E aí, galera! Preparem o bolso, porque a crise de preços de SSDs e memórias RAM está chegando com força. O CEO da Phison, Khein-Seng Pua, uma das maiores fabricantes de controladores de SSDs, soltou a bomba: o preço do NAND (o chip de memória flash) dobrou em apenas três meses. A principal causa é a alta demanda por servidores de Inteligência Artificial, que estão consumindo uma quantidade absurda de memória e armazenamento. Isso gerou uma escassez de NAND, o que inevitavelmente fará com que o preço final dos SSDs e memórias RAM suba. Segundo Pua, “toda a capacidade está esgotada” para 2026. Os grandes fabricantes de NAND (Samsung, SK Hynix e Micron) já venderam tudo o que vão produzir no próximo ano. Embora os preços dos SSDs ainda não tenham disparado nas lojas, é uma questão de tempo. Os fabricantes não vão absorver o aumento de custo do NAND. A dica é: se você está pensando em fazer um upgrade, compre agora, antes que os preços dobrem.
Como PC gamer, vibrei com a nota 90 de Kingdom Come: Deliverance 2 na nossa review. Agora, a Warhorse lançou a DLC Mysteria Ecclesiae e já está pensando grande: o estúdeio quer se firmar como os novos reis dos RPGs. Segundo o diretor de comunicação, o foco é expandir a fórmula imersiva que mistura missões ricas com mundo aberto reativo ao estilo de Oblivion. Eles acreditam que encontraram um jeito próprio de contar histórias e pretendem seguir nessa linha nos próximos projetos.
Só que a concorrência é pesada: a Larian tem dois projetos em andamento, a dupla de estreantes de Final Fantasy está chegando com Clair Obscur: Expedition 33, enquanto Bethesda, BioWare e Obsidian preparam The Elder Scrolls 6, um novo Mass Effect e Avowed. Até a CD Projekt, de The Witcher, entrou no páreo e forneceu um designer de missões para KCD2. Por enquanto, os tchecos querem que Mysteria Ecclesiae brilhe – muita gente já chama o conteúdo de melhor DLC do jogo. Se você curte RPGs adultos e realistas, vale ficar de olho; mais informações na página oficial do jogo no Steam.
E aí, galera! O CEO da Nexon, Junghun Lee, soltou o verbo e defendeu o uso de Inteligência Artificial no desenvolvimento de jogos. Segundo ele, é bom a gente se acostumar, porque “toda empresa de jogos está usando IA”. A declaração veio em meio à polêmica do jogo Arc Raiders, da Embark Studios (que pertence à Nexon), que usou IA para dublagem, o que gerou um baita mimimi na comunidade.
Lee argumenta que a IA aumenta a eficiência na produção e nos serviços ao vivo. Ele diz que a questão não é se usar ou não, mas sim como usar para se destacar da concorrência.
Apesar do discurso, a polêmica do Arc Raiders mostra que a galera não curtiu a ideia de usar IA para substituir dubladores. O argumento de que a Nexon, que comprou a Embark por US$ 96 milhões, precisa economizar com dublagem é meio zoado.
No fim das contas, o próprio CEO da Nexon concorda que a **criatividade humana** é o que realmente faz a diferença. E é por isso que o uso de IA para dublagem no Arc Raiders é tão frustrante, já que o jogo é um dos melhores shooters multiplayer que saiu ultimamente.
Fala galera, hoje é 11/11, dia tradicional no mercado chinês de ofertas, é quase uma Black Friday deles. E como o comércio do Brasil gosta de copiar toda data de promoção, hoje não podia ser diferente, o que, convenhamos, é muito bom pra gente! Pensando nisso, descobrimos alguns cupons na Nuuvem para vocês aproveitarem algumas promoções:
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Lembrando que esses cupons valem até amanhã as 12h59! Corre e aproveita!
Já faz quase dois meses que Skate entrou em acesso antecipado e muita gente ainda está patinando com a quantidade de bugs. Do nada seu skatista vira uma pilha de voxels e até as missões simples travam por causa de progressão quebrada. Para tentar acalmar os ânimos, o estúdio Full Circle anunciou em um dev update que todos os jogadores vão receber recompensas: 1000 Tix para gastar com cosméticos do passe de temporada e 500 SVBs para comprar itens na loja do game. O detalhe é que você precisa gastar o bônus do passe antes do fim da primeira temporada, lá no início de dezembro. A comunidade viu esses brindes como um pedido de desculpas disfarçado, já que muitos problemas como softlock e erros nas tarefas diárias ainda não foram resolvidos. Os devs garantem que estão ajustando e corrigindo sistemas “on the fly”, enquanto preparam melhorias de longo prazo. Com a segunda temporada chegando, os caras prometem mais Tix, recompensas exclusivas e um passe de batalha menos grindado. Resta saber se o skate vai deslizar suave ou continuar tropeçando.
Faltam poucos dias para o lançamento de Call of Duty: Black Ops 7, e a hype só cresce. Para quem viveu a era dos shooters no PC, o novo modo Endgame promete ser o grande atrativo dessa edição. Ele só é liberado depois que você fecha a campanha e mistura regiões inspiradas em mapas clássicos de Black Ops 1, 2, 4 e até de capítulos posteriores, tudo em uma área gigantesca repleta de objetivos dinâmicos.
A Treyarch garante que não são remakes 1:1. Algumas zonas foram totalmente redesenhadas, enquanto outras são reinterpretações criativas para manter o ritmo. Você e sua squad de até 32 jogadores vão atravessar diversos biomas, cumprir missões e extrair a tempo para manter o progresso. Quem curte desafios no estilo escape sempre correndo contra o cronômetro vai se sentir em casa.
Para os veteranos de FPS que adoram uma boa campanha, pode ser a primeira vez em anos que um Call of Duty vale a pena ser zerado. E se você já está no hype, vale conferir a página oficial do jogo na Steam para saber mais detalhes e garantir o pre‑load quando abrir.
Se hoje The Witcher 3 é um ícone dos RPGs de mundo aberto, pouca gente sabe que a CD Projekt quase não convenceu investidores e parceiros a embarcar na ideia. Na época, a proposta parecia simples demais: um gameplay ‘padrão’ e um mundo aberto cinematográfico, algo visto com desconfiança por quem apostava em experiências mais lineares. Adam Badowski, co-CEO, revelou que a principal barreira era vender um projeto que ainda ninguém tinha feito.
Mesmo vindo de jogos menores, a equipe apostou pesado em tecnologia e em uma narrativa densa, acreditando que dava para misturar história envolvente e exploração sem sacrificar o ritmo. O estúdio persistiu, investiu em soluções próprias e desenhou um mundo vivo que redefiniu o gênero. O resultado foi o divisor de águas que conhecemos: um benchmark para RPGs futuros e o game que colocou Geralt de Rívia no panteão dos personagens mais queridos.
Se ainda não conhece, vale dar uma olhada na The Witcher 3: Wild Hunt no Steam e entender por que conquistou tantos jogadores.
Peak lançou a atualização Roots na semana passada, trazendo um novo bioma cheio de sequoias gigantes, nuvens de esporos e criaturas mortas-vivas. Entre as árvores aparecem cogumelos vermelhos enormes que funcionam como trampolim, e os jogadores já descobriram um exploit que transforma você em um projétil humano. Normalmente, quando você pula num cogumelo, não vai muito longe. Quanto mais alto você estiver antes de pular, maior o impulso, mas também aumenta o risco de virar panqueca no chão – e Peak já é bem generoso em te machucar. Mas se você se jogar de uma árvore, usar a emote de se fazer de morto (que deixa seu corpo ragdoll) e acertar o cogumelo, você literalmente decola para a estratosfera. O timing é complicado e você precisa acertar bem no centro do cogumelo, mas não vai ter tempo de apreciar a vista enquanto voa a velocidades absurdas. O problema é que você não controla nada no ar e as chances de pousar em algum lugar útil são mínimas. Na maioria das vezes você só vai se espatifar de volta no chão ao invés de subir a montanha de verdade. Dos obstáculos novos do bioma Roots, cogumelos não pareciam perigosos. Mas se você quer tentar fazer um trickshot ao invés de escalar as árvores normalmente, vai fundo – talvez até desbloqueie a conquista Mycoacrobatics no processo.
Uma pesquisa recente mostrou que 72% dos desenvolvedores (a maioria deles em cargos executivos) consideram a Steam um monopólio, e isso gerou discussão em todo canto da internet. Michael Douse, diretor de publicação da Larian, entrou na conversa no X para alfinetar os concorrentes da Steam, dizendo que a plataforma não oferece “um serviço de merda definido por indicadores de desempenho para acionistas públicos”. O argumento dele faz sentido: a Valve é uma empresa privada, ou seja, não está na bolsa de valores e não tem investidores cobrando lucros trimestrais e exigindo que a empresa corra atrás de qualquer tendência passageira. Diferente da Epic, Amazon, Ubisoft ou EA, a Valve só precisa responder para o presidente Gabe Newell, que está ocupado comprando empresas de iates. Se a Valve tivesse acionistas, provavelmente já teríamos algum chatbot de IA horrível integrado na loja. A Epic Games Store não tem isso mais porque não dá lucro do que por consciência corporativa. Mas a pergunta que não quer calar: o que acontece quando Newell não estiver mais no comando? Douse não parece otimista – respondeu que “um mundo pós-Gabe é aterrorizante”. A preocupação é real: será que os sucessores vão abrir a empresa para acionistas sedentos por lucro e destruir o serviço onde construímos nossas bibliotecas?
O jogo de terror REPO lançou sua atualização de monstros em 31 de outubro, trazendo dez novas criaturas assustadoras para deixar a experiência ainda mais tensa. Mas mesmo com os jogadores ainda aprendendo a desviar dos balões do Birthday Boy e fugir do Loom, a semiwork já avisou que está preparando a próxima atualização. O detalhe? Não tem informação nenhuma sobre o que vem ou quando sai. O estúdio inclusive abriu para a comunidade sugerir o que quer ver no jogo, ao invés de decidir sozinhos. Como acabamos de ganhar um monte de monstro novo, é improvável que venham mais criaturas tão cedo. A galera está pedindo mais é por novos locais para explorar. Na atualização dos monstros, REPO ganhou objetos de valor específicos para cada mapa, então faz sentido que um lugar novo traga mais variedade de itens. Mas muita gente também quer algum tipo de progressão real no jogo, tipo cosméticos destravados ou conquistas, algo além dos upgrades da loja e objetivos que você mesmo inventa. Depois do bombardeio de vídeos durante outubro, o desenvolvedor Pontus confessou que vai tirar umas férias e pausou os updates sobre o futuro do jogo. Vai demorar até sair coisa nova, mas considerando o susto que o Loom dá, esse tempo de recuperação cai bem.
O CEO da Take Two, Strauss Zelnick, soltou um dado que explica bem por que a empresa não está com pressa nenhuma de lançar GTA 6: GTA 5 já vendeu mais de 220 milhões de cópias desde 2013. Isso coloca o jogo entre os três mais vendidos da história, perdendo só para Minecraft (mais de 300 milhões) e Tetris. Em entrevista, Zelnick repetiu aquele papo de “sai quando estiver pronto” depois do segundo adiamento de GTA 6, que agora chega só em 19 de novembro de 2026 – mais de um ano pela frente (e ainda sem previsão para PC). A empresa pode se dar ao luxo de esperar porque GTA Online continua imprimindo dinheiro, e o GTA+ cresceu 20% em assinantes no último ano. Basicamente, enquanto a galera continuar jogando e gastando no online, não tem pressão real para lançar a continuação. O timing desse anúncio também chama atenção por vir logo depois da Rockstar demitir mais de 30 funcionários que participavam de um servidor no Discord sobre organização trabalhista. A empresa alega que foi por “má conduta grave” e vazamento de segredos, mas o sindicato de trabalhadores independentes do Reino Unido chamou de “o ato mais descarado de destruição sindical que a indústria de games já viu”. Tem cheiro de distração corporativa no ar.