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De Ciri ao Clonetrooper: a cosplayer que cria cosplays inteiros do zero

Cena de The Witcher 3: Wild Hunt

Emily White sempre gostou de costumes feitos à mão. Ela conta que descobriu o cosplay durante o primeiro lockdown, quando procurou entretenimento nas redes sociais. Começou com pinturas no rosto, que eram mais fáceis. O primeiro cosplay completo veio quando ela participou de uma transmissão ao vivo e se transformou em Ciri para jogar The Witcher 3. Fez uma espada e acessórios de papelão, cortou uma camisa branca e adaptou um corpete comprado online. A experiência a deixou vidrada.

Depois do lockdown ela foi a uma convenção e viu muitas referências. Um traje de Clonetrooper chamou sua atenção. Comprar pronto era caro, então ela pesquisou materiais e descobriu a espuma EVA e templates que ajudam na construção. Desde então ela passou a montar tudo do zero. O processo dela começa escolhendo o personagem e reunindo imagens de referência. Depois ela planeja os materiais, possíveis ajustes e os fechos. Só então compra ferramentas e inicia a confecção. Dependendo da complexidade, um traje pode levar de um mês a um ano.

Trazer roupas de jogos para o mundo real nem sempre é simples. Muitos designs são pensados só para parecer legais, não para ser usados. Ela adapta cortes, escolhe materiais e testa soluções para tornar a roupa prática. Além da técnica, o lado social é importante: o hobby gerou amizades e troca de ideias com outras pessoas que curtem os mesmos jogos. No fim, o que a motiva é transformar um personagem querido em algo que você pode vestir.

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