A.I.L.A: o playtest de terror que não sabe onde parar
A.I.L.A coloca você como testador de um novo sistema de IA em um futuro cheio de tecnologia imersiva, e a “brincadeira” é simples: a máquina quer descobrir até onde vai o seu medo. Cada sessão é um cenário de terror diferente, criado pela própria A.I.L.A com base nos seus relatos, fobias e feedback. A linha entre jogo e realidade começa a borrar rápido, e o papel de QA vira algo bem mais próximo de cobaia em laboratório do que de jogador confortável em frente ao monitor.
A própria página já mostra o tipo de coisa que te espera: fugir de uma seita ritualística, resolver enigmas em cenas cheias de sangue e encarar combate corpo a corpo contra mortos-vivos medievais. Tudo em primeira pessoa, com pegada de survival horror, terror psicológico e momentos mais voltados para ação, variando o ritmo em vez de ficar preso a um único estilo. Vários finais e marcação de “você decide” indicam que as escolhas durante os testes não são só cosméticas, e que A.I.L.A presta atenção em como você reage a cada situação.
Por baixo dessa tortura interativa está um pacote bem moderno: Unreal Engine 5, Lumen, MetaHuman e foco em visual hiper-realista, puxando para um clima cinematográfico pesado, com cenários que vão do futurista ao medieval sem perder a coerência dentro da simulação da IA. É um jogo pensado para um jogador só, com conquistas, save na nuvem, suporte completo a português do Brasil e aquele combo de terror atmosférico com tecnologia em destaque. Você encararia ser o primeiro testador oficial de uma IA que literalmente vive de transformar seus medos em cenário jogável?