Uma ilha amaldiçoada, cultos bizarros e armas novas: Wicked Isle é a melhor desculpa pra voltar pro mundo insano de Atomfall
- Publicado em

Você achava que já tinha visto de tudo em Atomfall? Pois segura essa: Wicked Isle te leva pra Midsummer Island, uma ilha remota que parece ter saído de um pesadelo radioativo. Cultistas com tochas feitas de cabeças decepadas, piratas de mentira com armas de verdade e monstros que vieram direto do fundo de algum lago envenenado.
A ambientação lembra aquelas histórias de terror rural britânico, com ruínas antigas, florestas fechadas e uma neblina constante que faz qualquer jogador ficar tenso mesmo sem nada acontecendo. E o pior (ou melhor) é que quase sempre tem alguma coisa acontecendo.
Essa ilha não é só enfeite. Ela é cheia de segredos, armadilhas e novos sistemas que exigem atenção total. Se você se distrair, vira adubo de planta mutante rapidinho.
Armas novas e pancadaria de respeito
Pra equilibrar a quantidade absurda de novos inimigos, a expansão também traz um monte de armas novas. E aqui é onde Wicked Isle brilha. O blunderbuss, por exemplo, é uma espingarda antiga com um recuo monstro, mas que explode tudo de perto. Já o bastão do apicultor é basicamente um cajado de mago pra quem quer misturar dano e efeitos estranhos. E ainda tem o cutelo, ideal pra quem curte resolver as tretas no corpo a corpo.
Mas não é só no armamento que o jogo melhora. Tem habilidades novas que mudam sua forma de interagir com o cenário, como usar radiação a seu favor ou controlar certos elementos ambientais pra se proteger — ou causar o caos.
História nova com impacto real
A gente achou que Wicked Isle seria só mais uma aventura paralela, daquelas pra passar o tempo. Mas não. O que acontece nessa ilha tem peso de verdade na história principal. Dependendo das escolhas que você fizer por lá, dá pra desbloquear finais diferentes e caminhos inéditos na campanha original.
Isso dá uma sensação muito maior de importância. Você não está ali só pra explorar um mapa novo, mas pra descobrir um pedaço crucial do universo de Atomfall.
A narrativa mantém aquele estilo direto, mas com aquele tempero sombrio e irônico que já virou marca registrada do jogo. Tem momentos bem esquisitos — como conversar com um culto inteiro que acredita em “espíritos do urânio” — e outros que são puramente tensos.
É tipo S.T.A.L.K.E.R., mas com identidade própria
Dá pra comparar fácil Wicked Isle com alguns momentos de S.T.A.L.K.E.R. — principalmente a vibe de isolamento, radiação e emboscadas brutais. Mas o jogo não tenta copiar. Ele tem sua própria pegada, mais voltada pro terror britânico, quase folclórico.
Se em S.T.A.L.K.E.R. o medo vem da ciência e do militarismo, aqui ele vem da superstição e do delírio coletivo. E isso funciona muito bem. Misturar arma de pólvora com cultista druida e radiação nuclear não parece que daria certo, mas dá.
A expansão vale a pena?
Com certeza. Wicked Isle é uma expansão que realmente entrega. Tem conteúdo, tem história relevante, tem ambientação de primeira e traz mecânicas que renovam o gameplay sem mudar a essência de Atomfall. Se você já curtiu o jogo base, essa ilha maldita vai te prender por horas — e talvez até te deixar pensando nas consequências de tudo que viu por lá.
Não é perfeito — a performance na ilha ainda tem uns soluços, e a IA de alguns inimigos podia ser mais afiada — mas no geral, é um baita conteúdo extra.
Comente!

Sou o Leo, geralmente jogo com o nick blade95. Sou apaixonado por jogos de FPS e amo montar PC Gamer! Aqui no Steamaníacos cuido de tudo sobre Hardware, review, preview, testes e novidades para o nosso mundo gamer!