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A Nvidia restabeleceu o suporte a aplicações CUDA de 32 bits nas placas GeForce RTX 50 com o driver 591.44. A mudança corrige um problema que fazia efeitos PhysX de 32 bits serem processados apenas pela CPU ou simplesmente desativados, prejudicando a jogabilidade em vários títulos antigos.
O suporte retornou apenas para uma lista específica de jogos. Os títulos atendidos são:
- Alice: Madness Returns
- Assassin’s Creed IV: Black Flag
- Batman: Arkham City
- Batman: Arkham Origins
- Borderlands 2
- Mafia II
- Metro 2033
- Metro: Last Light
- Mirror’s Edge
Batman: Arkham Asylum deve receber a correção no começo de 2026. Para os jogos que não entraram na lista, a alternativa é usar uma segunda placa da Nvidia mais antiga e forçar o PhysX nessa GPU, ou aceitar quedas e microtravas ao manter os efeitos PhysX ativos na RTX 50.
Nos testes, Borderlands 2 voltou a mostrar as opções de PhysX com o novo driver, mas a diferença visual é pequena e o jogo costuma rodar mais fluido sem PhysX. Já Batman: Arkham City ganha em aparência com PhysX em alta, e o driver 591.44 elimina as gagueiras que surgiam nas RTX 50 — mesmo assim, pode haver perda de desempenho dependendo da placa. Vai atualizar o driver para recuperar o PhysX nos seus jogos?
A NVIDIA lançou hoje um novo driver GeForce Game Ready que melhora o desempenho em Battlefield 6 e prepara os PCs para a atualização Winter Offensive, que chega em 9 de dezembro. O driver já pode ser instalado pelo app da NVIDIA ou no site da GeForce.
A NVIDIA também adicionou suporte ao PhysX de 32 bits acelerado por GPU nas GPUs GeForce RTX Série 50. Essas placas perderam a aceleração de efeitos PhysX quando o suporte a 32 bits para CUDA foi descontinuado, e o novo driver traz compatibilidade personalizada para os jogos PhysX mais jogados, restaurando a aceleração por GPU nessas placas.
Em Battlefield 6, o driver amplia o uso de DLSS 4 com Multi Frame Generation, DLSS Frame Generation, DLSS Super Resolution, DLAA e NVIDIA Reflex. Em 4K no Ultra, o DLSS 4 com Multi Frame Generation e o DLSS Super Resolution podem multiplicar as taxas de quadros em cerca de 3,8 vezes, permitindo jogabilidade de até 460 FPS em desktops e 310 FPS em notebooks com a GeForce RTX Série 50. A atualização Winter Offensive inclui novo mapa, modo e arma, o evento Ice Lock e o novo machado de escalada no gelo.
O driver também é recomendado para quem joga Call of Duty: Black Ops 7, com melhorias na reconstrução de raios do DLSS. Vai atualizar e testar no seu PC hoje?
A Nvidia virou o rosto visível da corrida pela inteligência artificial. O crescimento da empresa nos últimos anos foi enorme e chamou muita atenção. O CEO da IBM, Arvind Krishna, em entrevista, afirma que, mesmo quando uma empresa ganha muito dinheiro com poucos produtos, ainda é possível que o seu líder provoque uma nova ruptura. Ele não aposta contra a capacidade de Jensen Huang de se reinventar e levar a Nvidia a outro nível. O comentário vem no contexto de dúvidas sobre uma possível bolha em IA.
Hoje a Nvidia domina parte importante da infraestrutura de IA com chips como o H100, muito procurados por grandes centros de dados. Esse papel fez o valor de mercado da empresa chegar a cifras gigantescas, equivalentes a cerca de R$25 trilhões, e as receitas recentes chegam perto de R$285 bilhões. O preço por ação saiu de cerca de R$15 a R$20 em 2019 para algo em torno de R$900 agora. Mesmo assim, outras empresas e investidores também fazem grandes apostas no setor.
Krishna não chama isso de bolha, mas diz que parte do capital pode não ter retorno, especialmente o dinheiro tomado como dívida. Ele compara o movimento ao boom das fibras ópticas, em que poucos ataques se tornaram vencedores. Muitas empresas, como a OpenAI, a Meta, a Anthropic, a Google, a Amazon e a IBM, disputam espaço em modelos de linguagem, e a Nvidia pode acabar fornecendo a infraestrutura que todos usam. O que você acha: a Nvidia vai se reinventar ou a bolha vai pegar o mercado?
Uma startup chinesa fundada por um ex-engenheiro do Google, a Zhonghao Xinying, afirma ter criado um chip de IA muito eficiente. O chip Ghana é apontado como 1,5 vezes mais rápido que a A100 da Nvidia e consome 75% menos energia. A empresa diz atingir esses números usando um processo de fabricação doméstico mais antigo e bem mais barato. Ao mesmo tempo, o Google, que fabrica TPUs desde 2017, avalia vender esses chips diretamente a clientes em vez de só alugar.
Isso pode mudar a forma como o mercado compra poder de processamento. Os TPUs são ASICs, chips feitos para tarefas específicas de IA, mais parecidos com o que aconteceu na mineração de bitcoin quando ASICs substituíram GPUs. Se uma parte grande da demanda de IA migrar para esses chips especializados, a pressão por GPUs avançadas para data centers pode cair. Hoje a Nvidia costuma cobrar cerca de R$225.000 a R$250.000 por um B200, e esse preço alto leva empresas a buscar alternativas. Menos demanda por GPUs de uso geral pode aliviar a escassez e, no longo prazo, reduzir o preço das placas de vídeo para jogadores.
Nem tudo é simples: mudar de plataforma implica adaptar software, treinar equipes e pagar custos no curto prazo. Mesmo assim, o ganho de eficiência e o corte de despesas podem convencer empresas a migrar. Se isso acontecer de verdade, pode ser um alívio para o mercado gamer. Você acha que isso vai tornar as placas de vídeo mais acessíveis?
Um leaker nas redes sociais afirmou que a Nvidia pode parar de enviar a VRAM junto com o chip das GPUs. Até agora, a Nvidia costumava fornecer o GPU e a memória para as parceiras que montam placas, o que facilitava manter tudo dentro das especificações. Se a mudança acontecer, as fabricantes de placas terão de comprar a memória de vídeo diretamente de gigantes como a Micron ou a Samsung, em um momento em que a oferta de memória está apertada devido à demanda por data centers e projetos de inteligência artificial.
Isso pode ser um golpe duro para marcas menores que não têm acordos fortes com fabricantes de memória. Empresas grandes, como a MSI e a Gigabyte, têm mais poder para negociar. Marcas menores, como a Inno3D e a Gainward, podem ter dificuldade para garantir chips de VRAM e ter problemas para continuar vendendo. Para os consumidores, o efeito provável é preços mais altos ou menos disponibilidade. Vendedores já comentam que, quando o estoque atual acabar, os preços podem subir para refletir o custo maior das peças.
Ainda é um rumor e não é preciso correr para comprar uma placa agora. Mesmo se a ideia for confirmada, os preços não vão aumentar por todo o mercado de uma hora para outra. No longo prazo, porém, a tendência pode ser de preços mais altos ou menos opções. Fique de olho nas ofertas e no estoque das lojas antes de decidir. Você vai aproveitar para comprar uma GPU agora ou prefere esperar para ver como a situação se desenrola?
A Nvidia apresentou resultados e informou que faturou US$57 bilhões no terceiro trimestre de 2025. Em uma chamada de resultados, o CEO afirmou que a empresa evoluiu de fabricante de GPUs para jogos para uma companhia de infraestrutura de IA para data centers.
O movimento mostra que a empresa aposta pesado no mercado de inteligência artificial. Nas redes sociais, o perfil da empresa compartilhou trechos da fala do CEO, reforçando a ideia de que a IA é o novo foco. Isso não significa o fim da presença em games: muitas ferramentas de desenvolvimento já usam IA e boa parte dos estúdios já incorpora a tecnologia em processos criativos.
O impacto para o jogador pode vir em novas formas de criação e serviços, mas também levanta dúvidas sobre prioridades da empresa. O que você acha: essa mudança é boa para os jogos ou pode deixar o mercado gamer em segundo plano?
A parceria une a Nvidia, a Microsoft e a Anthropic em acordos enormes. A Anthropic promete comprar R$156 bilhões em capacidade de computação na Azure. A Microsoft investirá R$26 bilhões na Anthropic e a Nvidia oferecerá R$52 bilhões à empresa de IA.
A Nvidia também vai colaborar tecnicamente com a Anthropic para otimizar modelos de IA e futuras arquiteturas de hardware. A Anthropic começou com o compromisso inicial de 1 gigawatt de capacidade de computação, algo que a empresa espera alcançar com sistemas chamados Grace Blackwell e Vera Rubin.
Esses investimentos acontecem num momento em que a a Nvidia alcança uma avaliação de cerca de R$26 trilhões e o o OpenAI é estimado em cerca de R$2,6 trilhões. Ao mesmo tempo, analistas e líderes financeiros avisam sobre a possibilidade de uma bolha de investimentos em IA e perdas grandes no futuro.
Apesar dos riscos, as empresas continuam a investir pesado. Isso pode acelerar tecnologias usadas também em jogos, mas aumenta a incerteza do mercado. O que você acha: é aceleração tecnológica ou risco de bolha?
A NVIDIA anunciou a chegada do DLSS para AION2, Pizza Bandit e DAVY x JONES. AION2, da a NCSOFT, terá DLSS Frame Generation, NVIDIA Reflex e DLSS Multi Frame Generation em dezembro; Pizza Bandit, da a JOFSOFT, já recebe DLSS 4 com Multi Frame Generation e outras opções de DLSS; DAVY x JONES, da a PARASIGHT, ganhou DLSS Super Resolution no Acesso Antecipado. Jogadores com placas GeForce RTX podem ter ganhos de desempenho e menor latência.
A NVIDIA também oferece uma skin gratuita do Echo-4 de Borderlands 4 via GeForce Rewards a partir de 20 de novembro às 14:00 (horário de Brasília). Além disso, há ofertas de fim de ano em placas GeForce RTX, notebooks e desktops, com descontos de até 40% em modelos listados pela empresa e varejistas.
Vai aproveitar o DLSS em algum desses jogos ou planeja trocar de placa com as promoções?
As restrições de exportação entre EUA e China seguem ativas, e a Nvidia não pode vender suas GPUs topo de linha para o país.
Mesmo assim, relatos apontam que 32 racks de servidor GB200 da Nvidia, com 2.300 chips Blackwell (geração para data center), chegaram à China por uma rota indireta via Indonésia e foram parar em um fornecedor local de IA.
A operação teria envolvido a Aivres, que atua nos EUA e é controlada em parte pela a Inspur, colocada na lista negra em 2023 por ligações com supercomputação militar. A Aivres teria vendido os racks para a Indosat Ooredoo Hutchison por cerca de R$ 500 milhões. Fontes dizem que a INF Tech, de Xangai e ligada à a Fudan University, participou das negociações; o contrato foi assinado pela a INF.
Os equipamentos teriam sido entregues e instalados em outubro para treinar modelos de IA voltados a finanças e pesquisa científica.
Especialistas em entrevista veem no caso um exemplo de como compradores podem contornar regras, mesmo com maior escrutínio. Reguladores anteriores não aplicaram uma nova regra, deixando a devida diligência às empresas.
A Nvidia afirma avaliar parceiros antes de liberar produtos. A INF declara que não trabalha com aplicações militares e cumpre as normas de exportação. A Indosat diz que todo cliente passa por regulação.
Se novas regras entrarem em vigor, isso pode mexer na liderança de IA e GPUs no mercado global. Você acha que mudanças regulatórias vão frear esses atalhos?
SoftBank anunciou que vendeu toda sua participação de US$5,83 bilhões em ações da Nvidia para financiar novas apostas em empresas de IA. O montante vendido dá algo como R$31,28 bilhões, na cotação atual. A empresa já reportou lucros gigantes — mais de US$16 bilhões em um trimestre — o que virou R$85,84 bilhões, e mesmo assim decidiu realocar capital para investir pesado em provedores de inteligência artificial.
O efeito imediato foi uma leve queda nas ações da SoftBank e também uma pequena pressão nas ações da Nvidia, mas o ponto curioso é que esse dinheiro tende a voltar indiretamente para a Nvidia: qualquer grande provedor de IA que receba esses investimentos provavelmente vai comprar GPUs Blackwell da Nvidia para treinar modelos. Então vender ações da Nvidia para investir em IA pode, no fim, alimentar a própria cadeia de consumo de hardware da empresa. Também rolou notícia de grandes apostas contra a Nvidia por investidores externos, mas nada aqui aponta que a arquitetura da indústria mudou de verdade.
No fim das contas, é menos sobre destruir a Nvidia e mais sobre realocar grana num tabuleiro onde todo mundo se alimenta dos mesmos componentes. A Nvidia ainda aparece enorme nas métricas de mercado — valor de mercado citado acima fica na casa dos US$4,6 trilhões (≈R$24,68 trilhões).
Isso muda a sua decisão na hora de montar ou atualizar placa de vídeo agora?
As fábricas que fazem nossos chips andam usando uma técnica chamada Inverse Lithography Technology (ILT) para corrigir a bagunça que a luz EUV faz quando tenta desenhar circuitos minúsculos. Em vez de ir somando pequenos ajustes nas máscaras, o ILT parte da saída desejada e calcula, pixel a pixel, a máscara que vai imprimir direito no silício — o resultado visual parece psicodélico, mas o que importa é que funciona em camadas problemáticas.
A Nvidia levou pra produção um empurrão de software chamado cuLitho, que joga muita computação nas GPUs para desenhar essas máscaras curvas mais rápido; TSMC já integra isso em fluxos para o nó N2 em camadas selecionadas. Isso não é só conversa: empresas do setor afirmam ganhos grandes em velocidade ao usar essas ferramentas.
Se você curte entender por que os chips que vão entrar no seu PC podem sair de uma máscara que parece arte abstrata, esse é o ponto: curvas nos padrões e muita força bruta de software estão mudando como o silício é feito. Como você acha que isso vai afetar a próxima geração de placas de vídeo?