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Cena de The Witcher 3: Wild Hunt
The Witcher

Há rumores fortes de que The Witcher 3 receberá uma nova expansão em maio de 2026. Um relatório de mercado cita um analista que prevê venda de cerca de 11 milhões de cópias do DLC e estima um orçamento de produção em torno de R$ 75 milhões. A ideia é que essa expansão funcione como o pontapé inicial da campanha de divulgação de Witcher 4, já em desenvolvimento pela empresa.

O retorno financeiro faria sentido: The Witcher 3 já vendeu mais de 60 milhões de cópias e ainda atrai muitos jogadores nas lojas digitais. Mesmo uma taxa moderada de compra do DLC entre os donos do jogo geraria receita alta para a empresa. Além do relatório, vazamentos indicam que o estúdio Fool’s Theory, que trabalha em outras produções da franquia, pode estar desenvolvendo conteúdo novo, o que torna o rumor mais plausível.

A própria empresa anunciou uma atualização extra para o jogo com suporte a mods entre plataformas, programada para 2026, o que levanta dúvidas se a novidade será só uma atualização ou algo maior. Mantenha expectativas baixas e fique atento em 2026.

Se o DLC realmente sair, pode recolocar a série no radar de muitos jogadores e dar fôlego extra às vendas. Por ora, as pistas são vagas e combinam rumores, relatórios de mercado e sinais de desenvolvimento. Vale observar os anúncios oficiais ao longo de 2026.

Odyssey 3D
Monitores

Samsung anunciou uma nova família de monitores gamer antes da CES. O Odyssey 3D G9 G90XH é um 32” 6K (6.144 x 3.456) com 3D sem óculos e rastreamento ocular. Em 6K ele roda a 165 Hz nativos e oferece modo alternativo de 330 Hz em 3K, com resposta de 1 ms GtG. Curiosamente, usa painel IPS em vez do VA que a marca vinha usando.

Há também o Odyssey G8 G80HS, versão 6K sem o 3D, e o G6 G60H, um 27” 1440p com taxa nativa de 600 Hz e modo “HD” que atinge 1.040 Hz (provavelmente em 720p), trocando resolução por velocidade. A linha inclui um 27” 5K (180 Hz nativo / 360 Hz em 1440) e um Odyssey OLED G8 G80SH, 32” 4K QD-OLED a 240 Hz com 300 nits e certificação DisplayHDR TrueBlack 500. Parece que a Samsung está adotando IPS nos painéis LCD, possivelmente comprando painéis externos.

Fica a dúvida sobre como o 3D sem óculos afeta a qualidade de imagem em 2D, especialmente num painel 6K. Também não há preços ou datas de lançamento; informações devem sair na CES. Vamos aguardar mais detalhes sobre disponibilidade no Brasil. Se você curte alto refresh e tecnologia nova, é uma linha para ficar de olho.

Mass Effect

Pouco se sabe sobre o próximo Mass Effect em desenvolvimento na BioWare. O projeto existe, mas o estúdio mostrou muito pouco e passou por demissões, além de rumores sobre a venda da editora, o que deixa tudo em suspense. Ainda assim, há interesse em continuar a saga.

Em entrevista, os atores que dão voz ao Comandante Shepard, Mark Meer e Jennifer Hale, disseram que voltariam ao papel com prazer. Eles discutiram até se o Shepard está vivo após Mass Effect 3 e o consenso foi um “talvez”. Hale sugeriu que os fãs peçam aos responsáveis pelo jogo que tragam o personagem de volta e ambos afirmaram que participariam sem hesitar.

BioWare já matou e ressuscitou Shepard no passado, quando a história exigiu, e isso mostra que reviver o personagem é possível. Para alguns fãs, voltar ao Comandante pode ser um caminho seguro após lançamentos que não agradaram tanto, mas para outros qualquer retorno precisa de cuidado para não invalidar o fim da trilogia. O DLC Citadel foi citado como um encerramento satisfatório por muitos.

Até agora, o pouco que foi mostrado do novo jogo aposta em cenários e símbolos familiares — por exemplo, Liara T’Soni encontrando um pedaço com o logo N7. Também foi confirmado que Casey Hudson não lidera este projeto, já que está ocupado com outro jogo. Detalhes e datas continuam escassos, então resta esperar pelos anúncios oficiais.

Intel

Vazamentos e rumores recentes mostram um roteiro ambicioso para os próximos chips da Intel. Um canal de hardware falou sobre um APU chamado Serpent Lake, que juntaria CPU Intel e GPU Nvidia no mesmo chip. Esse APU seria equipado com a futura GPU Rubin da Nvidia, fabricada em TSMC N3P, e usaria memória LPDDR6. A parceria entre Intel e Nvidia foi anunciada oficialmente, com a Nvidia fazendo um aporte estimado em cerca de R$26 bilhões. Ainda não há confirmações técnicas detalhadas.

Outros codenomes citados nos relatos incluem Nova Lake, Razer Lake, Titan Lake e Hammer Lake. Nova Lake seria o processador de desktop para o final de 2026. Razer Lake chegaria entre 2027 e 2028 trazendo núcleos ‘Griffin Cove’ com ganho de IPC de dois dígitos. Os núcleos eficientes ‘Golden Eagle’ também teriam melhorias expressivas. Titan Lake seria uma versão móvel de Razer Lake com foco em gráficos e estreia a nova arquitetura Xe3P da Intel. Hammer Lake, previsto para 2029, pode marcar retorno a um design de núcleos unificados.

É importante ter cautela: roadmaps mudam e muitos detalhes ainda são especulativos. Se essas peças se confirmarem, os chips poderão oferecer salto significativo no desempenho por núcleo e opções de APU potentes para notebooks e laptops gamer. Para quem acompanha hardware, a ideia de um APU ‘monstro’ com GPU dedicada integrada é animadora. Vamos aguardar anúncios oficiais.

Cena de Battlefield 6
Battlefield

Neste ano testamos a performance de 13 jogos lançados em 2025 e apontamos os melhores e os piores do ponto de vista técnico. O foco foi estabilidade, opções de escala e fidelidade visual junto com a taxa de quadros. Alguns títulos se saíram muito bem por rodar liso em máquinas variadas; outros precisaram de upscaling e hardware monstruoso só para ficar jogáveis.

Entre os melhores estão Battlefield 6 e Kingdom Come: Deliverance 2. Battlefield 6 entrega taxas altas sem usar ray tracing pesado, com 100 fps a 1440p em placas de geração média-alta e pouca instabilidade. Kingdom Come: Deliverance 2 prova que CryEngine ainda pode oferecer mundos enormes sem engasgos; mesmo laptops básicos alcançam 60 fps a 1080p com upscaling. Doom: The Dark Ages também mostrou que ray tracing pode existir sem quebrar a performance, alcançando jogos fluidos em GPUs modernas.

Do outro lado, Monster Hunter Wilds, Borderlands 4 e Gears of War: Reloaded foram os piores exemplos. Monster Hunter sofreu com gráficos embotados e exigiu FSR 3 e frame generation para taxas aceitáveis. Borderlands 4 pede hardware extremo para rodar em 4K com qualidade alta, e mesmo assim teve framerate baixo. Gears of War: Reloaded, um remaster, roda mal em portáteis, com CPU muito carregado e quedas frequentes abaixo dos 40 fps. Outros lançamentos também tiveram problemas pontuais, mas melhoraram com atualizações.

Muitos estúdios ainda confiam em upscaling e geração de frames para atingir números aceitáveis, e o ray tracing segue sendo um recurso que encanta e frustra. Há esperança quando jogos conseguem equilibrar visual e performance. Se 2026 repetir exemplos como Kingdom Come e Battlefield, a tendência será positiva.

Cena de Persona 5: The Phantom X
Persona

Persona 5: The Phantom X acaba de completar seis meses e iniciou as comemorações do meio aniversário. O lançamento foi complicado: houve diferenças grandes na distribuição de recompensas entre a versão chinesa e a global, o que gerou críticas. Desde então, Sega, Atlus e o estúdio Perfect World trabalham para ajustar o jogo e melhorar a experiência para a comunidade de gacha.

Os principais ajustes focaram no equilíbrio e na qualidade de vida. O diretor de operações explicou que o maior desafio foi equilibrar o jogo e os eventos ao adaptar recursos que não existiam na versão original. A equipe ouviu muitos comentários de jogadores em inglês e fez mudanças contínuas para deixar o jogo mais acessível a quem chega agora.

As mudanças visíveis incluem um banner de gacha com garantia de personagem após 110 pulls e melhores recompensas nas tarefas diárias e semanais — alterações bem recebidas por quem ficou no jogo. A grande novidade do meio aniversário foi a chegada de Justine e Caroline como personagens jogáveis, lançadas simultaneamente nas versões chinesa e global. Para isso, a produção precisou mudar o fluxo de trabalho e recebeu autorização para usar as atendentes da Velvet Room globalmente. A equipe agradeceu os jogadores que continuaram e disse que seguirá ouvindo o público para melhorar P5X no futuro.

Star Citizen
Star Citizen

Star Citizen está prestes a atingir um marco financeiro impressionante em 2026. O projeto já arrecadou uma quantia gigantesca desde a campanha inicial e continua a crescer graças a microtransações, acesso pago à versão alpha e à venda de naves virtuais muito caras. No ritmo atual, deve ultrapassar esse marco em meados do próximo ano.

O jogo está disponível em alpha há anos. Em 13 anos desde o anúncio, o conteúdo foi ampliado lentamente. A atualização 4.5 trouxe a função de engenheiro, permitindo gerenciar distribuição de energia, reparar componentes e apagar incêndios em combate. Isso amplia a experiência sem deixar o jogo final pronto.

A grande dúvida é se o jogo será finalizado. O singleplayer chamado Squadron 42 estava previsto para o ano que vem, mas ausências nas apresentações do estúdio colocaram essa janela em dúvida. A equipe afirma que está focada em concluir o projeto e que não quer se distrair com eventos.

O diretor do estúdio também estimou que a versão 1.0 pode ficar para 2027 ou 2028, um intervalo bem amplo. Apesar de atrasos e protestos pontuais da comunidade por vendas internas, muitos jogadores continuam investindo no jogo. O futuro da obra ainda é incerto, mas o dinheiro e o apoio mostram que o projeto segue muito ativo.

Cena de Persona 5: The Phantom X
Persona

Persona é uma série definida pelo sistema de calendário. Tudo gira em torno dele: horário das aulas, prazos de masmorras e eventos sociais. Em Persona 5: The Phantom X esse pilar foi removido. O jogo ainda tem uma noção de tempo, mas datas fixas foram trocadas por um sistema mais vago de ‘ontem, hoje, amanhã’. Isso facilita atualizar o jogo com histórias e personagens novos.

O que motivou a mudança? O produtor-chefe Yohsuke Uda disse em entrevista que, a princípio, foi difícil convencer a equipe. Eles queriam manter o feeling de Persona 5, mas manter um calendário fixo poderia deixar cada jogador em datas diferentes. Para garantir que todos tenham experiências semelhantes e permitir atualizações constantes, optaram por abandonar o calendário tradicional.

Um lado negativo é a perda das estações do ano, algo presente nos jogos principais. A solução encontrada foram eventos sazonais ao vivo, alinhados ao calendário real — por exemplo, festas de verão e Natal — para recuperar a sensação de época e do progresso no tempo. Pela experiência com o jogo, isso funciona bem e ajuda a conectar o estilo JRPG singleplayer com o formato gacha online.

O jogo também celebra meio aniversário com a chegada de Caroline e Justine como personagens jogáveis, nova história e várias recompensas.

Persona
Persona

Subway Slammer (Esmagador do Metrô) é o primeiro inimigo em Persona 5: The Phantom X. No Ocidente, ele virou motivo de piada por causa do nome e dos diálogos em inglês. Mas no Japão o personagem representa um problema sério: o chamado butsukari otoko, quando homens esbarram de propósito em mulheres em locais lotados, como estações de trem.

O produtor-chefe disse em entrevista que a reação diferente pode ter vindo de nuances perdidas na tradução. A equipe se surpreendeu ao ver aplausos para o personagem em um evento nos EUA. Ainda assim, eles entendem que o personagem pode servir para chamar atenção para um problema social real que existe no Japão.

Para parte do público ocidental, a localização virou meme e reduziu a gravidade do tema. Para a equipe, foi uma oportunidade de mostrar que Persona mistura fantasia e situações reais, e que o jogo pode abrir conversas sobre temas difíceis. A reação prova como diferenças culturais alteram a leitura de personagens.

Além disso, Persona 5: The Phantom X lançou uma atualização de meio-aniversário com Justine e Caroline jogáveis, nova história e presentes no jogo. A polêmica do Subway Slammer revela que localização e contexto cultural importam muito na recepção de personagens.

Cena de Peak
Peak

Peak foi uma das surpresas de 2025. É um jogo cooperativo de escalada criado em apenas quatro meses pelos estúdios Aggro Crab e Landfall. Em pouco tempo ele virou febre nas transmissões ao vivo e entre grupos de amigos que adoram partidas desajeitadas. O foco é a diversão, não o realismo.

Os desenvolvedores não esperavam essa reação. O chefe do estúdio comentou em entrevista que, na hora do lançamento, a equipe já pensava em tirar férias, mas a demanda mudou os planos. Eles rapidamente priorizararam correções, adicionaram itens e mapas novos. Seis meses depois, o jogo segue muito ativo e chegou a receber um show dentro do próprio jogo com o rapper bbno$.

O charme de Peak vem do jeitão de ‘game jam’: modelos bamba, física instável e quedas que geram risadas. Esses elementos ajudam o boca a boca e mantêm a comunidade interessada. Também surgiu um rótulo para esse tipo de jogo, ‘friendslop’, que divide opiniões. O estúdio diz que quer completar tudo o que os empolga e, depois disso, seguir para um novo projeto.

Mesmo com atualizações contínuas, os desenvolvedores preservaram a identidade simples do jogo. Isso foi essencial para que o público continuasse se divertindo. Para muitos grupos, Peak virou sinônimo de noite entre amigos e de momentos hilários. A equipe pretende encerrar a fase de atualizações quando concluir as ideias que mais os animam e, depois, seguir adiante.

Cena de Path of Exile 2
Path of Exile 2

Path of Exile 2 recebeu uma atualização recente que trouxe um modo novo de construir masmorras chamado Vaal Temples. É uma atividade que aparece durante as corridas no fim do jogo para farmar itens valiosos. O sistema é bem complexo e dividiu a comunidade: tem gente que gosta da profundidade, e outros que só querem matar monstros e pegar loot.

Um streamer chamado Fubgun descobriu uma forma de acelerar muito a progressão desses templos. Ele mantém um personagem em nível baixo durante a campanha porque existe um mapa que gera a entrada do templo sempre no mesmo ponto. Assim é possível resetar o mapa várias vezes e montar o templo em minutos, o que gera pilhas de recompensas raras e materiais de melhoria. A comunidade tem compartilhado esquemas para posicionar cada sala e maximizar as recompensas. Isso acelera a montagem do templo e aumenta a chance de conseguir materiais raros para melhorar equipamentos.

A desenvolvedora já havia ajustado as recompensas para tornar o modo menos punitivo, mas essa manobra acabou funcionando por causa de uma folga na equipe. Pode ser que poucos jogadores adotem a tática, já que exige começar um personagem do zero, mas é claramente a forma mais eficiente para farmar certos itens. O caso mostra que o sistema ainda tem pontos estranhos a resolver antes de ser integrado de vez.