#Defect
Defect é o FPS cyberpunk da equipe a emptyvessel. Em entrevista com o diretor do jogo, Emanuel Palalic, e o compositor Mick Gordon, o papo foi sobre otimização. O título parece pesado, mas pode rodar com configuração mínima de RTX 2060 e não obriga ray tracing, que é a técnica de iluminação realista.
A ideia é evitar o custo alto da corrida por gráficos máximos. Jogos como Arc Raiders e Battlefield são citados como exemplos de boa performance em hardware mais simples, mostrando que bom desempenho também é conquista do design.
“Boa performance em um jogo não é apenas um problema técnico, é também de arte”, disse Palalic. Ele explica que uma equipe de arte forte consegue trabalhar com as limitações de sombreamento e renderização e ainda manter o visual. Referências a Killzone 2 e FEAR aparecem como exemplos de aparência ainda impressionante hoje, mesmo com técnicas antigas.
A equipe está ajustando fumaça de arma, impactos de bala e testes de builds três vezes por semana para ver como tudo fica em diferentes configurações. A destruição de cenário persistente é uma área em desenvolvimento, com adaptações para manter 60 fps em hardware mais fraco sem perder o estilo visual.
Mick Gordon elogia o time: são alguns dos melhores em gráficos otimizados dos últimos 10 anos. Defect ainda não tem data de lançamento, mas pode wishlist no Steam e já tem trailer de gameplay estendido sem data marcada.
Você prefere ver jogos com gráficos no máximo ou títulos que entregam performance estável em hardware mais antigo?
O compositor australiano Mick Gordon é um dos nomes mais reconhecidos da indústria, com um som pesado que ajudou a moldar os reboots de Doom e Wolfenstein. Nos últimos cinco anos, após um desentendimento público com a Bethesda, ele trabalhou em projetos de metal, participou da trilha de Atomic Heart e apareceu como compositor convidado em Absolum. Agora ele revela que está trabalhando na trilha completa de Defect, o novo FPS cyberpunk da empresa Empty Vessel. O jogo promete modo solo, coop e PvP assimétrico, com exploração, disfarce por transferência de consciência e muita subversão, lembrando Payday em certos trechos. Gordon disse que pode encaixar seu estilo sem apagar a identidade do jogo, mas explorando duas de suas marcas: sons microtonais — notas menores que a divisão tradicional da oitava — e batidas deliberadamente fora do tempo, sem depender de uma métrica rígida. A ideia é combinar isso com o ambiente cyberpunk, usando sintetizadores que soem como maquinaria analógica e ganhem vida nas paisagens sombrias da cidade. Palalic, o diretor, já trabalhou com ele em Doom 2016 e Doom Eternal. Defect não tem data de lançamento, mas já está na wishlist da Steam. Você está curioso para ouvir essa trilha?