#Battlefield
Defect é o FPS cyberpunk da equipe a emptyvessel. Em entrevista com o diretor do jogo, Emanuel Palalic, e o compositor Mick Gordon, o papo foi sobre otimização. O título parece pesado, mas pode rodar com configuração mínima de RTX 2060 e não obriga ray tracing, que é a técnica de iluminação realista.
A ideia é evitar o custo alto da corrida por gráficos máximos. Jogos como Arc Raiders e Battlefield são citados como exemplos de boa performance em hardware mais simples, mostrando que bom desempenho também é conquista do design.
“Boa performance em um jogo não é apenas um problema técnico, é também de arte”, disse Palalic. Ele explica que uma equipe de arte forte consegue trabalhar com as limitações de sombreamento e renderização e ainda manter o visual. Referências a Killzone 2 e FEAR aparecem como exemplos de aparência ainda impressionante hoje, mesmo com técnicas antigas.
A equipe está ajustando fumaça de arma, impactos de bala e testes de builds três vezes por semana para ver como tudo fica em diferentes configurações. A destruição de cenário persistente é uma área em desenvolvimento, com adaptações para manter 60 fps em hardware mais fraco sem perder o estilo visual.
Mick Gordon elogia o time: são alguns dos melhores em gráficos otimizados dos últimos 10 anos. Defect ainda não tem data de lançamento, mas pode wishlist no Steam e já tem trailer de gameplay estendido sem data marcada.
Você prefere ver jogos com gráficos no máximo ou títulos que entregam performance estável em hardware mais antigo?
Hoje é o lançamento de Call of Duty: Black Ops 7, a grande festa anual com mapas novos, armas e killstreaks. No Steam, porém, a participação está mais baixa do que o esperado: cerca de 81 mil jogadores no momento da leitura, segundo o SteamDB.
Em comparação, Arc Raiders atrai cerca de 370 mil e Battlefield 6 fica em torno de 236 mil jogando simultaneamente. Mesmo assim, Call of Duty fica no top 10 entre os jogos mais jogados no Steam. Se olharmos para o lançamento do Black Ops 6, há pouco mais de um ano, quase 230 mil estavam online no Steam naquele dia.
É importante lembrar que os números do Steam não contam quem joga via Game Pass, mas, ainda assim, a queda é significativa mesmo levando em conta apenas a loja. O que vemos é um COD enfrentando cansaço de público, competição acirrada e uma jogabilidade que não empolga tanto quanto em anos anteriores.
Mesmo assim, o lançamento pode ganhar fôlego no fim de semana, quando os picos costumam acontecer. E você, já vai começar a jogar hoje ou prefere esperar entender as mudanças e o equilíbrio das novas fases?
A próxima atualização de Battlefield 6 é dedicada aos bugs mais chatos. A DICE lança o patch 1.1.1.5, voltado para a qualidade de vida. A dispersão fica mais estável ao passar de sprint para atirar em ADS, e a variação de dispersão não depende tanto da velocidade de movimento. A animação de aterrissagem também foi ajustada para reduzir movimentos da câmera e da arma ao mirar, ajudando a manter o ADS estável durante a aterrissagem e o slide. O patch corrige ainda o problema em que o ADS poderia se deslocar quando o jogador desliza.
Veículos e gadgets também ganham mudanças. Os mísseis guiados agora respondem melhor aos contramedidas como flares. Um exploit que permitia subir em áreas não pretendidas ao bater no XFGM-6D Recon Drone com o martelo foi corrigido. Além disso, a spawn de veículos foi ajustada em modos Breakthrough e Conquest, e o início de partidas não fica mais com todas as áreas ativas ao mesmo tempo.
Outras correções aparecem em UI, HUD, progressão e no modo Redsec. Entre elas, ajustes em desafios de armas de fogo e em atribuições de Engenheiro. No Portal, corrigiram problemas de SpawnLoot que não davam munição ou armadura, e restrições de conteúdos criados pela comunidade quando o host é o líder. A atualização chega no dia 11 de novembro, às 9h UTC, e há confirmação de um novo mapa grande na próxima semana: Eastwood. E aí, o que você quer ver nessas correções no Battlefield 6?
Arc Raiders chegou com a promessa de ser um extraction shooter mais acessível. Tentei o jogo e, ao contrário de títulos que parecem punir até os jogadores veteranos, ele encontra um meio termo que faz sentido para quem tem uma rotina ocupada ou apenas quer jogar sem drama extremo.
Segundo a SteamDB, o jogo entrou no fim de semana de lançamento com pico de mais de 354.000 jogadores simultâneos, um número que mostra o apetite por um loop de saques e fugas sem o peso de títulos mais hardcore. Em determinado momento, chegou a superar o Battlefield 6, que ficou próximo de 318.000, com Arc Raiders ultrapassando 329.000. Isso é impressionante para uma estreia de apenas uma semana.
O segredo parece estar no equilíbrio entre performance estável e requisitos mais modestos. Assim como o Battlefield 6, Arc Raiders roda bem em rigs médios, o que facilita para muitos PCs de hoje sem gastar uma fortuna em hardware. A PC Gamer descreveu o jogo como um shooter de extração menos estressante, o que faz sentido para quem busca uma experiência mais suave sem perder o foco em loot e escape. E há espaço para comparar com Escape From Duckov, que aposta em outra pegada, sem a mesma pressão de Tarkov. Enquanto Marathon retorna como outra opção de estilo, Arc Raiders já começa com um começo forte no Steam.
Se curte esse tipo de jogo, pode valer a pena testar. Você já jogou Arc Raiders? O que achou da pegada mais leve para um shooter de saque e fuga?
David Sirland, produtor de Battlefield 6, voltou das férias e perguntou no X: “O que te irrita no BF6?”. A postagem viralizou e trouxe respostas sobre problemas como hitreg (erro na detecção de tiros), recoil, bloom (dispersão dos disparos), áudio de passos, interface confusa e o bug do laser que derruba helicópteros. Sirland confirmou que o próximo patch vai corrigir o exploit do drone com martelo, melhorar a busca por servidores, ajustar recoil e dispersão, revisar aim assist (assistência de mira para quem joga no controle), corrigir bugs de hitreg e melhorar o código que calcula o tempo até morrer após levar dano. Também estão nos planos melhorias no sistema de veículos, balanceamento de armas, fila solo no Redsec e ajustes no limite de squads, para ter grupos maiores que 4 jogadores. Zonas F2P terão mixagem de áudio revisada e mapas maiores estão em estudo. Segundo Sirland, tudo isso chega “em breve”, mas sem data exata.
Jogadores de Battlefield 6 no PC descobriram que é possível desligar o crossplay, mesmo sem opção oficial no menu, mas isso já causou polêmica: um usuário foi banido da comunidade do jogo no Steam por publicar o método. A EA permite desativar o recurso nos consoles, mas no PC não há botão para isso — provavelmente para evitar que a base de jogadores fique pequena. O truque é simples: abra o arquivo PROFSAVE_profile em Documentos/Battlefield 6/settings/steam e adicione essa linha no final:
GstGameplay.CrossPlayEnable 0
Salve o arquivo e pronto, crossplay desativado. O ban não parece ser uma regra oficial, já que outros posts com o mesmo passo a passo continuam ativos. A discussão levanta um ponto clássico: mexer em arquivos de configuração sempre fez parte da cultura PC gamer, e aqui só replica uma função que já existe nos consoles. Quer jogar só com a galera do PC? Dá para fazer — mas cuidado com onde você compartilha isso.
Battlefield 6 acaba de receber um novo modo pensado pra quem quer jogar sem tanta pressão: Casual Breakthrough. A ideia é simples — manter o progresso, cumprir desafios, mas sem aquele caos típico de lobbies PvP cheios de snipers e pilotos insanos. Segundo o perfil oficial do jogo, o modo foi criado “para quem quer entrar em Battlefield sem toda a intensidade das partidas normais”. Aqui, os confrontos são menores: 16 jogadores reais (8 por time) e 32 bots que ajudam a deixar tudo mais tranquilo. Por enquanto, só dá pra jogar nos mapas Siege of Cairo e Empire State. Dá pra ganhar XP de carreira, armas e passe de batalha, mas matar ou reviver bots rende menos XP — uma tentativa de equilibrar o sistema com os modos competitivos. Nem todo mundo curtiu. Alguns jogadores reclamam que isso “acaba com o grind legítimo” das armas. Outros, mais de boa, veem como um jeito de testar loadouts sem virar alvo instantâneo. Só não espere coletar dog tags ou melhorar suas estatísticas — o foco aqui é relaxar, não competir.
Battlefield 6 está enfrentando uma onda de críticas na Steam, com sua avaliação geral caindo para “Mista” após uma série de reclamações dos jogadores: pop-ups de anúncios durante o gameplay, mapas considerados pequenos demais e uma sensação de abandono em relação ao modo battle royale estão entre os principais pontos negativos; muitos veteranos da franquia dizem que o jogo perdeu sua identidade, enquanto novos jogadores se frustram com a falta de conteúdo e equilíbrio.