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A Valve não vai subsidiar a Steam Machine — ainda vai compensar?

A Valve confirmou que não pretende vender a Steam Machine no prejuízo. Em vez de subsidiar o aparelho para atrair clientes, a empresa diz que o preço ficará na mesma faixa de um PC montado com peças. Vender hardware barato para ganhar com vendas de software é uma prática comum nas grandes fabricantes de consoles, mas a Valve optou por não seguir esse caminho.

O diretor de publicação da Larian Studios comentou nas redes sociais que essa decisão pode ser peculiar. Ele argumentou que perder cerca de R$1.000 por unidade poderia ser compensado porque donos da Steam Machine provavelmente gastariam na loja, gerando lucro a longo prazo. Na visão dele, trazer mais pessoas para a plataforma pode valer a pena mesmo com prejuízo inicial.

Do outro lado, a Steam Machine não é só um console. Ela é um PC compacto que permite instalar outro sistema e usar programas fora da loja. Isso significa que parte dos compradores poderia usar o aparelho sem gerar receita na plataforma, tornando o subsídio menos eficiente. Há também o risco de empresas comprarem unidades baratas para uso corporativo, algo que a Valve poderia querer evitar.

Além disso, a Valve pode preferir um crescimento moderado em vez de competir em escala com a Sony e a Microsoft. Ao não subsidiar, a empresa reduz riscos e mantém o produto mais exclusivo. Resta ver se essa escolha vai limitar a adoção do aparelho ou se a qualidade e o ecossistema da Steam serão suficientes para atrair usuários. Você compraria uma Steam Machine se ela fosse mais barata?

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