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A atualização pequena de Deadlock mudou como os troopers funcionam. Antes metade das almas era recolhida automaticamente e a outra metade precisava ser abatida no ar. Agora a primeira parte também cai no chão e precisa ser coletada andando perto delas. As almas caídas ficam translúcidas para o inimigo e não podem ser negadas, mas isso deve gerar mais brigas na lane e forçar heróis que gostavam de farmar de longe a se aproximarem.
O trooper de cura deixou de curar automaticamente: se for morto por inimigos, ele solta um kit médico que recupera 10% da vida faltante dos aliados próximos. Quase todo herói recebeu ajustes, a maioria numérica, mas alguns mudaram bastante — por exemplo, o ultimate do Miragem agora permite levá-lo até objetivos aliados. No fim, as mudanças tornam as lanes mais disputadas e facilitam manter renda mesmo chegando tarde no final do jogo. Você acha que isso deixa Deadlock mais divertido ou só mais caótico?
A Arrakis está mais perto: a Funcom liberou um Teste Gratuito de Dune: Awakening por tempo limitado, e o jogo está com 25% de desconto. O teste oferece até 10 horas de jogo gratuitas e fica disponível até 27 de novembro. Ao contrário do Teste Gratuito anterior, agora você pode escolher o servidor de qualquer Mundo e jogar ao lado de quem já tem o jogo. Todo o progresso feito no teste é mantido caso você decida comprar o jogo. O desconto de 25% vale até 1º de dezembro.
O mapa de Hagga Basin é grande e convida a explorar em busca da especiaria e dos Fremen. Desde o lançamento, a desenvolvedora adicionou muitas novidades: histórias novas, itens e contratos, melhorias no combate, eventos e mais variedades de atividades. Também houve trabalho na estabilidade e no desempenho, para deixar a experiência mais fluida. Essas mudanças deixam a exploração e os combates mais dinâmicos e reduzem quedas e travamentos. A equipe promete trazer ainda mais conteúdo e ajustes nos próximos meses.
Se estiver curioso, aproveite as 10 horas gratuitas para testar missões, combate e a exploração em Hagga Basin. Jogue no servidor que preferir, veja como ficou o progresso e decida se quer continuar com o desconto. Fique atento ao tempo do teste e planeje o que quer experimentar nessas horas. Vai encarar Arrakis e a especiaria?
A Microsoft está liberando o Xbox Full Screen Experience (FSE) para mais formatos do Windows 11, como laptops, desktops e tablets, em versão preview. A interface, criada originalmente para os handhelds da Asus, como o ROG Xbox Ally e o ROG Xbox Ally X, funciona como uma área de trabalho virtual separada e foca em navegação por controle, trazendo uma experiência mais parecida com a de um console. Para testar, é preciso estar no Windows Insider Preview Build 26220.7271; ative com Win + F11 e, depois, passe o cursor sobre o ícone do Task View na barra de tarefas ou pressione Win + Tab e escolha Xbox full screen experience.
A liberação é gradual e nem todos recebem o recurso de imediato. Há relatos de tentativas com ferramentas como ViVeTool para forçar a instalação em outros handhelds, como o Legion Go S da Lenovo, mas muitos testes mostraram problemas no mapeamento dos controles. A MSI afirma que seus aparelhos Claw têm suporte oficial, então nesses modelos a experiência tende a ser mais estável.
No PC de mesa, a utilidade é discutível: serve bem para ligar um laptop à TV e jogar no sofá com controle, mas quem joga no desktop com mouse pode preferir ficar no ambiente normal do Windows. Ainda assim, a novidade mostra que a Microsoft quer aproximar o Windows de uma experiência mais parecida com a de um console e seguir rumo a interfaces pensadas para jogos. Você testaria o Xbox Full Screen Experience no seu PC ou handheld?
O mod Real Multiple Protagonists traz para Grand Theft Auto: San Andreas um sistema de troca de protagonistas em tempo real, inspirado no que existe em Grand Theft Auto V. Ele permite alternar entre personagens no modo livre ao recriar uma função já presente no código original do jogo, mas nunca usada. O mod não inclui missões: funciona apenas em exploração livre.
O autor, Kaizo, reimplementou comportamentos, câmera e interface; o maior desafio foi a transição da câmera e a roda de seleção. Como não há código de missão, o sistema fica restrito ao modo livre. A limitação da distância de renderização do jogo afeta a troca aérea, mas combinar o mod com ajustes que aumentam essa distância melhora a sensação. A recepção tem sido positiva e mostra como a comunidade mantém jogos antigos vivos e explora o potencial de títulos da Rockstar. Você gostaria de ver esse sistema em outros jogos da franquia?
Depois de 13 anos cavando no deserto do desenvolvimento, TimeSplitters Rewind finalmente foi lançado. A equipe por trás do mod, a Pantheonyx, publicou uma versão em acesso antecipado que já pode ser baixada. Rewind funciona como um remake, uma compilação e um sucessor espiritual dos três primeiros TimeSplitters, reunindo mapas, modos e parte do conteúdo de história da trilogia original.
Esta versão inicial foca em uma seleção do conteúdo prometido: 28 mapas, 91 personagens, 41 armas e multiplayer competitivo para 10 jogadores, com 20 modos de arcade. Também inclui a campanha completa de TimeSplitters 1 com modo cooperativo. O site do mod afirma que é um dos maiores projetos de conteúdo gratuito já feitos. O trailer publicado pela equipe avisa que há muito conteúdo e que o jogo pode apresentar bugs nesta fase.
O desenvolvimento foi turbulento. A Crytek chegou a autorizar o uso da CryEngine no começo, e a equipe também testou a Unreal Engine 4 e usou o Unreal Tournament como base, mas esse build acabou sendo descartado por violar regras de uso da Epic. O projeto ganhou força em 2020, quando um vídeo interno trouxe mais colaboradores e o time cresceu rapidamente. Resta ver se a reformulação técnica vai tirar as teias de aranha e mostrar o que tornou os jogos originais tão queridos. Você vai baixar e testar o Rewind e contar o que achou?
O produtor criativo Katsura Hashino, da Atlus, e o diretor de arte Shigenori Soejima falaram na conferência G-Star 2025 sobre como a arte e a estrutura de um jogo viram lembrança no jogador. A palestra mostrou como imagens, cenário e ritmo de cenas podem marcar a memória mais que só a história.
Hashino classificou os JRPGs em três eras. JRPG 1.0 reúne os clássicos, como Final Fantasy, Shin Megami Tensei e Persona. JRPG 2.0 é o formato atual, com jogabilidade mais responsiva e acabamento técnico melhor. Essa divisão ajuda a entender como o gênero evoluiu.
Ele quer ajudar a criar o JRPG 3.0, uma etapa que ainda não está definida, mas que promete mudar a estrutura e a apresentação dos jogos. A ideia é dar uma dimensão maior às experiências, misturando arte, sistema e narrativa de forma nova. Não houve anúncios com detalhes; foi mais uma visão do caminho que Hashino imagina.
Também foi comentado o impacto da cultura coreana e de como o entretenimento hoje circula globalmente. Desenvolvedores de vários países têm feito ‘cartas de amor’ ao JRPG, pegando referências e inovando — exemplos recentes incluem Metaphor: ReFantazio e Clair Obscur: Expedition 33. Vai ser interessante ver como essas influências vão se juntar no JRPG 3.0. O que você espera ver na próxima geração de JRPGs?
Erika Ishii, atriz de voz, apareceu em pelo menos quatro videogames em 2025, incluindo Ghost of Yotei. Ghost of Yotei esteve na disputa de Jogo do Ano nos Golden Joystick Awards, e Ishii também foi indicada a Melhor Performance por sua atuação no jogo. Ela segue sendo uma voz conhecida no meio, com trabalhos em várias produções este ano.
No tapete vermelho, quando perguntaram qual jogo merecia o prêmio máximo, Ishii não teve dúvidas. Pegou o microfone e gritou ‘Blue Prince!’, batendo no peito pela experiência. Ela explicou com entusiasmo que ainda encontra segredos no jogo, mesmo meses após o lançamento, e que isso a faz voltar sempre.
O criador Tonda Ros, da Dogubomb, já disse que Blue Prince tem mistérios não resolvidos mais de seis meses depois do lançamento, o que alimenta a comunidade de jogadores. Ishii elogiou também Clair Obscur: Expedition 33, mas deixou claro que, para ela, Blue Prince é o jogo do ano.
Na cerimônia, Clair Obscur: Expedition 33 acabou levando o prêmio principal, mas Blue Prince saiu com o título de Melhor Jogo Indie. Ghost of Yotei ganhou Melhor Design de Áudio e Jogo de Console do Ano. Nas redes sociais, Ishii reafirmou que mantém sua opinião sobre Blue Prince.
E você, já jogou Blue Prince? Vai voltar para tentar descobrir mais segredos?
Existe alguma empresa de jogos que gere tanto mistério quanto a Valve? A empresa é conhecida por ser fechada, e isso alimenta rumores sobre Half-Life 3 e outros mistérios. Ao mesmo tempo, a Steam continua sendo a base do mercado de jogos para PC.
Uma firma de pesquisa publicou estimativas de que a Steam gerou 16.2 bilhões de dólares em receita em 2025. Desse total, a Valve teria ficado com mais de 4 bilhões. A Valve costuma cobrar cerca de 30% nas vendas pela Steam, com taxas menores para produtos que ultrapassam 10 milhões em vendas. Além disso, a empresa fica com 100% da receita de seus próprios jogos, como CS2 e Dota 2.
Usando um número aproximado de 350 funcionários, um cálculo simples aponta para cerca de mais de 11 milhões gerados por funcionário só pela Steam. Esse valor é impressionante e mostra como a plataforma pode ser rentável mesmo sem divulgação pública dos números. A Valve se mantém discreta, então esses cálculos são estimativas e podem variar.
Se as estimativas estiverem perto da realidade, não surpreende que o CEO Gabe Newell possua tanto patrimônio (e iates!). Ainda assim, seria útil que a Valve abrisse mais seus dados. O que você acha: a empresa deveria divulgar mais detalhes financeiros?
O emulador do PlayStation 4, o ShadPS4, chegou à versão 0.12.6 e trouxe ganhos expressivos para quem quer jogar Bloodborne no PC. A configuração ainda pede cuidado e ajustes manuais, mas o salto de desempenho torna o esforço compensador em comparação ao estado inicial, quando o jogo só rodava com muitos erros. Existem guias completos que ajudam a instalar o emulador e aplicar as correções necessárias.
Um vídeo comparativo mostrou o antes e o depois em um PC com o processador Intel Core i5-13500 e a placa GeForce RTX 3060 Ti, rodando em 1440p com o framerate desbloqueado. O desempenho ficou mais estável e a média de quadros por segundo chegou a mais que dobrar em várias cenas, fugindo das quedas para valores muito baixos. Isso deixa o jogo bem mais jogável para quem tem hardware moderado.
Outro teste com o Steam Deck OLED avaliou os modos portátil e dock. No portátil o desempenho varia mais, mas chega perto de 60 fps com quedas para cerca de 40 em encontros maiores. No dock, o jogo roda travado a 30 fps, o que é jogável e às vezes mais suave por conta do pacing irregular do jogo. Ainda são recomendadas correções de estabilidade, como o mod Vertex Explosion Fix. Você vai tentar rodar Bloodborne no seu PC ou no Steam Deck?
A versão ressuscitada de The Crew, mantida por fãs no projeto The Crew Unlimited, quase morreu de novo por causa de um bug de data. A equipe descobriu que, se a data do PC estiver configurada para depois de junho de 2029, o jogo simplesmente para de funcionar. O problema apareceu logo depois do relançamento do projeto em setembro.
No começo, a equipe pensou que fosse um problema no servidor, mas descobriram que o erro está no cliente do jogo. Eles investigaram e apontaram duas possibilidades: o sistema de calendário do Summit, adicionado no Wild Run, ou o sistema de missões diárias de Crate, do Calling All Units. Mesmo sem referência a 2029 no código, o Summit é o suspeito mais provável.
Sem poder consertar o cliente por agora, a equipe aplicou uma solução no servidor do The Crew Unlimited para evitar a nova parada. Chamaram a correção de Y29K em alusão ao bug do milênio. A correção também corrige casos em que carros de polícia eram tratados como carros comuns ao pegar kits iniciais e melhora a lógica de recompensas de caixas. O caso mostra como The Crew virou um símbolo contra encerramentos de jogos, tema que já chegou ao parlamento britânico e a discussões na União Europeia. Vai voltar a jogar o The Crew Unlimited ou acompanhar o projeto?
Trocar de arma, recarregar, curar e escalar levam muito tempo em Arc Raiders. Isso fica claro quando você precisa carregar caixas dos Depósitos de Campo: é preciso caminhar devagar, sem poder usar arma. O problema piora em mapas como Stella Montis, onde portas trancadas exigem que você transporte uma célula de energia por áreas perigosas. Eu tanto evito Depósitos de Campo que raramente tento abrir um, mesmo quando pode ter itens bons.
Depois de mais de 50 horas jogando, descobri algo inesperado: correr de costas com o objeto nas mãos é mais rápido. Sim, virar-se e sprintar de costas com uma caixa de campo ou uma célula de energia faz você se mover mais rápido do que ao correr para frente. Um vídeo comparativo mostrou a diferença e é surpreendente — você realmente cruza o mapa mais rápido correndo de costas.
Funciona porque o jogo permite sprintar para trás segurando a tecla de corrida, então aumentar a estamina continua sendo útil. Mesmo assim, essa técnica tem custo: você não vê por onde vai. Use apenas em linhas retas ou quando tiver cobertura de um amigo. Em combates abertos ou áreas cheias de inimigos, é melhor não arriscar.
Minha dica prática: pratique em lugares seguros, maximize estamina com as habilidades certas e peça para um parceiro vigiar sua retaguarda. Menos tempo segurando uma caixa e mais tempo com a arma pode virar partidas. Vai testar essa técnica na sua próxima partida?