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#Fallout

Cena de Fallout: New Vegas
Fallout

Um build beta de Fallout: New Vegas, cerca de dois gigabytes maior que a versão final, foi encontrado em um kit de desenvolvimento do Xbox 360. Esse material trazia locais inteiros, texturas e até NPCs que foram cortados para tornar o jogo mais enxuto. No PC, onde a cena de mods é gigante, jogadores passaram semanas vasculhando o beta para restaurar o que foi perdido.

Vários mods já trazem de volta personagens e cenários do beta. Marilyn, uma das acompanhantes securitron do Sr. House que só aparecia no baralho da edição de colecionador e era mencionada por Verônica, voltou em mods específicos. Há também uma versão do Sr. House mais próxima do visual original, e até as lixeiras do cassino Lucky 38 foram recriadas. Locais como Goodsprings e a estação de trem de Nipton receberam versões restauradas, e o Prospector Saloon ganhou o letreiro de neon que existia na ideia inicial.

Pequenos detalhes ajudam a dar vida ao mundo: a armadura tribal vermelha original, o interior limpo do Tops Casino e os pôsteres beta que mudam anúncios de artistas e até a imagem da Sunset Sarsaparilla. Para quem curte explorar e montar uma jogatina pesada no PC, essas modificações recriam cenas e referências que faltaram na versão final. No fim, o trabalho dos modders mostra como conteúdo cortado pode voltar a fazer sentido e deixar o jogo ainda mais interessante.

Cena de Fallout 4
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Uma nova edição de revista sobre jogos revisita a história de Fallout com entrevistas com várias pessoas por trás da série. Uma das revelações é que Fallout 4 começou como um projeto ambientado em Nova York. O diretor de design Emil Pagliarulo conta que existia um documento inicial de quatro páginas e, na última, já havia um personagem que mais tarde viria a ser Nick Valentine.

Nesse rascunho, o personagem era apenas um detetive inspirado em Humphrey Bogart, sem a parte de synth. A equipe transformou a ideia depois: um outro designer, Liam Collins, ajudou a desenvolver o seu arco e as missões. Nova York foi pensada por ser simbólica e ter monumentos reconhecíveis, mas, como outros jogos também vinham para Nova York, a equipe decidiu buscar outra cidade.

Boston acabou sendo escolhida, em parte porque Pagliarulo é de lá, e a mudança teve o aval de Todd Howard e do artista líder Istvan Pely. Mesmo assim, parte daquele conceito nova-iorquino sobreviveu: Goodneighbor é a versão que veio daquele rascunho e, originalmente, ficava no entorno da Times Square. O texto mostra como pequenas decisões no início podem redesenhar personagens e lugares, e que histórias de bastidores ajudam a entender por que alguns elementos mudaram até a versão final do jogo.

Cena de Fallout 76
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Fallout 76 teve um lançamento problemático. Muitos jogadores chegaram empolgados com a ideia de um Fallout multiplayer, mas encontraram desempenho ruim, recursos faltando e um beta que nem tinha chat por texto ou ajuste de campo de visão. A estreia ficou marcada como um dos piores lançamentos, e muita gente largou o jogo logo no começo. Desde então se passaram sete anos.

Com o tempo o estúdio foi trabalhando e o jogo mudou bastante. Foram dezenas de atualizações gratuitas, incluindo 25 grandes reformulações que ampliaram o mapa, trouxeram novas histórias e adicionaram funções estranhas e divertidas — até opções de customização curiosas e áreas radioativas para explorar. Hoje é possível explorar um mundo maior cheio de missões, enfrentar mutantes e montar acampamentos em lugares bonitos do Wasteland.

Em entrevista, o diretor criativo diz que a comunidade ajudou a moldar o caminho do jogo: o lançamento foi só o primeiro capítulo e a relação com os jogadores foi crescendo. Quem ficou desde o começo viu a região de Appalachia se transformar com dezenas de atualizações, e quem chega agora pode aproveitar todo esse histórico de conteúdo. O jogo hoje é bem diferente do que saiu no lançamento e pode surpreender quem volta. Vale a pena experimentar se você busca ação no mundo pós-apocalíptico, com encontros cooperativos ou partidas solo.

Tim Cain
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Tim Cain, co-criador de Fallout e responsável por títulos como Vampire: The Masquerade – Bloodlines e Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura, anunciou mudanças na vida e na carreira. Ele voltou a morar na Califórnia e retornou ao trabalho em tempo integral na Obsidian, agora como funcionário presencial, não mais como contratado. Cain também comentou novidades pessoais: ganhou várias camisetas novas, fez uma tatuagem do Moon Man e até fez amizade com um esquilo.

O desenvolvedor deixou claro que não vai revelar em que está trabalhando. Ele pediu para que as pessoas não tentem adivinhar, o que já afasta especulações fáceis sobre títulos com Fallout no nome. Cain comentou que ao menos um jogo em que fez trabalhos por contrato deve ser lançado em breve, então há chances de vermos seu nome nos créditos em breve. Como ele está de volta ao escritório, pode demorar um pouco até termos anúncios oficiais.

O canal de vídeos dele segue ativo e Cain comenta que colegas na Obsidian apoiam esse trabalho paralelo. A volta ao quadro fixo da empresa anima fãs de RPGs clássicos e aumenta a curiosidade sobre o que vem por aí. E você, em qual série gostaria de ver a assinatura de Tim Cain novamente?

Cena de Fallout: New Vegas
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A série Fallout retorna com a segunda temporada na próxima semana, ambientada em Fallout: New Vegas. Em entrevista, o roteirista de Fallout: New Vegas, John Gonzalez, elogiou a escrita da série e a forma como ela explora o mundo. Ele citou o personagem Maximus como uma criação fascinante e disse que ficou curioso para ver por onde a história da Brotherhood of Steel vai seguir.

Gonzalez também falou sobre a questão de créditos e pagamentos residuais. Ele achou estranho ver personagens que ajudou a criar aparecerem em outras mídias sem receber crédito ou compensação extra, e comparou essa situação ao tratamento histórico de criadores de quadrinhos. Ao mesmo tempo, disse que entende que narrativas em jogos muitas vezes nascem de trabalho por encomenda, e elogiou os criadores originais por terem concebido um universo com espaço para crescer.

O roteirista elogiou os co-criadores por transformar a estética dos anos 1950 em algo deslocado e único, que permite ideias estranhas e interessantes. Ele comentou que costuma assistir à série com a esposa e que vai acompanhar com atenção a interpretação de New Vegas na nova temporada — embora nem todo mundo vá estar contente com a parte financeira. O primeiro episódio da temporada 2 estreia em 17 de dezembro.

Cena de Fallout
Fallout

A série Fallout volta para a segunda temporada na próxima semana, com lançamento semanal que segue até fevereiro. O produtor executivo Jonathan Nolan já confirmou que a terceira temporada começará a ser filmada no próximo verão, um sinal de que a plataforma aposta na série como um projeto de longo prazo. Membros seniores da equipe de Fallout na Bethesda falaram bem da adaptação e da qualidade da produção.

Em entrevista, Emil Pagliarulo, diretor de design da equipe, afirma que a série está integrada à lore dos jogos. A história se passa nove anos após Fallout 4, no mesmo universo, o que permite continuidade sem amarrar tudo ao passado. Pagliarulo conta que a série alcançou públicos inesperados, incluindo pessoas que nunca jogaram, e até familiares mais velhos que se interessaram pela trama.

A Bethesda preferiu não aceitar qualquer oferta rápida. Eles queriam um showrunner e diretor de alto nível, não alguém conhecido só por filmes de videogame. Jonathan Nolan e sua equipe trouxeram a proposta que convenceram a desenvolvedora. Pagliarulo também elogia a paciência de figuras como Todd Howard, que resistiram à pressa para achar o parceiro certo.

Para a equipe, a versão para TV provou que é possível traduzir o mundo dos jogos sem perder a essência. A mistura de roteiro sólido, respeito pela franquia e produção de qualidade fez a série ganhar fãs além da comunidade gamer. Com a segunda temporada chegando e a terceira já planejada, a expectativa é que a adaptação mantenha esse crescimento.

Cena de Fallout
Fallout

A segunda temporada de Fallout estreia na próxima semana e terá episódios semanais até janeiro. Antes mesmo de voltarmos a acompanhar Lucy e o Ghoul, o produtor executivo Jonathan Nolan afirmou em entrevista que espera iniciar as filmagens da terceira temporada já no próximo verão, se tudo correr conforme o planejado. Ele lembrou que cronogramas podem mudar.

Nolan comentou que a produção de séries tem levado mais tempo entre temporadas e que isso é um problema para manter o interesse do público. A equipe quer voltar a gravar o quanto antes, mas sem perder a dimensão do projeto. Manter cenários grandiosos e a sensação de escala é essencial para que a série permaneça fiel ao universo de Fallout.

É impressionante a velocidade com que a segunda temporada chegou, considerando a escala do Wasteland. Construir cenários, criar efeitos práticos e dar vida a ghouls, deathclaws e outras criaturas exige tempo e recursos. Por isso, mesmo com filmagens previstas para o próximo verão, é provável que a terceira temporada demore alguns anos até ficar pronta.

A grande curiosidade é que locais a série vai explorar depois. New Vegas seria um passo gigante e muito desafiador. E você, o que mais quer ver na terceira temporada: novas cidades, mais histórias dos personagens ou fidelidade total ao jogo?

Cena de Fallout
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Fallout é muitas coisas, mas no núcleo é uma sátira. A série imagina um mundo pré-guerra com um otimismo retrô alimentado por energia nuclear, e usa esse cenário como um espelho para os medos e exageros do nosso tempo. Em entrevista, o produtor executivo da Bethesda, Todd Howard, diz que o tom é a chave: é o mundo antes das bombas que torna a história única e separa Fallout de outras ficções pós-apocalípticas. Esse contraste entre sorriso forçado e destruição real dá cor e peso ao universo do jogo.

A dificuldade, explica Howard, é manter a balança entre momentos sérios e cenas absurdas. O jogo precisa de decisões morais duras e de cenas que incomodam, mas também de humor, exagero e absurdo para não virar apenas um drama pesado. Os atores e o time de criação têm que fazer os dois lados funcionarem juntos. Até a adaptação para TV chegou a discutir se uma frase icônica deveria aparecer, porque podia soar piegas, mas no fim decidiram manter o espírito original e abraçar a mistura de tons.

É essa oscilação entre alegria falsa e horror concreto que dá identidade a Fallout: monstros mutantes, cidades vazias e trilhas que combinam com tudo. Essa mistura rende momentos sérios e outros hilários, muitas vezes na mesma cena. E você, prefere o tom mais sombrio ou o humor ácido de Fallout? Conte o que mais te marcou no jogo.

Cena de Fallout: New Vegas
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A segunda temporada de Fallout está vindo, mas antes vale ver como os personagens terminaram a primeira. Lucy ficou no nível 8, com 5.057 XP conquistados ao longo da temporada. O Ghoul somou cerca de 1.880 XP e passa a impressão de um veterano. Maximus alcançou o nível 9 com 4.100 XP. Thaddeus teve o fim mais estranho: após virar ghoul, foi colocado no nível 50 por uma mecânica do jogo.

Lucy ganhou XP explorando locais, fazendo investigações em um cofre, e derrotando inimigos. Ela perdeu uma missão que daria um bom prêmio por não recuperar a cabeça de um cientista e por falhar contra um monstro mutante. O Ghoul matou muitos inimigos, mas participou pouco de missões secundárias e não encontrou tantos locais novos, por isso o total ficou menor. Ele ainda recebeu alguns pontos por salvar um companheiro. Maximus já vinha com vantagem na Brotherhood of Steel e acumulou XP ao derrotar criaturas, recuperar peças e tornar-se Cavaleiro. Ele também teve que subir rápido para se tornar squire, o que explica parte do avanço.

Thaddeus somou pouco durante a temporada, mas ao se transformar em ghoul uma atualização estabeleceu que virar ghoul exige estar no nível 50, o que cria um salto absurdo de XP no enredo. O texto original usa isso como piada sobre a diferença entre jogo e série. Qual personagem você quer ver evoluir mais na próxima temporada?

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Em entrevista, a atriz Ella Purnell negou que vá rolar um romance entre Lucy e o Ghoul na série baseada em Fallout. Ela foi direta e aconselhou os fãs a deixarem o assunto: ‘Vocês precisam de terapia. Vocês não podem consertá-lo. Vocês não podem salvá-lo. Deixem pra lá, deixe pra lá, querida.’ Walton Goggins, o ator do ghoul, também parecia surpreso quando comentaram sobre a teoria. A fala veio enquanto a atriz falava sobre a relação dos personagens, que ela descreveu como profunda, mas não romântica.

Mesmo assim, há um grupo pequeno e fanático que torcia pelo ship conhecido como Ghoulcy, e nem todo mundo recebeu bem a notícia. A internet costuma juntar personagens que aparecem juntos, e fãs de Fallout já brincaram com romances em jogos anteriores, transformando isso até em categorias de speedrun. Alguns fãs reclamaram que os roteiristas não tiveram coragem de levar o romance adiante, enquanto outros preferem manter a história aberta para interpretações. Essas reações mostram que parte da comunidade gosta de criar histórias paralelas, mesmo quando a produção segue outra direção.

O co-criador de Fallout lembrou que a interpretação do cânone varia de pessoa para pessoa, então muitos fãs continuarão a imaginar o que quiserem. No fim, a atriz preferiu ver a relação entre Lucy e o ghoul como algo bonito, mas não romântico, e pediu que se deixasse a história assim. E você, vai continuar torcendo por Ghoulcy ou acha melhor deixar a história como está?

Cena de Fallout: New Vegas
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A segunda temporada de Fallout se passa em New Vegas e trouxe uma pergunta antiga: qual final de Fallout: New Vegas é canônico? O jogo tem vários finais possíveis — a Nova República da Califórnia controlando New Vegas, a Legião de César transformando a cidade numa nova Roma, o domínio autocrático do Sr. House ou a independência de New Vegas com o personagem Yes Man — e os fãs queriam uma resposta clara.

Em entrevista, o produtor executivo Jonathan Nolan explicou que a série optou por uma “abordagem da névoa de guerra” para evitar escolher um final oficial. A ideia foi simples: 15 anos após a batalha, cada facção acaba achando que venceu. Isso permite que a série honre as experiências diferentes dos jogadores sem impor uma única versão canônica.

A co-showrunner Geneva Robertson-Dworet acrescentou que a produção sempre quis respeitar as escolhas dos jogadores e evitar transformar um único final do jogo no caminho que levou aos eventos da série. A solução foi, portanto, deixar essa dúvida no ar e mostrar o pós-guerra de forma ambígua.

O conceito pode parecer estranho — facções esquecendo quem realmente ganhou — mas deve funcionar melhor em cena do que explicado em uma entrevista. E você, qual final de New Vegas queria ver como canônico na série?