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#Destiny

Cena de Destiny 2
Bungie

O autor de ficção científica Matthew Kelsey Martineau processou a Bungie em 2024 por suposto plágio em Destiny 2, dizendo que a facção Legião Vermelha (inimigos) e a campanha Guerra Vermelha (a história inicial) foram inspiradas em textos dele de 2013-2014 publicados em um blog. Depois, ele ampliou as alegações para a expansão Curse of Osiris e para os livros Destiny Grimoire Anthology.

Um ponto curioso do caso é que muito desse conteúdo foi “vaulted”, ou seja, removido do jogo. Por isso, os advogados da Bungie usaram vídeos de fãs e páginas de wiki como referência para se defender.

Agora, as partes chegaram a um acordo em audiência de conciliação, e o tribunal encerrou o processo sem custos para ninguém. Existe um prazo de 60 dias para formalizar o acerto; dentro desse período, o caso pode ser reaberto se algo falhar. O tribunal também manteve jurisdição para garantir que o acordo seja cumprido nesse prazo.

Não foram divulgados detalhes do acordo, nem houve admissão de culpa de qualquer lado. Para quem acompanha Destiny, isso deve encerrar a disputa sem mudanças diretas no jogo. Você acha que a Bungie deveria detalhar mais o acordo ou o importante é virar a página?

Cena de Destiny 2
Destiny

Destiny 2 tem enfrentado dias difíceis desde a chegada do Edge of Fate e do Portal, um novo sistema de progressão que substituiu o modelo sazonal antigo por um grind que parece sem alma.

a Bungie, em entrevista, explicou em uma postagem no blog que a visão por trás do Edge of Fate era oferecer poder e níveis maiores através de várias atividades, com recompensas proporcionais a esse esforço. No entanto, o feedback dos jogadores deixou claro que esse caminho não funcionou para Destiny 2.

Mesmo que a execução não tenha sido perfeita, fica evidente que grind de poder não substitui conquistar um troféu. Subir por degraus descartáveis não é aspiracional, e o Portal tira o sentimento de lugar e exploração que define Destiny.

A equipe continua buscando soluções com correções de qualidade de vida para reduzir os problemas atuais.

No próximo mês, a Bungie vai introduzir Renegades, aumentando o espaço do baú em 300 slots para ajudar na coleta de novas armaduras e armas. Além disso, fica permitido aplicar qualquer ornamento exótico a qualquer exótica da mesma classe e slot no PvE, o que não resolve tudo, mas facilita o visual dos guardiões.

Renegades também traz uma nova playlist semanal de objetivos, trazendo de volta o Grandmaster Nightfalls com um novo nome, para dar um motivo de jogar com amigos.

O cenário parece mais um estágio de transição até o roadmap e o State of the Game chegarem no próximo ano. Enquanto isso, a Bungie aposta em correções e ajustes para atenuar o Portal.

Você acha que essas mudanças vão realmente resolver os problemas ou é preciso uma reformulação maior?

Cena de Marathon
Arc Raiders

A Sony informou em seu relatório financeiro que Marathon, o shooter de extração da Bungie, continuará com o lançamento previsto para março de 2026, mesmo após um beta mal recebido ter adiado o jogo.

No mesmo relatório, a empresa admite que a aquisição da Bungie não teve o impacto desejado, enquanto Destiny 2 passa por um momento difícil e a desenvolvedora enfrenta várias demissões.

Marathon foi anunciado com um trailer excelente em 2023, mas foi atrasado novamente neste ano após feedback intenso; houve ainda um escândalo de plágio relacionado à arte do jogo.

O CFO Lin Tao afirmou que a empresa está totalmente dedicada a lançar o título dentro do ano fiscal, avaliando o desempenho com KPIs e, se necessário, fazendo correções para manter a retenção de jogadores.

Enquanto isso, a Bungie mantém closed playtests, e a concorrência com Arc Raiders aumenta a pressão para que Marathon entregue jogabilidade que conquiste fãs de FPS de PC. Você está pronto para ver Marathon chegar em 2026?

Arc Raiders

Marathon chega como a aposta maior da Bungie, um shooter de saque onde você entra em mapas fechados, junta loot, e precisa sair com vida. O papo entre fãs é que o termo extraction shooter não diz tudo: ele soa mais como uma mecânica do que uma identidade de jogo. Um ex-diretor de produto da Bungie, Chris Sides, contou num podcast que chegou a sugerir criar outro nome, porque a expressão é estranha e não explica bem o que você faz na prática.

Ele citou Helldivers 2 como exemplo de jogo que não cabe perfeitamente no rótulo, e disse que comparar Arc Raiders com Tarkov não bate. A ideia é que a terminologia é confusa e pouco ajuda a entender o que cada jogo entrega, já que misturam elementos de sobrevivência, PvE e saque com estilos diferentes de jogo.

Mesmo assim, a conversa volta para o que importa: Bungie precisa olhar menos para o rótulo e mais para a qualidade do jogo. O reboot passou por atrasos, polêmicas e ajustes desde o anúncio, em meio a pressão de manter o investimento da Sony. No fim das contas, é sobre ver se Marathon entrega a sensação que o público espera.

Você acha que Marathon deve manter o termo extraction shooter ou já aceita que rótulos não definem tudo quando o jogo chega?