A Steam Machine da Valve chegou gerando expectativa entre os PC-gamers, mas a principal conversa é o preço e os 8 GB de VRAM embarcados. A discussão não é nova: GPUs com 8 GB de VRAM já incomodam há anos, especialmente com a RTX 4060 Ti, que saiu com 8 GB, e houve até uma versão de 16 GB a um preço bem maior, o que deixou parte dos fãs desconfiados. Dizem que, se existisse uma versão de 16 GB pelo mesmo valor da de 8 GB, o custo final poderia ser menos atraente para quem busca orçamento mais enxuto.
O ponto é que 8 GB pode não basta para rodar tudo em 2025 nos ajustes máximos, como Hogwarts Legacy e The Last of Us Part 1, ainda que alguns jogos se mantenham estáveis em configurações moderadas. Por outro lado, muitos títulos funcionam bem com 8 GB em resoluções menores. Há quem veja 8 GB como solução viável para setups mais baratos, mas não ideal para meio‑gama ou topo de linha, especialmente se a promessa é 4K60 com upscaling.
Se a Valve conseguir manter o Steam Machine acessível, 8 GB faz sentido; se cobrar mais de R$ 3.500, a relação custo‑benefício fica sob pressão. E você, prefere 8 GB de VRAM hoje ou aguarda uma opção com mais memória?
Dispatch é um jogo de TV interativo da AdHoc Studio, que mistura comédia de escritório com super-heróis em oito episódios. A narrativa avança por escolhas que moldam quem fica e quem sai.
A história acompanha Robert Robertson, Mecha Man, que vira despachante de heróis após perder o traje. Você decide diálogos e ações que guiam cada episódio, com humor, romance e picantes momentos de HR.
O elenco traz nomes como Jacksepticeye e MoistCr1TiKal, entregando atuações sólidas. Mesmo o vilão que vira herói tem momentos marcantes, e o tom brinca com clichês, mostrando pessoas tentando encontrar seu lugar no mundo.
As batalhas aparecem como QTE bem cronometradas, com ritmo rápido e visual chamativo. Você controla shifts de despacho, gerencia heróis, upgrades e relações que afetam o que acontece depois.
Pode falhar em alguns momentos, porém personagens cativantes, humor afiado e o clima de equipe tornam Dispatch diferente. E você, quem é seu herói favorito da equipe?
Romance continua um assunto quente nos RPGs, mas agora chega uma proposta diferente: Rizz Dungeon: Skeleton Key to My Heart, um dungeon crawler em primeira pessoa anunciado hoje pela Snoozy Kazoo. O jogo não é exatamente um título de romance explícito, e a equipe por trás de Turnip Boy mantém o humor irreverente, mas o foco é romance com monstros. Você interpreta um ‘hopeless weakling flirt’ que tenta ‘rizzar’ monstros para que lutem ao seu lado, cuidando deles para ganhar confiança — o que dá uma vibe parecida com Pokémon, só que em um cenário de fantasia sombria e cômica.
A jogabilidade lembra clássicos como The Legend of Grimrock e Etrian Odyssey, com labirintos, combate de ritmo pausado e loot para garimpar. O trailer e a página da Steam já apresentam o conceito de forma divertida, e a ideia de ver monstros se abrindo para o jogador é uma virada de tom que pode dividir opiniões. Os fãs do humor de Turnip Boy devem se sentir em casa, mesmo com a proposta mais focada em romance. Você toparia esse encontro inusitado nos calabouços?
Arc Raiders: nerf em Security Breach reduz loot de caixas trancadas e estudo de reset de habilidades
Arc Raiders ganhou um balanceamento nesta manhã, alterando a rota de progressão mais popular: a habilidade Security Breach, desbloqueada no ramo Survival, que não entrega mais tanto loot nas caixas trancadas espalhadas pelos mapas.
Quem buscava esse caminho viu que as lockers eram a fonte mais confiável de itens roxos, equipamentos e blueprints. A nerf foi anunciada pela Embark como forma de evitar que esse local se tornasse a única forma de ganhar loot valioso.
Os recados oficiais dizem que, embora a mudança tenha sido necessária, o timing não foi o ideal e houve esquecimentos nos notes do patch. A equipe confirma que estuda uma forma mais simples de resetar habilidades, hoje feito pelo sistema de Expeditions.
Entre as melhorias do patch North Line estão a redução de latência de movimentação, correções em missões com múltiplos objetivos, ajustes em conquistas e menos atraso entre tiro e impacto, além de evitar quedas do terreno. Você vai testar outra build ou esperar o reset?
World of Warcraft entra na era Midnight, onde addons de combate perdem o poder de dar vantagem. Blizzard quer nivelar o jogo, tornando-o mais justo para novatos e veteranos.
Os mods mais populares simplesmente não funcionarão quando a expansão chegar, e a notícia gerou reações fortes: alguns desenvolvedores de addons anunciaram a saída, outros expressaram preocupações sobre as novas regras. Caçadores de raide profissionais não sabem como será seu trabalho no próximo ano, enquanto jogadores casuais temem que classes favoritas fiquem mais simples.
Em um post detalhado, o diretor Ion Hazzikostas explica por que isso acontece, o que muda e como a beta Midnight avança. Segundo Hazzikostas, Blizzard não projeta encontros para addons, mas precisa projetá-los ao redor deles nas últimas expansões. O problema era que chefes marcavam cinco jogadores com bombas e addons mostravam onde ir; Blizzard criou camadas extras para manter o desafio. A partir de agora, addons não devem oferecer vantagem competitiva; alterações de UI são permitidas, mas informações de mecânicas de chefe ficam em uma caixa preta.
Ainda não se espera o fim dos addons, mas a equipe quer evitar caça às sombras. A beta Midnight já está disponível para quem pré-encomendou, e é hora de testar o que funciona antes do lançamento. E você, está preparado para jogar sem aquela ajuda extra?
Eu curto jogos de estratégia, mas quando ficam cheios de números complicados a parada fica difícil. Age of Wonders 4 acerta o equilíbrio entre 4X e RPG tático por turno, mantendo a jogabilidade acessível sem perder a graça do reino. Você não comanda apenas uma nação: é um governante e uma cultura personalizáveis, colecionando artefatos, escolas de magia, habilidades e províncias enquanto explora o mundo.
As batalhas por turno são o coração do jogo, com tropas criadas por você e terreno que muda o jogo a cada combate. O jogo deixa você experimentar com raças variadas, desde anões clássicos até molemen sombrios, e cada partida se sente única.
O modo multiplayer funciona bem em coop ou versus, com jogabilidade assíncrona que funciona de boa para jogar entre mensagens no Discord e deixar a conversa rolar.
Agora chega o fim de semana grátis, que cai junto com o lançamento de uma DLC nova com tema vampírico, Thrones of Blood. E há também uma promoção com desconto de 50% no preço normal. Mesmo sem DLC, o base oferece muito para explorar e dominar.
Você vai testar Age of Wonders 4 nesse fim de semana e ver que reino dá para governar?
Passei mais de uma semana em Arc Raiders e o que rola é loot atrás de loot, muita zoeira entre a galera e uma galinha que parece mandar em tudo.
Os Arcs são a alma do jogo. Além de mirar nos alvos, dá pra subir neles: escala o lado dos Arcs menores, fica em equilíbrio na animação própria e fica por lá, ou derruba eles no chão com um golpe rápido e simples; a física deles entrega umas quedas meio bizarras que dão risos. É preciso prática, senão você se vê cercado de bots e fica sem saída.
Tem a conquista secreta Death from Above: você precisa montar em um Rocketeer e causar 50 de dano. Um jeito fácil é usar um Hornet drive para atordoar ele por alguns segundos e terminar o trampo. Aquele tempo de stun é perfeito para você subir e ficar de olho no alvo.
Outra ideia que apareceu é o snap hook: dá pra puxar Arcs do céu e esmagá-los no chão. Não é tão épico quanto andar neles, mas funciona bem, e pode salvar sua pele em uma troca rápida.
Se você curtiu ver alguém voando pelo Spaceport, como o Green Goblin, não fica triste — é só a gente explorando as possibilidades do jogo. Vai testar isso hoje?
Arc Raiders não é só loot e risco: é um shooter de saque que parece ter uma cultura menos hostil do que a gente espera. Dados de conquistas mostram que 42.3% dos jogadores já venceram o feito Unyielding: Knock out 10 raiders, enquanto o restante não chegou nem perto disso. E, ao mesmo tempo, mais da metade (57.7%) dos players de Steam é descrita como pacifista, o que indica que muitos só saem atirando quando é necessário para se defender.
Quem narra a história diz que já colocaram mais de 35 horas no jogo e que os ataques costumam acontecer por defesa própria, não por birra. A própria pessoa admite ter encontrado um ambiente quase tranquilão durante as partidas, o que reforça a ideia de que Arc Raiders está construindo uma cultura de jogo menos tóxica do que a média de shooters de saque.
Outro dado interessante: 81.3% dos jogadores já derrubaram um raider (Crossed the Threshold), enquanto 19% ainda não derrubaram ninguém desde o começo do jogo, quase duas semanas após o lançamento. E há também a curiosa tentativa de socialização com inimigos, pela conquista The Friends We Made Along The Way: Return to Speranza together with an encountered Raider, repetindo essa ideia de convivência entre estilos diferentes de jogo.
Você já encarou um saque com essa vibe pacífica ou ainda prefere o caos típico dos PvP. O que te prende mais em Arc Raiders?
Engrenagens enferrujadas são bem raras em Arc Raiders, e você precisa delas pra melhorar a bancada Gunsmith. Mesmo com várias fábricas, máquinas e veículos jogados por aí, as engrenagens continuam difíceis de achar. A boa notícia é que existe uma rota bem lucrativa por Buried City que costuma render dois, três ou até mais por corrida. A má é que não é rápida, porque você vai ter que invadir vários locais bem protegidos.
A rota leva a Warehouse, Marano Station e Parking Garage, no noroeste de Buried City. Essas áreas têm geradores e carros em abundância, então basta seguir de área em área abrindo portas e vasculhando tudo que aparece.
No Warehouse, dois geradores no lado leste costumam esconder várias engrenagens.
Em Marano Station, abra os capôs dos carros no estacionamento norte; há muitos carros pra vasculhar, e o loot da plataforma da estação costuma valer a pena.
No Parking Garage, saque os carros de cada andar e tome cuidado com o Bombardier que pode aparecer no topo ou na rua.
Um vídeo demonstra a rota logo abaixo.
Qual área você vai explorar primeiro na próxima jogatina?
Shuhei Yoshida, ex-chefe da Sony, diz que as grandes empresas deviam investir mais em projetos menores e experimentais para manter a criatividade acesa. Em entrevistas antes da G-Star, ele falou sobre como estúdios grandes podem apoiar desenvolvedores menores por meio de publicação, sem sufocar a visão criativa. Ele destacou que ninguém sabe com antecedência o que vai viralizar; nem as equipes de marketing conseguem prever, pois dependem de dados do passado e de ideias inéditas.
Nos exemplos atuais, Dave the Diver aparece como caso de sucesso que nasceu fora do script, com Nexon e Mintrocket mantendo uma linha bem hands-off durante o desenvolvimento. Yoshida acredita que essa liberdade é fundamental para a inovação.
Ele ainda observa que ninguém sabe qual tipo de jogo vai funcionar, e que a criatividade floresce melhor quando há confiança e colaboração entre grandes empresas e estúdios menores. Surpresas como Balatro, Schedule I, Palworld, Lethal Company e Peak mostram que o mercado ainda sabe surpreender sem depender só de dados velhos.
Se gigantes como Nexon ajudam dessa forma, o resultado pode ser mais Balatro, mais títulos diferentes chegando ao público. No fim, o modelo funciona quando a confiança substitui a intervenção. E aí, qual indie novo você acha que merece esse empurrão dos grandes?
Phasmophobia ganhou mais um mapa mínimo, mas densão: Nell’s Diner chegou pra acelerar o medo. O estúdio diz que ele é menor que o 6 Tanglewood Drive, porém bem mais compacto e cheio de cantos onde os sustos podem acontecer a qualquer momento, com uma boa variedade de objetos interativos para jogadores e fantasmas explorarem.
O mapa tem 13 salas, sendo 11 delas áreas viáveis para ações dos fantasmas. O salão do diner, a cozinha, o escritório do gerente e o walk-in freezer são apenas alguns dos cenários. Entre os objetos, destacam-se o jukebox iluminado e uma máquina de arcade que parecem perfeitos para uma assombração pegar impulso.
O patch também corrige bugs, como orbs de fantasmas atravessando paredes e crucifixos que caíam pelo mapa. Além disso, chega uma nova identificação: Moneybags, com cartão ID e badge para quem desbloqueia a conquista Break the Bank, servindo para ostentar o status de quem já mergulhou fundo na caçada.
Essa atualização empurra Phasmophobia cada vez mais perto do lançamento 1.0, com planos de aumentar realismo e imersão, incluindo rework completo de modelos de personagens e animações, além de possibilidade de jogo offline.
Vai encarar Nell’s Diner hoje?