#Steam Machine
A Valve confirmou que não pretende vender a Steam Machine no prejuízo. Em vez de subsidiar o aparelho para atrair clientes, a empresa diz que o preço ficará na mesma faixa de um PC montado com peças. Vender hardware barato para ganhar com vendas de software é uma prática comum nas grandes fabricantes de consoles, mas a Valve optou por não seguir esse caminho.
O diretor de publicação da Larian Studios comentou nas redes sociais que essa decisão pode ser peculiar. Ele argumentou que perder cerca de R$1.000 por unidade poderia ser compensado porque donos da Steam Machine provavelmente gastariam na loja, gerando lucro a longo prazo. Na visão dele, trazer mais pessoas para a plataforma pode valer a pena mesmo com prejuízo inicial.
Do outro lado, a Steam Machine não é só um console. Ela é um PC compacto que permite instalar outro sistema e usar programas fora da loja. Isso significa que parte dos compradores poderia usar o aparelho sem gerar receita na plataforma, tornando o subsídio menos eficiente. Há também o risco de empresas comprarem unidades baratas para uso corporativo, algo que a Valve poderia querer evitar.
Além disso, a Valve pode preferir um crescimento moderado em vez de competir em escala com a Sony e a Microsoft. Ao não subsidiar, a empresa reduz riscos e mantém o produto mais exclusivo. Resta ver se essa escolha vai limitar a adoção do aparelho ou se a qualidade e o ecossistema da Steam serão suficientes para atrair usuários. Você compraria uma Steam Machine se ela fosse mais barata?
A Steam Machine pode até parecer um console: é uma caixinha pequena, pensada para ficar na sala e ligada à TV. Em entrevista, um programador da Valve disse que a ideia é que o preço fique na mesma janela de alguém que monta um PC com desempenho parecido, ao invés de ser um aparelho fortemente subsidiado como consoles tradicionais.
O programador explicou que a intenção não é reduzir o preço a qualquer custo, mas oferecer um bom negócio agregado a funcionalidades difíceis de replicar em um PC montado. Ele citou como exemplos o formato compacto, a integração com controle remoto e a capacidade de ligar o aparelho apertando um botão do controle, além de operar com baixo nível de ruído — características que melhoram a experiência na sala.
Há estimativas que colocam a média do preço em cerca de US$ 525, mas a Valve pondera que o cenário atual de componentes torna difícil afirmar um valor final. O ponto crítico é que, se o preço for muito próximo ou superior ao de um PC pré-montado com hardware equivalente, a proposta perde força. Por isso a empresa quer ajustar custo e recursos para que a conveniência compense a diferença.
Se a Steam Machine entregar praticidade, integração com a TV e silêncio sem subir demais no preço, ela pode ser uma ótima opção para quem prefere jogar no sofá. Você pagaria mais pela comodidade de um PC feito para a sala?
A Valve prepara a Steam Machine com uma pegada simples: foco em upscaling de imagem (aumento de resolução) e pouco foco em IA. O ponto divertido é a personalização da tela de boot (inicialização) no SteamOS.
Se você tiver um vídeo no formato certo, o SteamOS pode usá-lo como tela de abertura. A comunidade já começou a criar animações, como a GabeCube, que brinca com o GameCube e fecha com o som clássico da Valve.
Como o SteamOS é Linux, dá para personalizar bastante. No Steam Deck, funciona assim: use um vídeo .webm em 1200×1800, salve como deck_startup.webm e coloque em /home/deck/.steam/root/config/uioverrides/movies. Na Steam Machine o caminho pode mudar, mas a ideia deve ser parecida.
Ver essas telas na TV combina com a proposta de console-PC. As versões de 512 GB e 2 TB ainda não têm preço confirmado. Quando o valor for justo, essa personalização ajuda a dar identidade ao sistema e deixa o boot mais divertido.
Qual animação você usaria como tela de boot na sua Steam Machine?
Passei a manhã olhando para o render da Dbrand Portal Companion Cube case para a Steam Machine da Valve. A imagem parece mais um conceito do que um produto final: é um render ruim, publicado no site da Dbrand um dia após o anúncio da Steam Machine, sem detalhes, apenas um formulário de cadastro para notificações e a promessa de chegar em 2026.
A The Shortcut afirma que a Dbrand já enviou um e-mail sobre o caso, deixando claro que o projeto está em andamento. Segundo eles, mesmo com a faceplate removível e a necessidade de entrada de ar, é viável transformar a Steam Machine da Valve em uma Companion Cube real.
Essa curiosa ideia pode funcionar como decoração para câmeras de stream, e reforça a ligação entre Portal e a Valve. Portal tem peso cultural forte na comunidade, e referências ao cake is a lie ainda aparecem em 2025.
Não há preço nem detalhes de funcionamento com a Steam Machine. Você toparia ter esse cubo no seu setup, ou prefere esperar por informações oficiais?
A Steam Machine da Valve chegou gerando expectativa entre os PC-gamers, mas a principal conversa é o preço e os 8 GB de VRAM embarcados. A discussão não é nova: GPUs com 8 GB de VRAM já incomodam há anos, especialmente com a RTX 4060 Ti, que saiu com 8 GB, e houve até uma versão de 16 GB a um preço bem maior, o que deixou parte dos fãs desconfiados. Dizem que, se existisse uma versão de 16 GB pelo mesmo valor da de 8 GB, o custo final poderia ser menos atraente para quem busca orçamento mais enxuto.
O ponto é que 8 GB pode não basta para rodar tudo em 2025 nos ajustes máximos, como Hogwarts Legacy e The Last of Us Part 1, ainda que alguns jogos se mantenham estáveis em configurações moderadas. Por outro lado, muitos títulos funcionam bem com 8 GB em resoluções menores. Há quem veja 8 GB como solução viável para setups mais baratos, mas não ideal para meio‑gama ou topo de linha, especialmente se a promessa é 4K60 com upscaling.
Se a Valve conseguir manter o Steam Machine acessível, 8 GB faz sentido; se cobrar mais de R$ 3.500, a relação custo‑benefício fica sob pressão. E você, prefere 8 GB de VRAM hoje ou aguarda uma opção com mais memória?
Valve tá botando tudo no mesmo ecossistema: não é só o Steam Deck agora. Vem aí o Steam Frame, um headset VR sem fio com Snapdragon 8 Gen 3, 16 GB de RAM, opções de 256 GB ou 1 TB, lentes pancake e 2160 x 2160 por olho — pesa 435 g e promete rastreamento inside-out com câmeras externas e rastreio ocular para foveated streaming. O módulo de cabeça é separado da alça que carrega bateria, alto-falantes e microSD. Tem slot frontal pra mods, mas passe de cor completa (passthrough color) não vem anunciado por enquanto. O controle do Frame é como um gamepad dividido: capacitivo, mais botões, alimentado por pilha AA.
O Steam Machine é uma caixinha pra sala, processador AMD Zen 4 de seis núcleos, 16 GB RAM, GPU semi-custom RDNA 3 com 28 CUs e 8 GB de VRAM, storage de 512 GB ou 2 TB, SteamOS e portas USB-C, HDMI 2.0 e DisplayPort. Segundo a Valve, fica bem acima do Steam Deck em desempenho. O novo Steam Controller tem dois sticks TMR contra drift, dois trackpads, giroscópio, 35+ horas de bateria e conexão via Bluetooth, USB-C ou um puck 2.4 GHz que também carrega e emparelha até quatro controles. Tudo sem preço definido e com janela de lançamento para 2026, disponível nas mesmas regiões do Steam Deck. Qual desses você pegaria primeiro?
A Valve montou uma Steam Machine pensada pra sala de estar: compacta, com SteamOS e Proton no núcleo, vendida pela própria Valve e sem saída fácil pra Windows. A ideia é reaplicar o que funcionou no Steam Deck — rodar jogos do Windows no Linux sem dor — num formato que funcione na TV, mas que também caiba numa mesa com teclado e mouse. Eles querem que essa máquina seja base pra outros: mods, fabricantes e players DIY podem usar o mesmo ecossistema. Há limitações ainda — suporte a drivers pra GPUs Nvidia e Intel não está no mesmo nível do que a Valve tem pra AMD — mas o plano é expandir isso. No mercado já existem mini PCs potentes, NUCs e alternativas que fazem parte desse cenário; o diferencial real aqui é o sistema e a conveniência. O que me pegou foi a visão: mostrar que SteamOS pode ser opção viável pra quem quer fugir do Windows ou montar uma máquina pequena pro sofá. Não é uma promessa de mudar tudo, é um teste prático que pode abrir espaço pra outras empresas e builds customizados. Vai trocar seu PC de mesa pela ideia de uma Steam Machine na sala?