Aqui, não tem enrolação, tutorial chato ou floreio narrativo — é você, uma lâmina que mais parece uma parede de aço, e hordas de demônios implorando por destruição. É o tipo de experiência que faz o controle suar na sua mão, e que te obriga a respirar fundo depois de cada combate. Se você já se pegou imaginando como seria realmente lutar como Guts, de Berserk, com cada golpe pesando toneladas e explodindo inimigos pela tela, esse jogo entrega exatamente isso — sem filtros, sem piedade. E o melhor: ele te desafia o tempo todo a ir além, a dominar o caos. Uma verdadeira ode à brutalidade bem-feita.
Entrando no mundo de Berserk com tudo
Eu sou fã do mangá, e jogar Berserk or Die pela primeira vez foi como pular numa página amarela resvalada de sangue. Escolhi o Guts clássico — ou a Armor of the Black Swordsman, completa com a espada soco esmagadora — e imediatamente caí num mundo onde grunhidos demoníacos se misturam a golpes brutais. Não há cerimônia: o jogo te dá uma zona aberta com monstros, clusters de inimigos e um botão que já maltrata qualquer criatura que ousar aparecer. É visceral, é direto, é aquele sentimento de poder sinistro que só o Guts tem.
Tem estrutura simples: fases linearmente conectadas, habilidades desbloqueáveis com XP, upgrades de armas e poucas pausas narrativas. Mas quem quer story? A engrenagem aqui é mecânica de combate, ritmo de hack’n’slash e sensação brutal, bem no estilo de Devil May Cry, só que sem reversão de tempo — é só avançar e cortar.

Combate que pulsa na mão
Cada combo que aperto é como explodir um pacote de efeitos sonoros sanguinolentos. A resposta tátil no controle quando corto um inimigo por completo me lembra aquele impacto pesado de God of War, só que com menos proteção cinematográfica e mais pancada crua. Os movimentos têm peso: pular, mover a espada, bloquear — tudo soa mortal.
A novidade está nos quick-slots de habilidade: Rápida queimada, ataque giratório, investida que te deixa exposto mas corta pedaços grandes. Combine tudo e você monta combos que rivalizam com as acrobacias de DMC, mas com aquele caos visceral de Dark Souls quando você acerta o golpe final em chefe lendário.

Chefes de pesadelo e níveis compactos
As fases são divididas em blocos curtos, e os chefes são as estrelas. Eles parecem ter saído direto da página mais horrenda de Kentaro Miura: criaturas deformadas, braços enormes, ataques que testam reflexos. Morri várias vezes, tive que reaprender padrões, acelerar a leitura tática — como acontece em jogos Soulslike.
Mas é recompensador: quando derrubo o monstro e sinto a explosão de sangue na tela, sinto que venci um teste de habilidade real, e não só um kit de combo combinado. Isso empolga.

Visual e atmosfera pesados
A arte é brutal — paletas de preto, vermelho escuro, escamas góticas, e sangue em cada quadro. Até a trilha sonora ajuda: tambores industriais e riffs corrosivos que tornam o combate pesado, quase orgânico. É como se cada martelada das lâminas fosse ecoar fundo no peito, e realmente ecoa.
A câmera balança com impacto — estilo brutal, quase frenético, como em Nioh ou Dark Souls. Isso dá imersão, mas pode incomodar quem prefere visuais estáveis ou quem tem sensibilidade a movimentos rápidos.

Evolução brutal de personagem
Conforme acumulo XP, consigo comprar aumentos de estamina, força e combos. E desbloqueio habilidades específicas, como pular menos, atingir mais longe e combos únicos. Cada upgrade parece adulterar meu estilo — se treino a investida, me torno um maquinão, se foco no ataque circular, viro uma serra viva com lâmina gigante.
Não tem árvore complexa, mas a combinação é eficaz e incentiva repetir velhas fases com builds diferentes — dá pra virar mestre do alcance, ou do combo rápido. Dá vontade de tentar todas as variações.

Falhas que não matam a sede
O jogo ainda está em acesso antecipado e apresenta bugs: travamentos nas transições entre fases, monstros presos em paredes, combos que não disparam efeito visual. Mas os patches chegam rápido. Vi melhorias na performance e correções em menos de uma semana — isso mostra que os desenvolvedores estão engajados.
Vale o seu tempo? Se você ama violência estilizada, sim
Se você curte cortar cabeças com combos de espada, ver sangue jorrar, sentir o impacto do machado, Berserk or Die é um prato cheio. Não espere lore profunda — e tudo bem. É hack’n’slash pesado, cheio de efeito permanente: cada golpe conta, cada combo é vitória, cada chefe é suor e entendimento.
Comparado a Devil May Cry, é menos teatral mas mais brutal. Comparado a Nioh, é menos complexo mas mais visceral. E comparado a Dark Souls, é mais frenético e menos punitivo — hemorrágico e empolgante.
Para quem quer ação visceral, Berserk or Die entrega — e faz você sentir a lâmina na mão, o bafo no seu rosto e o rastro de sangue no chão.
Comente!

Sou o Leo, geralmente jogo com o nick blade95. Sou apaixonado por jogos de FPS e amo montar PC Gamer! Aqui no Steamaníacos cuido de tudo sobre Hardware, review, preview, testes e novidades para o nosso mundo gamer!