#Death Howl

Death Howl é um deckbuilder com alma de soulslike que mistura combates por turnos numa grade isométrica. Cada turno você compra cinco cartas e tem cinco de mana, usado tanto para jogar cartas quanto para se mover. Isso cria decisões duras entre atacar ou fugir, e cada erro pode ser caro.

A curva de aprendizado é exigente: o jogo ensina mais pelas mortes do que por tutoriais. Cartas iniciais são diretas, com ataques que empurram inimigos, flechas de longo alcance, sprint para fugir e armadura para aguentar golpes, e inimigos derrotados viram death howls. Esses recursos podem ser combinados para criar cartas novas ou serem depositados em pontos de cura para melhorias. Ao morrer você deixa cair suas death howls na grade e precisa recolhê-las rápido, senão desaparecem; inimigos que pegam essas essências ainda ganham bônus, o que complica encontros já perdidos.

O jogo recompensa quem varia estratégias. Você pode criar vários decks, trocar antes de repetir batalhas e adaptar táticas. Cada região tem cartas próprias e uma árvore de habilidades que reinicia por área; usar cartas de outras regiões sai caro em mana, mas amplia possibilidades. A exploração é rica e bizarra, com cenários surreais e conteúdo escondido.

Death Howl dá trabalho e às vezes pede grind, mas também traz escolhas profundas e um enredo com tom compassivo. É frustrante e ao mesmo tempo viciante, ideal para quem gosta de desafios que forçam a mudar a forma de jogar.