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Shadow Sacrament: The Roots of Evil e o mosteiro que não quer te deixar sair vivo

Em Shadow Sacrament: The Roots of Evil você joga como um detetive do século XIX, quebrado por uma perda recente, enviado para investigar um crime grotesco em um mosteiro isolado. Nada de cidade viva ou mundo aberto cheio de distração: aqui é corredor escuro, porta pesada e silêncio que parece carregar coisa errada. Cada pista encontrada empurra a história pra frente e cutuca o passado do protagonista ao mesmo tempo, deixando claro que ele está fugindo tanto dos monstros quanto da própria cabeça.

A parte “jogo” gira em torno de investigação, quebra-cabeças e combate tenso. Você vasculha cada canto atrás de itens importantes, decifra códigos, usa ferramentas do jeito certo e administra recurso curto o tempo todo. Quando as criaturas aparecem, não é só apertar botão: o texto fala em combate estratégico, uso de um arsenal variado e decisões que podem significar sair vivo ou virar mais um corpo perdido na escuridão do mosteiro. Errar custa caro, e o jogo faz questão de lembrar isso a cada encontro.

Visualmente, o foco é em pixel art feita à mão, com animação quadro a quadro e clima bem pesado, puxando para horror mais psicológico e ritualístico. A promessa é de narrativa forte, puzzles exigentes e terror constante, sem apelar para susto fácil barato. E sim, o jogo já vem com interface, áudio e legendas em português do Brasil, então dá pra sentir a história inteira sem malabarismo de idioma. Você teria coragem de encarar esse mosteiro à noite com fone no máximo ou deixaria Shadow Sacrament escondido na wishlist por um bom tempo?

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