Into The Grid: deckbuilder de hacker em colapso digital
Into The Grid propõe aquele casamento bem explícito de deckbuilder roguelike com RPG de mesa em clima cyberpunk. As batalhas são inteiras em cartas, mas a exploração de mapa é quase de wargame: cada nó, cada rota e cada recurso exigem cálculo frio. O Grid é essa paisagem digital infinita onde toda informação vive, cheia de recompensa obscena e ameaça constante, e o jogo te força o tempo todo a decidir se avança, recua, desvia, pega o bônus pequeno agora ou segura a aposta para um prêmio maior depois.
O sistema de recursos gira em torno de um conceito próprio: toda carta tem seu efeito e, ao mesmo tempo, gera VIM, uma Memória Virtual que impede mãos “mortas”. Essa VIM alimenta os Comandos, habilidades desbloqueáveis que funcionam como macro de poder bruto, virando completamente o rumo de um combate quando encaixadas na hora certa. O Repo é seu arsenal vivo: novos programas entram, os fracos são descartados, sinergias estranhas aparecem e o baralho vai se concentrando em poucas linhas de ataque bem específicas.
Como hacker, seu Console é tratado quase como corpo extra: você destrava mods, vantagens de hardware e opções que mudam a forma de abordar cada run. O plano é ter quatro personagens jogáveis, cada um com mecânicas e narrativa próprias, expandindo o Grid em direções diferentes conforme o acesso antecipado evolui; você se anima em quebrar essa rede carta por carta ou prefere deixar as corporações mandando no ciberespaço?