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Rockstar na mira do governo: primeiro-ministro pede investigação após demissão de 31 desenvolvedores do GTA 6

Rockstar Games demitiu 31 funcionários em outubro, afirmando que eles teriam vazado informações confidenciais sobre o desenvolvimento de Grand Theft Auto 6 em um fórum público. Sindicatos e ex-funcionários dizem que as demissões parecem visar quem tentava organizar um sindicato, e classificam a ação como desmonte sindical. O caso chamou atenção do público e gerou protestos internos.

No Parlamento, durante a sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro, Keir Starmer disse que a situação é profundamente preocupante e reafirmou que todo trabalhador tem o direito de se afiliar a um sindicato; o governo vai investigar o caso. Deputados relataram que uma reunião com a empresa quase não aconteceu porque a Rockstar exigiu a assinatura de um acordo de confidencialidade; a exigência foi depois retirada.

Parlamentares afirmaram que a reunião não esclareceu por que 31 pessoas foram demitidas de forma imediata e se o processo seguiu as leis trabalhistas do Reino Unido. A empresa declarou que houve vazamentos de informação, mas não apresentou ao público detalhes suficientes sobre as provas. Um sindicato entrou com ação legal contra a Rockstar, buscando revisão das demissões.

O episódio acendeu um debate maior sobre direitos trabalhistas na indústria de jogos e sobre como estúdios lidam com denúncias internas. Com investigação do governo e processos judiciais em curso, o caso pode ter impacto nos estúdios e nas regras de conduta dentro de equipes de desenvolvimento.

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