© 2025 Todos os direitos reservados.
Política de Privacidade

#Intel

Intel

Vazamentos e rumores recentes mostram um roteiro ambicioso para os próximos chips da Intel. Um canal de hardware falou sobre um APU chamado Serpent Lake, que juntaria CPU Intel e GPU Nvidia no mesmo chip. Esse APU seria equipado com a futura GPU Rubin da Nvidia, fabricada em TSMC N3P, e usaria memória LPDDR6. A parceria entre Intel e Nvidia foi anunciada oficialmente, com a Nvidia fazendo um aporte estimado em cerca de R$26 bilhões. Ainda não há confirmações técnicas detalhadas.

Outros codenomes citados nos relatos incluem Nova Lake, Razer Lake, Titan Lake e Hammer Lake. Nova Lake seria o processador de desktop para o final de 2026. Razer Lake chegaria entre 2027 e 2028 trazendo núcleos ‘Griffin Cove’ com ganho de IPC de dois dígitos. Os núcleos eficientes ‘Golden Eagle’ também teriam melhorias expressivas. Titan Lake seria uma versão móvel de Razer Lake com foco em gráficos e estreia a nova arquitetura Xe3P da Intel. Hammer Lake, previsto para 2029, pode marcar retorno a um design de núcleos unificados.

É importante ter cautela: roadmaps mudam e muitos detalhes ainda são especulativos. Se essas peças se confirmarem, os chips poderão oferecer salto significativo no desempenho por núcleo e opções de APU potentes para notebooks e laptops gamer. Para quem acompanha hardware, a ideia de um APU ‘monstro’ com GPU dedicada integrada é animadora. Vamos aguardar anúncios oficiais.

Intel Nova Lake
Intel

A Intel planeja enfrentar a dominância da AMD no segmento gamer com o Nova Lake, uma CPU que pode chegar a 52 núcleos e 288 MB de cache vertical. Essa quantidade de cache é mais do que o dobro dos 128 MB oferecidos pela V-Cache dos chips X3D da AMD. As informações vieram de um vazamento considerado confiável e mostram uma mudança agressiva no design da Intel para competir em desempenho de jogos.

No topo da linha, o processador terá dois tiles de computação, cada um com oito núcleos de alto desempenho e 16 núcleos eficientes, além de 144 MB de cache empilhado por tile. Isso soma 48 núcleos mais outros quatro núcleos eficientes de baixo consumo no tile do SoC, totalizando 52 núcleos. Também serão lançadas variantes com menos núcleos e versões com um único tile, e pelo menos quatro modelos devem oferecer essa grande cache bLLC.

A Intel confirma que o Nova Lake chega no fim de 2026, e a AMD também promete seus novos chips Zen 6 para 2026, então a próxima temporada deve ser uma guerra por desempenho. Há relatos de que a nova plataforma exigirá designs de alimentação mais robustos nas placas-mãe, o que pode complicar a adoção. Você acha que a Intel vai mesmo retomar a liderança no desempenho para jogos?

Arte com processadores da Intel de 14ª Geração
Intel

Um resultado em um banco de dados de benchmark mostrou o novo processador Panther Lake da Intel em ação, e os números são só razoáveis. O modelo registrado é o Core Ultra 9 386H, um chip móvel de 16 núcleos, que marcou 2.849 pontos no teste single-core e 15.434 pontos no multi-core. O resultado single-core chama mais atenção porque permite comparar diretamente a evolução dos núcleos de alto desempenho.

Na configuração esperada, o 386H tem quatro núcleos de alto desempenho, oito núcleos eficientes e quatro de baixo consumo. Um modelo parecido da geração anterior teve cerca de 2.608 no single-core e 14.812 no multi-core, então a melhora parece incremental. Em comparação, a Apple e a Qualcomm têm chips que passam de 4.000 no single-core, enquanto a AMD fica perto dos 2.800, o que mostra que, em desempenho puro, os x86 ainda ficam atrás dos melhores ARM.

Também é bom lembrar que um benchmark é só um dado e não representa todo o uso real. Como o Panther Lake é pensado para dispositivos móveis e produzido em um novo nó, a eficiência e a autonomia podem ser o que mais importa. Vamos precisar dos testes completos e das medições de consumo para formar uma opinião definitiva, depois do lançamento previsto para janeiro. E você, acha que a Intel vai compensar com melhor eficiência ou precisa entregar mais desempenho para competir?

Arte com processadores da Intel de 14ª Geração
Intel

Os processadores Arrow Lake para desktop da Intel não empolgaram em jogos. Modelos como o Core Ultra 9 285K e o Core Ultra 5 245K não são lentos, mas ficam atrás de opções Raptor Lake e entregam menos custo-benefício.

Mesmo assim, a participação da Intel em desktops caiu só 4,9% no 3º trimestre, de acordo com a Mercury Research. A AMD tem 33,6% no desktop. Em mobile, a participação da AMD recuou para 21,9% contra 22,3% no mesmo período do ano anterior.

O motivo é simples: o mercado DIY (PC montado por conta própria) é menor que o OEM (PCs de fabricantes), e muitos parceiros ainda têm contratos para usar chips da Intel. Isso mantém a Intel forte, mesmo com a recepção fria dos novos CPUs.

No lado móvel, os chips da Intel estão entre os mais rápidos testados. Mas as decisões dos fabricantes seguem favorecendo a Intel. Há sinais de mudança? A Razer migrou seus notebooks Blade para a AMD, mas ainda não é uma virada geral.

No fim, a Intel ainda lidera boa parte do mercado. E você, vai de Intel ou AMD no seu próximo PC?

ASML

As fábricas que fazem nossos chips andam usando uma técnica chamada Inverse Lithography Technology (ILT) para corrigir a bagunça que a luz EUV faz quando tenta desenhar circuitos minúsculos. Em vez de ir somando pequenos ajustes nas máscaras, o ILT parte da saída desejada e calcula, pixel a pixel, a máscara que vai imprimir direito no silício — o resultado visual parece psicodélico, mas o que importa é que funciona em camadas problemáticas.

A Nvidia levou pra produção um empurrão de software chamado cuLitho, que joga muita computação nas GPUs para desenhar essas máscaras curvas mais rápido; TSMC já integra isso em fluxos para o nó N2 em camadas selecionadas. Isso não é só conversa: empresas do setor afirmam ganhos grandes em velocidade ao usar essas ferramentas.

Se você curte entender por que os chips que vão entrar no seu PC podem sair de uma máscara que parece arte abstrata, esse é o ponto: curvas nos padrões e muita força bruta de software estão mudando como o silício é feito. Como você acha que isso vai afetar a próxima geração de placas de vídeo?