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Yoko Taro
Yoko Taro

O criador da série Nier, Yoko Taro, contou em um painel na G-Con 2025 que tem trabalhado em muitos jogos nos últimos tempos, mas vários acabaram cancelados antes de serem revelados. Ele comentou que, apesar da impressão de que não está produzindo, os projetos simplesmente não chegam ao público. Segundo ele, pessoalmente não é um problema, pois foi remunerado, mas entende a percepção dos fãs.

O cenário não é isolado. Em 2025, a indústria segue com cancelamentos de jogos, fechamento de estúdios e demissões. A Microsoft teria encerrado projetos em andamento, incluindo um MMO da ZeniMax e um reboot de Perfect Dark. Já a Square Enix, parceira de Yoko em mais de uma dezena de projetos desde Drakengard, anunciou em 2024 que reduziria a quantidade de lançamentos para priorizar qualidade.

Mesmo assim, Yoko Taro não ficou parado depois de Nier: Automata, de 2017. Ele foi diretor criativo da trilogia Voice of Cards, participou de jogos mobile publicados pela Square Enix, escreveu livros, trabalhou em duas séries de TV e assinou peças teatrais ligadas a Nier.

Sobre os cancelamentos, ele disse que prefere não lançar algo do que lançar um jogo que não o deixaria satisfeito, então não guarda sentimentos negativos sobre isso.

E você, prefere ver Yoko Taro voltar a Nier ou anunciar uma nova franquia?

Assassin's Creed

Nolan North, voz de Desmond Miles em Assassin’s Creed, contou em entrevista que só soube da morte do personagem quando um fã perguntou nas redes sociais. Ao ouvir a própria fala final de Desmond em Assassin’s Creed 3, ele percebeu que era a cena de morte — algo que não estava claro para ele durante a gravação. Ele esperava um momento mais marcante para um protagonista.

O ator diz que o plano original incluía oito ou nove jogos com Desmond, mas a Ubisoft mudou os rumos com novas equipes e diretores criativos. North afirmou ter ficado triste por deixar o papel e disse que a série é uma de suas favoritas.

Ainda assim, Desmond não está tecnicamente morto por causa de reviravoltas mostradas em Assassin’s Creed: Valhalla, mas North ainda não voltou ao personagem.

Mais recentemente, Assassin’s Creed Shadows foi lançado e recebeu bons elogios pela jogabilidade furtiva, mas também críticas à história principal e ao elenco.

Você gostaria de ver Desmond voltar em um próximo Assassin’s Creed?

Cold Fear
Cold Fear

Cold Fear, jogo de terror e sobrevivência com tiro lançado em 2005, foi removido da Steam em 11 de novembro. O título não pode mais ser comprado na loja por enquanto.

Em agosto, a Atari comprou os direitos de Cold Fear e de mais quatro jogos da Ubisoft: I Am Alive, Child of Eden, Grow Home e Grow Up. Esses seguem disponíveis no PC, exceto Child of Eden, que não tem versão para a plataforma.

Com a Nightdive fazendo parte da Atari e conhecida por remasterizações, fãs levantaram a possibilidade de uma nova edição de Cold Fear. No entanto, não há anúncio oficial. Também pode ser apenas um problema de licença que tirou o jogo da loja temporariamente.

Apesar do lançamento ter recebido recepção morna na época, Cold Fear acumula avaliações muito positivas dos jogadores na Steam. Agora, resta esperar por um retorno, remasterização ou algum comunicado sobre o futuro do jogo.

Você quer ver uma remasterização feita pela Nightdive, ou só deseja o clássico de volta à loja?

Cena de S.T.A.L.K.E.R. 2: Heart of Chornobyl
GSC Game World

O governo russo colocou a GSC Game World na lista de organizações indesejáveis. Segundo a Procuradoria-Geral da Rússia, o estúdio ameaçaria a ordem constitucional e a segurança do país. Pessoas na Rússia que mantenham vínculos com o estúdio podem ser punidas.

A GSC Game World é ucraniana. Após a invasão de 2022, o estúdio saiu de Kyiv e abriu escritório em Praga. Um de seus desenvolvedores morreu em combate em 2022. Desde então, o estúdio sofreu ataques de desinformação e tentativas de vazamento.

No comunicado, a Procuradoria acusa a GSC de apoiar financeiramente as Forças Armadas da Ucrânia. O estúdio já arrecadou cerca de R$ 4,6 milhões em uma venda beneficente de seus jogos. As autoridades também afirmam que a gestão doou cerca de R$ 97 milhões a um fundo de assistência militar, mas essa alegação não tem confirmação independente fora do comunicado oficial.

O órgão ainda critica S.T.A.L.K.E.R. 2 por supostamente promover “narrativas ucranianas” e conter “conteúdo russofóbico”. O jogo não tem dublagem em russo.

A classificação veio agora, após ameaças anteriores. Por enquanto, não está claro como isso afeta parceiros e comunidades que se relacionam com o estúdio.

O que você acha dessa decisão e do impacto para a comunidade de S.T.A.L.K.E.R.?

Cena do jogo Final Fantasy 14
Final Fantasy

Final Fantasy 14 deve passar por mudanças grandes no próximo ciclo. Em entrevista, o diretor Naoki Yoshida disse que o MMO entra em sua próxima década com grandes anúncios previstos para os Fan Fests e uma “segunda fase” que repensa sistemas do zero.

Yoshida comentou que MMOs não podem mais depender só de grind longo. Um dos alvos é o sistema de Allagan Tomestones, a moeda semanal usada para comprar equipamentos. A ideia é ampliar o valor dessas moedas para quem não liga para nível de item, permitindo trocas por montarias, visuais e outros itens atraentes. O objetivo é que cada atualização traga algo para todos os perfis de jogadores.

O diretor também reconhece que o gênero exige muito tempo e avalia formas de reduzir barreiras para novos e antigos jogadores. Ele sinaliza mudanças estruturais, mas sem indicar um reboot total como A Realm Reborn. Os detalhes devem aparecer nos Fan Fests do ano que vem.

Para quem se afastou após Dawntrail, o recado é claro: o jogo quer mais variedade de recompensas e atividades com motivo para revisitar. Que tipo de mudança em recompensas ou progressão faria você voltar para Eorzea?

Xdefiant
Splinter Cell

XDefiant teve um bom começo em 2024, mas fechou menos de um ano depois. O que pouca gente sabia: o projeto começou como um novo Splinter Cell dentro da Ubisoft.

Em 2017, veteranos de a Telltale entraram na Ubisoft para criar um Splinter Cell focado em história. A ideia era revitalizar a série com uma campanha forte e personagens marcantes.

O projeto durou poucos meses. A Ubisoft mudou a direção para jogos como serviço e a equipe tentou transformar o conceito em algo online e contínuo, com vários protótipos. Com o tempo, o interesse em Splinter Cell esfriou enquanto o estúdio buscava competir com Call of Duty. Dali nasceu XDefiant, com foco em multiplayer.

Para os criadores, os primeiros meses foram empolgantes, mas ficou claro que suas ideias narrativas não teriam espaço. Eles seguiram em frente, fundaram a AdHoc Studio e lançaram Dispatch, que virou sucesso e mostrou que ainda há grande público para jogos de história.

Hoje, a Ubisoft dá sinais de que Splinter Cell pode voltar: houve um anime e conversas sobre um possível remake do primeiro jogo. Você prefere ver um Splinter Cell novo focado em história ou um shooter competitivo como XDefiant?

Arc Raiders

O evento comunitário Stella Montis de Arc Raiders trouxe um novo mapa com loot de alto nível, cosméticos e a ferramenta mais forte até agora: a mina Deadline.

Durante o evento, cada jogador tem um mini passe de batalha que libera recompensas com XP das expedições. A melhor é a mina Deadline, um item de raridade épica que derrete arcs, os inimigos robóticos do jogo.

Em vídeos, jogadores mostram a mina eliminando um Bastion com um único golpe, finalizando um Leaper e ajudando a derrubar a Rainha arc. Um criador levou oito minas e, com a ajuda do manto eletromagnético e de outros raiders, derrotou a Rainha em menos de 10 minutos.

Se você ainda não tem a mina, dá para pegar no evento, comprar com o vendedor de explosivos Apollo ou, com sorte, encontrar o projeto durante uma expedição.

Um alerta: colar a mina em um Leaper pode ser uma péssima ideia. Se ele saltar em você, a explosão acontece na sua cara e leva todo mundo junto.

Você já pegou a mina Deadline? Vai testar no Bastion ou guardar para o combate contra a Rainha?

AMD

O Steam Machine é o novo PC de sala da Valve, pensado para rodar sua biblioteca do Steam sem complicação. Em vídeo, um engenheiro da Valve disse que o aparelho tem desempenho igual ou melhor que 70% dos PCs dos usuários, com base na Pesquisa de Hardware do Steam.

O hardware usa um chip da AMD com arquitetura RDNA 3 e 28 unidades de computação, nível próximo de uma Radeon RX 7600M, e 8 GB de memória de vídeo (VRAM). A ideia é permitir jogar toda a sua biblioteca, mas com foco em um dispositivo de entrada, mais acessível. Por isso as especificações são moderadas.

A Pesquisa de Hardware do Steam mostra que muitos jogadores ainda usam PCs modestos, inclusive com a popular Nvidia GeForce RTX 3060 e placas mais antigas. Isso ajuda a explicar a opção por 8 GB de VRAM, que pode gerar críticas, mas faz sentido se o preço for competitivo.

O ponto-chave é o preço. A expectativa é algo entre R$ 2.800 e R$ 3.360, ainda sem confirmação oficial. Se vier bem posicionado, pode ser uma alternativa simples para jogar no sofá com SteamOS.

Você compraria o Steam Machine se chegar nessa faixa de preço?

Cena de Arc Raiders
Arc Raiders

Dois jogadores fizeram um mini experimento social em Arc Raiders para comparar o comportamento em PC e PS5. Eles desligaram o cross-play (jogo cruzado) e jogaram solo por uma semana, sempre abaixando as armas e tentando conversar antes do combate.

No PC, houve 172 encontros e 33% foram negativos. Teve mais conversa, formação de duplas e até trocas. No PS5, foram 237 encontros e 79% foram negativos, com mais tiro à primeira vista, traições e parcerias fingidas.

Usar microfone e o chat por proximidade ajuda a evitar brigas: uma fala rápida costuma acalmar a situação e encerrar confrontos sem sentido. A região também influencia: na América do Norte as pessoas conversam mais; na Europa, há um pouco mais de risco de traição, inclusive na extração.

Se você joga no PC e quer partidas mais tranquilas, vale considerar desligar o cross-play para reduzir encontros hostis. Se busca mais PVP, os esquadrões tendem a ter mais combate, enquanto o solo costuma ser mais calmo. Você joga com cross-play ligado ou prefere ficar só com sua plataforma?

Cena de Arc Raiders
Arc Raiders

No Dam Battlegrounds de Arc Raiders, existe uma porta trancada na sala de controle a leste do Complexo de Geração de Energia. Ela não usa cartão de acesso. Você precisa encaixar uma Power Rod (haste de energia) na fechadura. Ou seja, a Power Rod não é só material de criação; ela também funciona como chave.

Ao abrir, você entra numa sala pequena com mesa e armários, ótima para saques rápidos. Costumam aparecer itens de cura e arremessáveis, como Vita Spray (spray de cura) e Trigger ‘Nades (granadas), além de munição, materiais e até armas.

O melhor lugar para achar Power Rod é no próprio Complexo de Geração de Energia, nos armários à esquerda dessa porta. Vale procurar também no Salão do Gerador. Se preferir fabricar, use um Refinador nível 3 com 2 Advanced Electrical Components (componentes elétricos avançados) e 2 Arc Circuitry (circuitos ARC). Reciclar um Snap Hook (gancho) ou um Heavy Shield (escudo pesado) também funciona, mas geralmente não compensa pelo retorno do loot.

Inclua essa sala nas suas expedições: dá para nascer perto no Raider Outpost East (Posto dos Saqueadores Leste), ela fica próxima de uma extração e o espaço é compacto, então você limpa rápido. Só fique atento ao Rocketeer (inimigo com foguetes) que patrulha o elevador ao norte do Salão do Gerador e a alguns Raiders (saqueadores) na área.

Vai levar uma Power Rod na próxima expedição para garantir esse loot?

Cena de Dispatch
Dispatch

Dispatch mistura drama interativo com um simulador de rádio de super-heróis. Muitos jogadores acharam que as escolhas de diálogo não mudavam tanto o final. Mas existe um sistema escondido que pesa muito: o contador RobertMentorCounter (RMC).

O RMC decide se a Invisigal vira heroína ou vilã. Com RMC alto, ela protege o Robert; com RMC baixo, ela mata o Shroud. Esse valor sobe ou desce em três frentes: decisões da história, sucesso em hacking (invadir sistemas) e QTE (eventos de botão rápido) do bar, e o seu desempenho como despachante. Missões bem-sucedidas dão +1, falhas tiram -1, e upgrades de Dispatch via Blazer rendem +5 pontos de desenvolvimento para a Invisigal.

Para o final de heroína, é preciso RMC 45 ou mais. Até 36 pontos vêm da história, com mais 6 se você sair com a Invisigal no Episódio 4. Um desempenho perfeito no simulador pode somar até 45 extras, mas a média costuma ser bem menor.

Alguns acharam que era bug por repetir escolhas no fim e nada mudar. A AdHoc esclareceu em conversa com a comunidade: não há falha. Mentorar a Invisigal não é só diálogo; conta também como você a despacha durante a temporada.

Vai tentar de novo? Foque em mandar a Invisigal para missões em que ela brilha e invista no Blazer.