Rode o Globo e Reescreva a História: Mergulhe em Once Upon A KATAMARI!

Once Upon A KATAMARI
Ano: 2025
Gênero: Jogos de Aventura
Avaliação: 8/10 1 1
★★★★★★★★★★
Once Upon a Katamari

Once Upon A KATAMARI chega amanhã, trazendo uma proposta que mistura o familiar com o inusitado, em uma jornada onde rolar se torna arte e diversão. A premissa é simples, mas carregada de criatividade: assume‑se o papel de um personagem encarregado de restaurar as estrelas no céu, atravessando eras como o Jurássico, a Idade do Gelo e o Japão histórico, enquanto coleta objetos e cresce em escala — um conceito que fez os jogos originais da franquia ganharem fãs pelo mundo inteiro. O que me chama atenção é a leveza da proposta. Em vez de grandes tensões dramáticas, o jogo parece oferecer alegria despretensiosa, visual carismático e uma jogabilidade que acolhe tanto quem jogou os clássicos quanto quem entra agora sem bagagem.

O visual adota cores vivas, cenários que mudam conforme o tempo e momentos de “rolar e pegar tudo” que evocam aquela sensação de “como assim posso recolher isso tudo?” dos velhos tempos. A mecânica principal, rolar um “katamari” (esfera que vai agregando objetos), continua firme, e agora conta com ferramentas extras — por exemplo um ímã que atrai objetos próximos, o que amplia as possibilidades de jogada. Essa adição me parece bem pensada para trazer conforto sem tirar a essência divertida do desafio. A variedade de fases atravessando épocas diferentes adiciona frescor: cada nível tem identidade própria e convida a explorar o “e se eu rolasse por aqui também?” com entusiasmo.

Outro ponto simpático é a personalização. É possível jogar como o príncipe tradicional ou escolher entre 68 “cousins” (primos) diferentes, ajustar rostos e cores, criando visual que combina com seu estilo ou humor. Isso reforça o apelo casual, de pegar o controle e se divertir sem complicação. Para quem gosta de mostrar “o meu avatar” ou simplesmente brincar com aparência, é um plus que valoriza a experiência. E mais: o jogo não se prende apenas ao solo — há modo competitivo para até quatro jogadores online ou offline, no que chamam de “KatamariBall”, onde cousins disputam entre si. Essa opção garante que não seja somente “rolar sozinho” mas também “rolar com amigos”, o que agrada bastante para sessões mais descontraídas.

Com relação à acessibilidade técnica, os requisitos mínimos são modestos — embora peça Windows 11 e hardware compatível, o que indica que o foco é usar recursos modernos, mas sem exigir “máquina de ponta” para uma experiência 1080p/60fps. Isso abre portas para quem tem PC mediano no Brasil e quer jogar sem surpresas grandes. Considerando a rotina agitada do dia a dia, um título que permite “uma partidinha rápida e leve” conta muitos pontos. O ritmo parece ser leve, mas não necessariamente simples — mesmo quem quer explorar todos os elementos tem o que fazer.

Claro que há nuances a considerar. Quem busca algo profundamente intenso, desafiador ou com narrativa pesada talvez não encontre isso aqui. A proposta casual e divertida significa que o foco não é “dificuldade máxima” ou “drama épico”, mas sim “diversão contínua”. Se seu estilo é “sessão super séria de 5 horas”, talvez espere algo diferente. Também, mesmo com charme e apelo nostálgico, existe o risco de que “mais do mesmo” de algumas mecânicas apareça — a franquia já fez isso antes e o desafio será entregar algo que se destaque sem perder o espírito original.

Levando tudo em conta — o conceito criativo, a execução prometida, o apelo para público amplo e a jogabilidade que mistura leveza e identidade — daria a Once Upon A KATAMARI uma nota de 7,8 de 10. Trata‑se de um título com charme, diversão imediata e boas ideias, que talvez não revolucione o gênero mas cumpre o que promete com estilo.

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Por Leo "Blade"

Sou o Leo, geralmente jogo com o nick blade95. Sou apaixonado por jogos de FPS e amo montar PC Gamer! Aqui no Steamaníacos cuido de tudo sobre Hardware, review, preview, testes e novidades para o nosso mundo gamer!