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Pesquisadores criam técnica para empilhar transistores e manter viva a Lei de Moore

Arte de um processador queimando

Cientistas da Universidade King Abdullah de Ciência e Tecnologia (KAUST), na Arábia Saudita, podem ter dado um novo fôlego à famosa Lei de Moore — a ideia de que o número de transistores em um chip dobra a cada dois anos. Em vez de reduzir ainda mais o tamanho dos componentes, o time desenvolveu uma forma de empilhar transistores individuais em até seis camadas, criando portas lógicas e inversores funcionais. O estudo, publicado na revista Nature Electronics, mostra um design com 41 camadas de metais, materiais orgânicos e semicondutores, um feito inédito em complexidade. O desafio está na precisão: qualquer irregularidade de poucos nanômetros pode comprometer o desempenho. Apesar de os transistores usados suportarem temperaturas de apenas 50 °C — o que os torna inviáveis para CPUs e GPUs potentes —, eles podem ser aplicados em dispositivos de baixo consumo, como wearables e aparelhos IoT. Se a técnica evoluir para produção em larga escala, o futuro da miniaturização pode deixar de ser “para os lados” e começar a crescer “para cima”.

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