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Arquivos: Drops

Outer Worlds 2
Baldur’s Gate

Brandon Adler, diretor de The Outer Worlds 2, acredita que jogos como Baldur’s Gate 3 estão ajudando o gênero RPG a reencontrar suas raízes. Em entrevista ao GamesRadar+, ele criticou a tendência moderna de tornar todos os estilos de jogo “viáveis”, o que, segundo ele, tira o peso das escolhas do jogador. Para Adler, decisões realmente significativas precisam ter consequências — boas ou ruins — e isso é algo que o sucesso da Larian conseguiu resgatar. Ele comentou que assistir jogadores criarem builds ruins em The Outer Worlds 2 é parte da diversão, já que o desafio faz parte da experiência. O diretor também reclamou do uso excessivo de marcadores de objetivo, que desestimula o jogador a prestar atenção nas falas dos NPCs e a pensar sobre o mundo do jogo. Adler vê um retorno aos RPGs que exigem envolvimento e reflexão, e acredita que o público está pronto para isso, especialmente com o crescimento da popularidade de Dungeons & Dragons e do RPG de mesa impulsionado por programas como Critical Role e Dimension 20.

Diablo

Diablo 4 está prestes a mudar de novo. Três anos após o lançamento, o jogo da Blizzard entra em sua segunda grande reformulação, com a próxima temporada trazendo alterações profundas no comportamento dos monstros e no sistema de personalização de equipamentos. Em entrevista ao streamer Raxxanterax, o diretor associado Zaven Haroutunian explicou que o objetivo não é refazer tudo por refazer, mas revisar o que não contribui para a experiência do jogador. Ele destacou que os tipos de monstros estavam praticamente intocados desde o lançamento e precisavam ser atualizados antes da introdução da Tower, uma nova masmorra com placar de líderes que recompensa quem enfrenta inimigos mais fortes. Haroutunian disse que deixar sistemas “velhos e esquecidos” é um peso para o time, e que o ideal é atualizá-los ou removê-los. Ainda assim, ele reconheceu o risco de mudar demais e fazer o público sentir que precisa reaprender o jogo a cada temporada. A Blizzard promete revelar mais sobre as próximas expansões em breve, encerrando o plano de atualizações de 2025.

XCOM2
Civilization

A Firaxis abriu uma nova promoção no Steam e trouxe um dos maiores descontos já vistos para XCOM 2: o jogo está com 90% de desconto, sainda por apenas 8 reais, mas só até segunda feira (Dia 10). A oferta faz parte de uma liquidação que vai até 17 de novembro, às 12h (horário de Brasília), e inclui vários clássicos do estúdio. Marvel’s Midnight Suns está com 85% de desconto (R$45) — ótima chance de entender por que foi quase o jogo do ano de 2022. Civilization 7 também entrou na lista com 35% off (R$ 228), acompanhado do DLC Tides of Power Collection, gratuito até 5 de janeiro. Já Civ 6 e Civ 5 estão com 90% e 67% de desconto, respectivamente, e até as versões antigas, como Civ 4 Complete Edition e Sid Meier’s Pirates!, estão com promoções de até 80%. É o momento perfeito para reforçar sua coleção antes da tradicional Steam Winter Sale, que chega em dezembro. Veja todas as ofertas da Firaxis no Steam.

Steam Deck Download
PC Portátil

A Valve finalmente atendeu a um pedido antigo dos donos do Steam Deck: agora o portátil pode baixar jogos mesmo com a tela desligada. A novidade já está disponível na versão beta do sistema e vem ativada por padrão quando o aparelho está conectado à energia. Nesse modo, o Steam Deck conclui todos os downloads pendentes e depois entra automaticamente em modo de repouso. Também é possível usar a função apenas com a bateria, ativando-a em Configurações > Energia. Ao pressionar o botão de energia durante um download, o usuário pode escolher continuar baixando com a tela apagada, economizando bateria e desgaste do display. Se a carga cair abaixo de 20%, o sistema entra em suspensão para evitar falhas ou corrupção de dados. É uma melhoria simples, mas prática — especialmente para quem costuma baixar jogos enormes, como Baldur’s Gate 3, e quer deixar o Steam Deck fazendo o trabalho em silêncio. A atualização deve chegar à versão estável do SteamOS nas próximas semanas.

Dispatch
Dispatch

Depois do fim conturbado da Telltale Games, parecia que o estilo de aventuras episódicas com escolhas e consequências tinha morrido. Mas Dispatch, criado pelo estúdio Adhoc — formado por ex-funcionários da Telltale —, provou o contrário ao vender mais de um milhão de cópias em apenas 10 dias. O jogo tem seis episódios, todos já lançados. Entre os desenvolvedores está Pierre Shorette, roteirista de clássicos como The Wolf Among Us e Tales from the Borderlands. Em vez de repetir a velha fórmula, Dispatch mistura drama, humor e simulação: o jogador controla um funcionário que decide quais supervilões reformados serão enviados para missões — desde resgates até situações absurdas como tirar um gato da árvore. Com visual de série animada e roteiro afiado, o game tem conquistado até quem já cansou de histórias de super-heróis. Disponível no Steam, Dispatch mostra que o legado da Telltale ainda tem muita vida pela frente.

GTA 6
GTA

Dan Houser, cofundador da Rockstar e roteirista de GTA e Red Dead Redemption, explicou por que Grand Theft Auto sempre se passa em cidades inspiradas nos Estados Unidos. Em entrevista a Lex Fridman, ele disse que o universo de GTA é profundamente ligado à cultura americana — e que isso seria difícil de recriar em outro país. Segundo Houser, cidades como Nova York, Miami e Los Angeles oferecem o equilíbrio perfeito entre glamour, violência e exagero, algo essencial para a sátira e o caos que definem a franquia. Ele até lembrou de GTA: London 1969, um experimento lançado em 1999, mas afirmou que um jogo completo fora dos EUA nunca foi realmente considerado. Para ele, GTA precisa de armas, personagens absurdos e o pano de fundo da cultura pop americana para funcionar. É esse cenário, disse Houser, que torna a série única — um espelho distorcido dos excessos dos EUA. Enquanto isso, GTA 6 segue previsto para 26 de maio no console, ainda sem data confirmada para PC.

ram preco subindo
Hardware

Os preços de memória DDR5 estão explodindo. Segundo a Trendforce, os valores no mercado dos Estados Unidos subiram 30% só na última semana e 170% no último ano. No varejo, kits populares praticamente dobraram desde agosto. Aqui no Brasil, os preços estão começando a subir, com alguns modelos de memória já subindo mais de 30% desde o mês passado, como essa de 32GB da OxyBR que era encontrada por menos de R$ 800 e já passa dos R$ 1.000. E isso é só o começo: como os fabricantes compraram chips mais baratos meses atrás, os preços atuais ainda não refletem o aumento total. A previsão? Vai ficar mais caro. Especialistas falam até em uma “apocalipse de preços” que pode durar anos, impulsionada pela demanda da IA. Sim, aquela foto que você pediu para IA melhorar é a grande vilã. As empresas de IA estão com alta demanda de memória RAM e já saiu boatos de fabricantes segurando o estoque de peças, só aguardando o preço subir ainda mais. Se você está pensando em fazer upgrade, a dica é clara: compre agora, ou tente aproveitar o 11/11, Black Friday e Cyber Monday, porque os valores devem continuar subindo.

IA
IA

Um projeto de lei nos EUA, apoiado pelos dois grupos políticos, quer exigir que empresas listadas na bolsa e órgãos públicos informem ao Departamento do Trabalho quantos funcionários foram demitidos por causa da automação com IA, além de quantos foram contratados ou requalificados para lidar com a tecnologia. O texto foi apresentado pelos senadores Mark Warner (Democrata) e Josh Hawley (Republicano), que defendem a ideia de que boas políticas começam com dados sólidos. A medida vem em meio a um clima de tensão sobre o futuro do trabalho: enquanto Sam Altman, da OpenAI, prevê o fim de funções como suporte ao cliente, Jensen Huang, da Nvidia, aposta em um crescimento das profissões manuais, como eletricistas e encanadores. No entanto, cortes recentes na Amazon — 14 mil cargos corporativos — mostram que o mercado está longe de um equilíbrio. Com bilhões sendo investidos em IA, o projeto tenta garantir que os trabalhadores não fiquem totalmente à margem dessa revolução.

#IA
Assassins Creed Shadows
Assassin's Creed

Quando Assassin’s Creed: Shadows foi anunciado com Yasuke, o lendário samurai negro, uma parte barulhenta da internet surtou. Muita gritaria sobre “lacração” e “história deturpada”, mas, no fim, nada aconteceu: o jogo vendeu bem, os jogadores curtiram a exploração e o mundo aberto seguiu girando. A virada veio quando a Ubisoft decidiu parar de tentar acalmar os trolls e simplesmente ignorá-los. Em um vídeo interno obtido pelo GameFile, o CEO Yves Guillemot contou que a empresa percebeu que discutir não levava a nada e resolveu focar em quem realmente gosta da franquia. O estúdio adiou o lançamento para polir o jogo e reforçar a identidade da série — “mais capuz, mais furtividade, mais salto da fé, mais lore”, nas palavras dele. O plano funcionou: a conversa mudou e os fãs voltaram a apoiar. Ainda assim, há um ar de cinismo — especialmente depois do cancelamento de um projeto ambientado na Guerra Civil Americana contra a Ku Klux Klan. No fim, Ubisoft aprendeu que o melhor jeito de vencer trolls é deixá-los gritar no vazio.

Niko Bellic GTA
GTA

Dan Houser, cofundador da Rockstar e um dos nomes por trás de Red Dead Redemption e GTA 4, revelou que queria matar Niko Bellic no final de Grand Theft Auto 4. A ideia era repetir o impacto emocional que veio depois com a morte de John Marston em Red Dead Redemption, mas a equipe acabou desistindo porque a estrutura do jogo não permitiria continuar de forma coerente após a morte do protagonista. Segundo Houser, o estúdio ainda não tinha confiança suficiente para fazer algo tão ousado em 2008, já que GTA 4 foi o primeiro grande passo da Rockstar em contar histórias mais sérias e cinematográficas. Só depois do sucesso narrativo de Niko é que o estúdio teve coragem para finalizar Red Dead Redemption de forma tão brutal. Houser comentou que a decisão gerou revolta na época, mas também consolidou a reputação da Rockstar como uma desenvolvedora disposta a arriscar.

FLP02
Gabinetes

A SilverStone decidiu brincar com a nostalgia e lançou o SST-FLP02, um gabinete full tower que parece ter saído direto de um quarto gamer dos anos 90. Custando US$ 240 (cerca de R$ 1.300), ele é praticamente uma réplica dos PCs bege da época, com direito a botão vermelho de energia, chave física de bloqueio e até o lendário botão Turbo — que, agora, serve para colocar as ventoinhas no máximo. Por dentro, ele é moderno: suporta radiador de 360 mm, placas de vídeo de até 386 mm e vem com três fans instaladas. Na frente, há espaço para três baias de 5,25″, perfeitas para quem sente falta de drives ópticos ou quer encher o PC de HDs. O visual é puro retrô: linhas quadradas, cor bege e cara de “PC do tiozão”. É um gabinete caro e de nicho, mas feito pra quem quer reviver a vibe das máquinas antigas e montar um PC que parece ter viajado no tempo direto de 1993.