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#Dave the Diver

Dave the Diver
Dave the Diver

In the Jungle é o novo DLC de Dave the Diver que muda bastante a fórmula do jogo. Ele leva Dave a uma vila na selva, à beira de um lago de água doce, e introduz o Bancho Grill — um restaurante que não serve sushi, mas novos pratos feitos com peixes de água doce.

A vila funciona em tempo real, sem divisão por manhã, tarde e noite. Você pode andar livremente, pescar, coletar frutas e minérios, conversar com moradores e completar missões para conquistar favores. Às vezes seus amigos, como Cobra, andam com você pela vila, e conforme os moradores se aproximam eles passam a visitar seu restaurante como clientes.

A exploração é mostrada em vista isométrica. Há inimigos novos, como piranhas, enguias elétricas e crocodilos, e Dave recebe a Arma da Selva, que pode lançar redes ou atuar como espingarda ou rifle. Existem minijogos novos, como derrubar cocos com um bastão e um desafio de guitarra no estilo Rock Band. Também surgem receitas novas e ingredientes locais.

O serviço no restaurante também muda: em vez de se mover só para frente e para trás no balcão, você pode andar em todas as direções para atender mesas. O DLC tem cerca de 10 horas de conteúdo e traz uma versão mais leve de vida em vila — lembra Stardew Valley em alguns pontos, mas é mais direto. Para quem curtia Dave, é um motivo forte para voltar ao jogo.

Cena de Stellar Blade
Dave the Diver

O ex-presidente da Sony, Shuhei Yoshida, diz que a confiança crescente entre desenvolvedores de games na Coreia deve muito a Stellar Blade. O lançamento do game pela Shift Up nos consoles no ano passado e a chegada ao PC no início de 2025 serviram como catalisadores para esse impulso, segundo Yoshida.

Ele elogiou a qualidade do jogo — modelagem, realismo, gráficos e ação — descrevendo-o como elegante, polido e divertido. Ao perceber o cuidado com o design dos personagens, ele disse que decidiu apresentar a obra a sua equipe, dizendo que era realmente notável.

Essa empolgação acabou levando a Sony a investir recursos humanos e financeiros em Stellar Blade, com a esperança de que o título inspire outros estúdios coreanos a buscar ambições maiores. A conversa ressaltou o papel das grandes empresas na semente de talentos locais, num momento em que jogos coreanos entram em espaços mais mainstream, como Lies of P e Dave the Diver.

Você acha que Stellar Blade pode abrir portas para mais lançamentos coreanos no mercado global?

Balatro

Shuhei Yoshida, ex-chefe da Sony, diz que as grandes empresas deviam investir mais em projetos menores e experimentais para manter a criatividade acesa. Em entrevistas antes da G-Star, ele falou sobre como estúdios grandes podem apoiar desenvolvedores menores por meio de publicação, sem sufocar a visão criativa. Ele destacou que ninguém sabe com antecedência o que vai viralizar; nem as equipes de marketing conseguem prever, pois dependem de dados do passado e de ideias inéditas.

Nos exemplos atuais, Dave the Diver aparece como caso de sucesso que nasceu fora do script, com Nexon e Mintrocket mantendo uma linha bem hands-off durante o desenvolvimento. Yoshida acredita que essa liberdade é fundamental para a inovação.

Ele ainda observa que ninguém sabe qual tipo de jogo vai funcionar, e que a criatividade floresce melhor quando há confiança e colaboração entre grandes empresas e estúdios menores. Surpresas como Balatro, Schedule I, Palworld, Lethal Company e Peak mostram que o mercado ainda sabe surpreender sem depender só de dados velhos.

Se gigantes como Nexon ajudam dessa forma, o resultado pode ser mais Balatro, mais títulos diferentes chegando ao público. No fim, o modelo funciona quando a confiança substitui a intervenção. E aí, qual indie novo você acha que merece esse empurrão dos grandes?