Let It Die: Inferno usou IA em artes, vozes e música
A polêmica sobre o uso de IA em Let It Die: Inferno começou quando a página do jogo no Steam incluiu uma declaração admitindo que conteúdo gerado por IA foi usado e depois editado pela equipe em algumas partes. A reação dos jogadores foi negativa, e a Supertrick publicou um esclarecimento para detalhar onde a IA foi realmente aplicada.
A Supertrick diz que o impacto nas artes de fundo foi pequeno: a equipe criou os conceitos e textos, usou uma ferramenta de IA para gerar imagens-base que respeitam direitos autorais e depois pintou, refinou e ajustou tudo à mão. Esse processo foi aplicado a pôsteres de fundo, a imagens inseridas no InfoCast e a alguns materiais de leitura. A empresa afirma que a IA serviu apenas como ponto de partida, com acabamento humano em seguida.
A Supertrick também explicou que usou vozes geradas por IA apenas em três personagens: Mãe, Goz e Mez. Mãe é uma máquina guiada por IA, então a voz artificial foi uma escolha intencional; Goz e Mez são formas de vida misteriosas e receberam vozes artificiais para combinar com seus perfis. A empresa garante que essas vozes não foram modeladas a partir de nenhum ator humano, evitando problemas de direitos autorais.
Na trilha sonora, apenas uma faixa — Select Iron Perch BGM — teve participação de IA: um editor de música baseado em IA gerou stems, poucas partes foram editadas e a maior parte da faixa foi refeita do zero pela equipe. Let It Die: Inferno foi lançado ontem e já enfrenta recepção difícil: no Steam, apenas 39% das avaliações dos jogadores são positivas. E você, acha que esse uso pontual de IA vale a reação negativa, ou acha aceitável em casos assim?