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Por que Kingdom Come: Deliverance 2 desafia jogadores — e pode mudar o futuro dos RPGs

Cena de Kingdom Come: Deliverance 2

Kingdom Come: Deliverance 2 é um RPG histórico que tem recebido muito reconhecimento. O jogo mistura personagens marcantes, enredo envolvente e sistemas detalhados que pedem atenção do jogador. O mundo tem muitas interações, incluindo comerciantes e oportunidades para explorar durante a noite. Em entrevista, Martin Klima, cofundador da Warhorse e produtor executivo, diz que o jogo trata o jogador com seriedade: menos tutoriais e mais liberdade para descobrir.

Klima acredita que o público de jogos está ficando mais maduro e quer experiências mais complexas. Ele usa a imagem da pipoca para falar dos jogos seguros que tentam agradar todo mundo: fáceis e pouco memoráveis. Com o aumento dos custos de desenvolvimento, editoras buscam reduzir riscos e acabam criando títulos “no meio do caminho”. KCD2 segue outra rota ao apostar em sistemas profundos e escolhas que exigem tempo e atenção.

O estúdio vê KCD2 numa linha com projetos ambiciosos do passado, como Morrowind e Oblivion, quando equipes menores podiam experimentar mais. O diretor de design, Viktor Bocan, é fã de jogos Souls e traz essa influência para esconder segredos e chefes, deixando o jogador descobrir sozinho. Isso gera uma sensação real de descoberta e competência. No fim, KCD2 quer confiar no jogador e recompensar quem se dedica a explorar o mundo.

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