Nvidia Blackwell na China: racks teriam chegado via Indonésia
As restrições de exportação entre EUA e China seguem ativas, e a Nvidia não pode vender suas GPUs topo de linha para o país.
Mesmo assim, relatos apontam que 32 racks de servidor GB200 da Nvidia, com 2.300 chips Blackwell (geração para data center), chegaram à China por uma rota indireta via Indonésia e foram parar em um fornecedor local de IA.
A operação teria envolvido a Aivres, que atua nos EUA e é controlada em parte pela a Inspur, colocada na lista negra em 2023 por ligações com supercomputação militar. A Aivres teria vendido os racks para a Indosat Ooredoo Hutchison por cerca de R$ 500 milhões. Fontes dizem que a INF Tech, de Xangai e ligada à a Fudan University, participou das negociações; o contrato foi assinado pela a INF.
Os equipamentos teriam sido entregues e instalados em outubro para treinar modelos de IA voltados a finanças e pesquisa científica.
Especialistas em entrevista veem no caso um exemplo de como compradores podem contornar regras, mesmo com maior escrutínio. Reguladores anteriores não aplicaram uma nova regra, deixando a devida diligência às empresas.
A Nvidia afirma avaliar parceiros antes de liberar produtos. A INF declara que não trabalha com aplicações militares e cumpre as normas de exportação. A Indosat diz que todo cliente passa por regulação.
Se novas regras entrarem em vigor, isso pode mexer na liderança de IA e GPUs no mercado global. Você acha que mudanças regulatórias vão frear esses atalhos?