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O clássico indie Bulb Boy, lançado em 2015 e inspirado em aventuras de terror estilo Tim Burton, está disponível gratuitamente no Steam por tempo limitado. O jogo mistura humor grotesco e puzzles criativos no estilo Machinarium, colocando você na pele de um garoto com cabeça de lâmpada que precisa salvar sua família de monstros que invadiram sua casa — e sim, ele pode desaparafusar a própria cabeça para resolver enigmas e iluminar o caminho. A promoção celebra o lançamento de Bulb Boy 2: Jar of Despair, sequência em que o protagonista desce ao porão da Casa Bulb em busca de um simples pote de geleia, mas acaba enfrentando uma criatura bizarra que quer roubar sua cabeça. Com estética que lembra os close-ups nojentos de Ren & Stimpy e um clima de humor macabro, Bulb Boy é uma pérola do terror cartunesco — e agora, uma chance perfeita para reacender essa lâmpada de nostalgia sem gastar um centavo.
A Facepunch Studios lançou uma das atualizações mais drásticas de Rust, redefinindo completamente o progresso dos jogadores com um wipe global de blueprints — ou seja, todas as receitas de criação foram apagadas dos servidores. A ideia é restaurar o senso de progressão e obrigar os sobreviventes a vivenciar novamente as fases iniciais e intermediárias do jogo, que vinham sendo ignoradas por quem já tinha tudo desbloqueado. Para compensar, o estúdio reduziu drasticamente os custos de pesquisa e do tech tree, tornando o recomeço mais rápido e menos punitivo. Embora o wipe seja, por enquanto, um evento único, a Facepunch avalia torná-lo regular no futuro. A atualização também trouxe novidades como mini geladeiras, melhorias no sistema de elevadores, rebalanço de helicópteros e a possibilidade de usar seringas médicas em cavalos. Além disso, o estúdio ajustou o sistema de fragmentos de blueprint e implementou uma solução curiosa contra campers: monumentos passam a emitir radiação letal quando o loot está prestes a reiniciar, forçando os jogadores a recuar.
A RGG Studio revelou novas informações sobre Yakuza Kiwami 3 & Dark Ties, que será lançado em 12 de fevereiro de 2026. A atualização destaca o retorno de Kazuma Kiryu com combates aprimorados e novos estilos, além da história inédita protagonizada por Yoshitaka Mine. Em Yakuza Kiwami 3, o Estilo Dragão de Dojima foi reformulado com novas Heat Abilities e o Dragon Boost, que permite finalizações sobre-humanas, enquanto o Estilo Ryukyu traz armas tradicionais de Okinawa, como tonfas e nunchakus, em golpes devastadores. Já Dark Ties explora o passado de Mine, mostrando sua ascensão no submundo após uma traição e seu envolvimento com Daigo Dojima e Tsuyoshi Kanda. O combate do personagem combina shoot boxing e brutalidade, com o modo Dark Awakening, que libera ataques ferozes e novas Heat Actions. Ambos os modos contam com sistemas de evolução aprimorados, oferecendo mais liberdade para personalizar habilidades e estilos de luta.
A Gravity anunciou uma série de eventos em Ragnarök Online LATAM para comemorar a Black Friday, com campanhas que vão até o início de dezembro e prometem acelerar a progressão dos jogadores. Entre as novidades está o Concurso de Design de Visuais, aberto até 13 de novembro, que permitirá que três criações vencedoras se tornem visuais oficiais do jogo. Durante o período promocional, os jogadores também poderão aproveitar bônus de recarga — com 20% de JoyPoints extras em até duas compras —, além de eventos de Login Diário, Evolução e uma Flash Sale com itens raros. Outras atrações incluem EXP em dobro, mapas com mais monstros, recompensas exclusivas e a Máquina de PonPon, disponível até 25 de novembro. As celebrações fazem parte dos esforços da Gravity para manter a comunidade ativa e engajada em Rune-Midgard durante o mês mais movimentado do ano.
A Devolver Digital voltou a brincar com a Rockstar após o novo adiamento de GTA 6 para 19 de novembro de 2026, anunciando que também lançará seu misterioso jogo na mesma data. A editora, conhecida por seu humor ácido e títulos como Cult of the Lamb e Baby Steps, vem repetindo a piada desde o primeiro anúncio de GTA 6, ajustando o lançamento toda vez que o blockbuster é adiado. Embora nada tenha sido revelado sobre o projeto, o cofundador Nigel Lowrie admitiu que desafiar o maior fenômeno dos games é “o momento perfeito para lançar um jogo indie”, transformando a coincidência em uma jogada de marketing arriscada.
O novo jogo da Sonderlust Studios, Generation Exile, chegou ao Steam nesta semana praticamente sem alarde — e com apenas três avaliações no lançamento —, apesar de seu time ser formado por veteranos do cenário indie. O estúdio é liderado por Nels Anderson, designer de Mark of the Ninja e cofundador da Firewatch, Karla Zimonja (Gone Home, Tacoma) e Niamh Fitzgerald (Mini Motorways), além de trilha sonora assinada por Ben Prunty (FTL, Into the Breach). O game coloca o jogador no comando de uma colônia interestelar, administrando recursos limitados em uma jornada que prioriza equilíbrio e eficiência em vez de expansão desenfreada. Anderson explica que o jogo critica o modelo de crescimento infinito presente tanto em simuladores quanto no mundo real: “Não é sustentável continuar extraindo e crescendo para sempre”. O título aposta em um modelo de city builder sustentável, onde sobreviver exige planejamento, reaproveitamento e escolhas éticas. Apesar do lançamento ofuscado por grandes nomes como Arc Raiders e Dispatch, Generation Exile já mostra potencial para ser um dos projetos mais originais do gênero. O jogo está em acesso antecipado com 10% de desconto até 11 de novembro.
Embora Borderlands 4 tenha recebido elogios da crítica e conquistado bons números de jogadores nos Estados Unidos, o desempenho global ficou abaixo do esperado, segundo o CEO da Take-Two, Strauss Zelnick. Em entrevista ao The Game Business, ele afirmou que o lançamento teve “críticas excelentes” e que o estúdio Gearbox está “trabalhando bastante” para resolver os problemas que prejudicaram o jogo no PC. Entre os principais, estão travamentos frequentes e uma interface confusa, que fizeram o título despencar para uma avaliação “mista” no Steam — com 50% de análises positivas. Zelnick acredita, porém, que o game ainda pode se recuperar a longo prazo, graças ao suporte pós lançamento, algo tradicional na franquia. De fato, Borderlands 3 teve uma trajetória parecida, melhorando com o tempo e recebendo expansões bem avaliadas. Apesar do tropeço inicial e de eventos sazonais sem brilho, como o de Halloween, a expectativa é que Borderlands 4 volte a crescer conforme novos patches e DLCs cheguem — e, claro, quando os primeiros descontos começarem a aparecer.
Se você ainda não mergulhou na boêmia medieval de Kingdom Come: Deliverance 2, esta é a sua chance. O RPG da Warhorse Studios está disponível gratuitamente até o dia 10 de novembro, às 15h (horário de Brasília), em comemoração ao lançamento do DLC Mysteria Ecclesiae, que chega no dia seguinte. Durante o período, é possível jogar o game completo — e se o vício bater, ele também está com desconto até 13 de novembro, saindo por R$ 180. Lançado em fevereiro, KCD2 foi amplamente elogiado por seu realismo, narrativa e sistema de combate detalhado, figurando entre os melhores RPGs de 2025. Então é uma ótima oportunidade para experimentar.
A comunidade de Arc Raiders está revoltada com os novos preços das skins após a mais recente atualização da loja. Mesmo custando cerca de R$ 170, o jogo continua vendendo cosméticos por valores que chegam a R$ 120, o que muitos consideram inaceitável para um título pago. As novas adições — os conjuntos Leviathan e Wilderness Scout — reacenderam as críticas, com jogadores apontando que as skins são apenas recolorações de visuais antigos e ainda custam entre R$ 60 e R$ 90. A frustração aumenta porque o battle pass do jogo também inclui itens que afetam a jogabilidade, o que agrava a sensação de exploração.
Dave Plummer, ex-desenvolvedor da Microsoft e criador do Gerenciador de Tarefas e do clássico Pinball do Windows, publicou um vídeo intitulado “Windows Sucks” (veja acima) em que explica por que o sistema operacional da empresa “realmente é ruim para algumas pessoas” — e como ele o melhoraria se ainda estivesse no comando. Segundo Plummer, o Windows se tornou tão acessível para iniciantes que acabou afastando usuários avançados. “As proteções que ajudam novatos — esconder ferramentas, dar dicas e travar ações — viram frustração para quem vive dentro do sistema o dia todo”, afirmou. Ele propõe um “modo profissional”, com menos prompts, sem propagandas, buscas web desligadas por padrão, e um único painel centralizado para todas as configurações. O modo também traria privacidade total, permitindo ao usuário ver e controlar os dados enviados à Microsoft. Plummer defende ainda que ferramentas como PowerShell, SSH, Winget e tar deveriam vir configuradas e acessíveis de imediato, sem complicações. Apesar das críticas, o ex-engenheiro elogia a base técnica do sistema, chamando o kernel e a pilha de armazenamento de “maduros e de classe mundial”. Para ele, o problema não é o Windows em si, mas a forma como “passou a tratar o usuário como um cliente de marketing, e não como o dono da máquina”.
A nova versão do OpenMW, o projeto open-source que reconstrói o motor de The Elder Scrolls III: Morrowind, acaba de chegar e é uma das atualizações mais empolgantes até agora. A versão 0.50 traz suporte total a controles, ajustes profundos no sistema de combate, melhorias na interface e novas possibilidades para modders com a expansão da API de scripts em Lua. Para quem não conhece, o OpenMW permite jogar Morrowind com desempenho moderno e compatibilidade com praticamente qualquer dispositivo — de PCs potentes até o Steam Deck —, desde que o jogo original esteja instalado. A equipe destaca que a atualização “revoluciona a experiência com gamepads”, tornando menus, inventários e mapas muito mais intuitivos de navegar. Além disso, o processo de “dehardcoding combat” abre caminho para mods que poderão reescrever completamente a mecânica de batalhas no futuro. Visualmente, o jogo também recebeu pequenos retoques na interface e uma função aguardada pelos fãs: transferência rápida de itens. Mais de 20 anos depois do lançamento, Morrowind continua vivo graças à dedicação de sua comunidade — e o OpenMW 0.50 é a prova de que esse clássico ainda tem muito fôlego pela frente.