© 2025 Todos os direitos reservados.
Política de Privacidade

Cena de Heaven's Vault
80 Days

Após o sucesso de 80 Days, a Inkle Studios recebeu convites para trabalhar com licenças famosas. Nas redes sociais e em entrevista, o diretor de narrativa Jon Ingold contou que Heaven’s Vault começou como um jogo de Doctor Who.

O estúdio passou cerca de oito meses no pitch The Daedalus Effect: uma aventura em um asteroide na borda de um buraco negro, onde o tempo passa mais devagar e o desastre se aproxima. A ideia usava personagens 2D em cenários 3D, com visual de quadrinhos. A Inkle fez protótipos, como andar pela sala de controle da TARDIS, a nave máquina do tempo do personagem, e uma sequência jogável de viagem pelo “vórtice do tempo”. Nesse processo, o estúdio reconstruiu o motor de narrativa Ink, que depois virou código aberto.

Mesmo assim, a BBC nunca respondeu ao pitch. Em vez de esperar, a Inkle aproveitou os protótipos e criou Heaven’s Vault. Traços desse começo aparecem no jogo, como a dinâmica entre a protagonista Aliya Elara e o robô Six, e as viagens pelo espaço inspiradas no “vórtice do tempo”.

Desde então, a Inkle lançou jogos originais como A Highland Song e Overboard!. Ingold diz que ainda gosta da ideia, mas hoje seria mais difícil repetir a empolgação. Você gostaria de ver a Inkle fazer um jogo de Doctor Who um dia?

Hytale
Hytale

Hytale está de volta. Cinco meses após cancelar o projeto e fechar o estúdio, a Riot Games vendeu Hytale de volta ao cofundador Simon Collins-Laflamme. O desenvolvimento foi retomado, com mais de 30 desenvolvedores que trabalharam no jogo retornando à equipe, e mais contratações planejadas.

Em atualização no site oficial, Collins-Laflamme afirmou que a equipe agora é totalmente independente e vai financiar Hytale pelos próximos 10 anos. A Riot Games confirmou nas redes sociais que a venda dá à comunidade a melhor chance de jogar uma versão revisada do game. O time quer voltar à visão original do projeto.

Revelado em 2018, Hytale enfrentou adiamentos após a compra da Hypixel Studios pela Riot Games. O antigo CEO Noxy agradeceu o retorno do projeto, mas não fará parte do novo time. Ideias de outros criadores assumirem o jogo chegaram a circular, mas não avançaram.

Collins-Laflamme já havia declarado que colocaria cerca de R$ 140 milhões do próprio bolso para concluir o jogo. Ele avisa que o estado atual ainda é bagunçado e com falhas, e que há muito trabalho pela frente. O plano é lançar o quanto antes, possivelmente em acesso antecipado, e evoluir junto com os jogadores. Você pretende testar quando a primeira versão sair?

Classicos
Clássicos

Alguns jogos de PC dos anos 80 e 90 simplesmente se recusam a morrer — e não é só por nostalgia. Em 2025 eles continuam recebendo patch, evento sazonal, DLC e até novo conteúdo de história. Abaixo, vamos passar por 10 velhíssimos jogos que seguem vivos no PC. Vamos conhecer?

Klondike (1984) – Paciência com 40 anos de patch

O “jogo de paciência do computador” existe desde bem antes do Windows 95. Um dos clones mais famosos é o Klondike do desenvolvedor Michael Casteel, lançado em 1984 pro Macintosh original. Ele vem sendo reescrito e refinado desde então: ganhou cor em 1988, animações em 1989, novos modos em 1998, cartas em alta resolução em 2004, recursos de replay e continuidade de partida em anos seguintes, além de suporte ao Apple Silicon em 2020.

A última atualização desse Klondike específico é de janeiro de 2024, o que significa 40 anos de suporte praticamente contínuo. Você encontra versões modernas no ecossistema Apple (Mac, iPhone, iPad), enquanto no PC o espírito vive em incontáveis clones de Paciência/“Solitaire” para Windows e navegadores. Ver o site oficial do jogo.

NetHack (1987) – O roguelike que nunca acaba

Antes de haver “roguelike” como gênero de Steam, já existia NetHack, surgido em 1987 como um descendente direto de Hack e Rogue. É aquele RPG de masmorra em ASCII em que você desce andares aleatórios atrás do Amuleto de Yendor, morre de forma ridícula e recomeça tudo do zero.

Mesmo sendo de console de texto, NetHack continua em desenvolvimento: a versão estável 3.6.7 saiu em fevereiro de 2023, enquanto o ramo 3.7.0 segue em desenvolvimento. O time que mantém o jogo não trabalha com roadmap público — a filosofia é “sai quando ficar pronto” —, mas o site oficial e o Git são atualizados com correções e ajustes.

Em 2025, a melhor forma de jogar é em servidores online como nethack.alt.org, com leaderboard, modo espectador e até “ossos” de outros jogadores mortos aparecendo no seu jogo.

GemStone IV (1988) – Um MUD com equipe de MMO moderno

GemStone IV é um MUD (Multi-User Dungeon) de fantasia que existe, na prática, desde 1988. Ele passou por várias encarnações, migrou de serviços como GEnie/AOL para a web em 1997 e hoje roda em servidores próprios, com interface via telnet ou cliente dedicado.

Em 2025 o jogo celebra 35 anos, com “alguns milhares de jogadores ativos” e uma equipe de cerca de 40 GMs e desenvolvedores contratados cuidando de produção, eventos e suporte. A agenda anual inclui festivais como Duskruin, Rumor Woods, Ebon Gate e outros, com calendário oficial publicado logo no começo do ano.

GemStone IV funciona em modelo de assinatura (US$ 15/mês, com camadas premium) e também oferece contas free-to-play. Apesar da idade, o loop de “RP + textão + builds minuciosas de personagem” é totalmente atual — e a equipe fala abertamente que quer manter o jogo vivo “por mais 35 anos”.

Kingdom of Drakkar (1989) – Proto-MMO mantido pelo criador

Começando como MUD nos anos 80, Kingdom of Drakkar evoluiu até virar um RPG gráfico 2D com mundo gigantesco (cerca de 250 mil “hexes” jogáveis) e áreas que ainda hoje são expandidas com novas quests e itens.

Lançado sob esse nome em 1989, Drakkar passou por várias mãos até o criador Brad Lineberger readquirir o jogo no começo dos anos 2000 e continuar tocando o projeto pessoalmente. A página oficial segue ativa, oferecendo cliente gratuito para download, e um patch significativo foi registrado em março de 2024.

Hoje ele parece um parente alternativo de Ultima Online: visão top-down, grind pesado e um ar de “MMO da idade da pedra” que você só encontra em jogos dessa era.

Genesis (1989) – MUD sueco que faz Halloween em 2025

Genesis é outro MUD de fantasia, criado em 1989 em uma universidade na Suécia, muito antes de a internet ser cotidiana. O mundo começou como um único continente e foi crescendo até virar um arquipélago enorme, com ilhas inspiradas em cenários famosos como Terra-Média e Forgotten Realms.

O jogo tem mais de 60 guildas, com guerras entre facções acontecendo ao longo dos anos. Em outubro de 2025, os devs ajustaram as mecânicas de resistência a magia e aproveitaram para rodar um evento de Halloween dentro do MUD, sinal claro de que o jogo ainda recebe tuning ativo.

Genesis roda direto no navegador — você clica em “Play now”, cria personagem e entra, sem baixar nada. Ainda aparecem novatos no tutorial, o que é impressionante para um MUD de 36 anos.

UnReal World (1992) – Survival finlandês antes de ser moda

Décadas antes de Valheim ou das waves de survival no Steam, UnReal World já fazia você congelar, caçar, pescar e construir cabana na Finlândia da Idade do Ferro. Lançado em 1992, ele é um híbrido de roguelike com simulação de sobrevivência: mapa procedural, mundo aberto, crafting profundo e gameplay completamente sandbox.

O jogo foi reescrito, trocou de linguagem, saiu do DOS, virou gráfico, chegou ao Steam em 2016 e continua sendo atualizado até hoje. Em abril de 2025 saiu a versão 3.86, com mais ajustes de sistemas, seguida por correções posteriores, e o site oficial lista um patch 3.86.1 em junho de 2025.

Novidades dos últimos anos incluem coisas hiper específicas: confeccionar objetos de casca de bétula, saunas mais realistas, sistema de têxteis, neve com crosta, temperatura da água afetando o apodrecimento do peixe, novos comandos de companheiro e por aí vai. É um exemplo raro de projeto solo que virou quase um “serviço” de longuíssima duração.

Meridian 59 (1996) – Primeiro MMO 3D, ainda com patch anual

Meridian 59

Lançado oficialmente em 7 de outubro de 1996, Meridian 59 costuma ser citado como um dos primeiros, se não o primeiro, MMO 3D comercial, chegando antes mesmo de Ultima Online.

O jogo foi comprado pela 3DO, desligado, reaberto, virou freeware, foi tornado open source e hoje roda com clientes oficiais, inclusive no Steam. Apesar da base pequena (na casa das dezenas no Steam), voluntários continuam contribuindo pro código, e um patch significativo foi lançado em 2 de setembro de 2025.

Meridian 59 é inteiramente free-to-play, sem microtransação, e funciona quase como museu vivo da transição dos MUDs textuais para mundos 3D.

Furcadia (1996) – MMO Social de furros e mundos customizados

Muito antes de Roblox e de metaversos, Furcadia já deixava jogadores criarem os próprios mundos (“Dreams”), scripts e arte dentro de um MMO social focado em avatares antropomórficos. A versão atual existe desde 1996, com uma remodelagem importante em 2016 sob o subtítulo The Second Dreaming.

Em outubro de 2025 o jogo recebeu mais updates, e o site segue publicando notícias e conteúdo da comunidade, incluindo tutoriais de “dreamweaving” (basicamente level design e scripting dentro do jogo). A entrada é via navegador, com conta gratuita, e o foco é chat, RP, eventos temáticos e customização pesada de personagem.

Ultima Online (1997) – A Britannia que não fecha nunca

Ultima Online

Marco absoluto dos MMOs, Ultima Online foi lançado em 1997 e ainda é oficialmente mantido pela equipe da Broadsword/EA. Em 2025 ele bate 28 anos de operação contínua.

O jogo recebeu o Publish 120 em junho de 2025 e um update em 27 de outubro de 2025, com novos conteúdos de fim de ano, incluindo um confronto contra a “Dragon Matriarch” com direito a montaria dracônica inédita como recompensa.

Além de manter servidores oficiais (com modelo híbrido free-to-play + assinatura), UO impulsiona uma cena forte de “shards” não-oficiais, alguns com milhares de jogadores simultâneos, o que ajuda a manter o ecossistema vivo mesmo fora da infraestrutura original.

Utopia (1998) – Estrategia em texto por “Eras” de 10 semanas

Utopia

Lançado como jogo de navegador em 1998, Utopia é um MMORTS puramente textual: você administra uma província dentro de um reino, coordena ataques a outros reinos, disputa território e honra militar ao longo de “Eras” que duram 10–12 semanas da vida real.

O jogo mudou de dono várias vezes e foi comprado em 2017 pela MUGA Gaming, tocada por veteranos da comunidade. Em novembro de 2025 começou a Age 113, “Age of Merry Mayhems”, com tema festivo, repleto de ajustes de balanceamento e mudanças na economia do jogo.

Utopia continua totalmente free-to-play no navegador, com app oficial para Android e wiki ativa mantida pelos jogadores.

Bônus: Age of Empires II (1999) – RTS de 1999 com DLC em 2025

Age of Empires 2

Fechando a lista com um “mais mainstream”, Age of Empires II (1999) é provavelmente o RTS mais longevo ainda em desenvolvimento ativo. A virada foi a Definitive Edition, lançada em 2019, que modernizou o jogo e o transformou num serviço vivo com expansões frequentes.

Em 14 de outubro de 2025, o game recebeu mais um DLC, Chronicles: Alexander the Great, adicionando um grande novo modo campanha e três civilizações (Macedônios, Trácios e Puru). No total, já são 13 expansões ao longo da vida do jogo, oito delas só nos últimos seis anos.

Além disso, a franquia está se expandindo de novo em 2025: Age II: DE chega ao PS5 com paridade de conteúdo e cross-play, enquanto outros títulos da série recebem novos DLCs, mantendo todo o ecossistema em alta e alimentando ainda mais a cena competitiva no PC.


Se você curte história dos videogames, todos eles valem pelo menos uma visita — nem que seja só pra sentir o choque de fazer login num jogo que já era veterano antes de você nascer. Ou tem algum veterano aí que já jogou um desses clássicos?

Créditos à PC Gamer

Overwatch

Overwatch 2 confirmou a Heroína 45: Vendetta, a gladiadora La Lupa. A revelação no trailer mostra que a estátua do mapa Colosseo já dava a pista.

No vídeo, ela usa uma espada gigante com foco total em combate corpo a corpo. Dá um giro que lança um projétil de energia, aplica um golpe carregado que perfura o alvo e finaliza com um corte de energia que parece ser a habilidade suprema.

O papel dela ainda não foi confirmado. Pode ser uma DPS (Dano) de melee, mas também pode ser uma Tank agressiva, no estilo de Junker Queen e Doomfist, capaz de abrir e segurar espaço mesmo sem escudo.

O detalhe mais curioso é a história. O trailer mostra um flashback do pai dela, Antonio, morto com um tiro na cabeça e caindo pela janela. Isso retoma a missão PvE (jogador contra ambiente) Retribution de 2018, quando Genji, Moira, Cassidy e Reaper enfrentam ômnicos e, ao fim, o Reaper elimina Antonio. Ser filha dele pode reabrir o arco da Blackwatch e render novos momentos sobre os últimos dias do Reaper na Overwatch.

A Blizzard ainda não confirmou classe ou data, mas a ideia de uma gladiadora lobo no 5v5 promete mudar o ritmo das lutas.

Você acha que a Vendetta chega como DPS ou Tank?

3dMaze
Mods

O clássico 3D Maze do Windows 95 agora pode ser jogado de verdade. O desenvolvedor x86matthew transformou o protetor de tela em um mini jogo controlável, perfeito para quem sente falta dessa relíquia.

O projeto nasceu de engenharia reversa do executável original do 3D Maze, lançado com o Windows 95 da Microsoft. Em vez da câmera andar sozinha, esta versão injeta uma DLL para aceitar comandos do teclado. Não é uma recriação de navegador: é o comportamento do original com controle do jogador.

Estão lá os corredores de tijolos, os sprites de rato que aparecem de vez em quando e o poliedro preto no fim de alguns corredores. Encostar nele vira tudo de cabeça para baixo, do jeito que muita gente lembra.

O autor mostrou o resultado nas redes sociais e mantém o projeto no GitHub, onde você pode baixar o jogo. Para quem curte nostalgia de PC, é uma boa chance de revisitar um pedaço da história dos computadores de forma jogável. Vai encarar o labirinto?

Yoko Taro
Yoko Taro

O criador da série Nier, Yoko Taro, contou em um painel na G-Con 2025 que tem trabalhado em muitos jogos nos últimos tempos, mas vários acabaram cancelados antes de serem revelados. Ele comentou que, apesar da impressão de que não está produzindo, os projetos simplesmente não chegam ao público. Segundo ele, pessoalmente não é um problema, pois foi remunerado, mas entende a percepção dos fãs.

O cenário não é isolado. Em 2025, a indústria segue com cancelamentos de jogos, fechamento de estúdios e demissões. A Microsoft teria encerrado projetos em andamento, incluindo um MMO da ZeniMax e um reboot de Perfect Dark. Já a Square Enix, parceira de Yoko em mais de uma dezena de projetos desde Drakengard, anunciou em 2024 que reduziria a quantidade de lançamentos para priorizar qualidade.

Mesmo assim, Yoko Taro não ficou parado depois de Nier: Automata, de 2017. Ele foi diretor criativo da trilogia Voice of Cards, participou de jogos mobile publicados pela Square Enix, escreveu livros, trabalhou em duas séries de TV e assinou peças teatrais ligadas a Nier.

Sobre os cancelamentos, ele disse que prefere não lançar algo do que lançar um jogo que não o deixaria satisfeito, então não guarda sentimentos negativos sobre isso.

E você, prefere ver Yoko Taro voltar a Nier ou anunciar uma nova franquia?

Assassin's Creed

Nolan North, voz de Desmond Miles em Assassin’s Creed, contou em entrevista que só soube da morte do personagem quando um fã perguntou nas redes sociais. Ao ouvir a própria fala final de Desmond em Assassin’s Creed 3, ele percebeu que era a cena de morte — algo que não estava claro para ele durante a gravação. Ele esperava um momento mais marcante para um protagonista.

O ator diz que o plano original incluía oito ou nove jogos com Desmond, mas a Ubisoft mudou os rumos com novas equipes e diretores criativos. North afirmou ter ficado triste por deixar o papel e disse que a série é uma de suas favoritas.

Ainda assim, Desmond não está tecnicamente morto por causa de reviravoltas mostradas em Assassin’s Creed: Valhalla, mas North ainda não voltou ao personagem.

Mais recentemente, Assassin’s Creed Shadows foi lançado e recebeu bons elogios pela jogabilidade furtiva, mas também críticas à história principal e ao elenco.

Você gostaria de ver Desmond voltar em um próximo Assassin’s Creed?

Cold Fear
Cold Fear

Cold Fear, jogo de terror e sobrevivência com tiro lançado em 2005, foi removido da Steam em 11 de novembro. O título não pode mais ser comprado na loja por enquanto.

Em agosto, a Atari comprou os direitos de Cold Fear e de mais quatro jogos da Ubisoft: I Am Alive, Child of Eden, Grow Home e Grow Up. Esses seguem disponíveis no PC, exceto Child of Eden, que não tem versão para a plataforma.

Com a Nightdive fazendo parte da Atari e conhecida por remasterizações, fãs levantaram a possibilidade de uma nova edição de Cold Fear. No entanto, não há anúncio oficial. Também pode ser apenas um problema de licença que tirou o jogo da loja temporariamente.

Apesar do lançamento ter recebido recepção morna na época, Cold Fear acumula avaliações muito positivas dos jogadores na Steam. Agora, resta esperar por um retorno, remasterização ou algum comunicado sobre o futuro do jogo.

Você quer ver uma remasterização feita pela Nightdive, ou só deseja o clássico de volta à loja?

Cena de S.T.A.L.K.E.R. 2: Heart of Chornobyl
GSC Game World

O governo russo colocou a GSC Game World na lista de organizações indesejáveis. Segundo a Procuradoria-Geral da Rússia, o estúdio ameaçaria a ordem constitucional e a segurança do país. Pessoas na Rússia que mantenham vínculos com o estúdio podem ser punidas.

A GSC Game World é ucraniana. Após a invasão de 2022, o estúdio saiu de Kyiv e abriu escritório em Praga. Um de seus desenvolvedores morreu em combate em 2022. Desde então, o estúdio sofreu ataques de desinformação e tentativas de vazamento.

No comunicado, a Procuradoria acusa a GSC de apoiar financeiramente as Forças Armadas da Ucrânia. O estúdio já arrecadou cerca de R$ 4,6 milhões em uma venda beneficente de seus jogos. As autoridades também afirmam que a gestão doou cerca de R$ 97 milhões a um fundo de assistência militar, mas essa alegação não tem confirmação independente fora do comunicado oficial.

O órgão ainda critica S.T.A.L.K.E.R. 2 por supostamente promover “narrativas ucranianas” e conter “conteúdo russofóbico”. O jogo não tem dublagem em russo.

A classificação veio agora, após ameaças anteriores. Por enquanto, não está claro como isso afeta parceiros e comunidades que se relacionam com o estúdio.

O que você acha dessa decisão e do impacto para a comunidade de S.T.A.L.K.E.R.?

Cena do jogo Final Fantasy 14
Final Fantasy

Final Fantasy 14 deve passar por mudanças grandes no próximo ciclo. Em entrevista, o diretor Naoki Yoshida disse que o MMO entra em sua próxima década com grandes anúncios previstos para os Fan Fests e uma “segunda fase” que repensa sistemas do zero.

Yoshida comentou que MMOs não podem mais depender só de grind longo. Um dos alvos é o sistema de Allagan Tomestones, a moeda semanal usada para comprar equipamentos. A ideia é ampliar o valor dessas moedas para quem não liga para nível de item, permitindo trocas por montarias, visuais e outros itens atraentes. O objetivo é que cada atualização traga algo para todos os perfis de jogadores.

O diretor também reconhece que o gênero exige muito tempo e avalia formas de reduzir barreiras para novos e antigos jogadores. Ele sinaliza mudanças estruturais, mas sem indicar um reboot total como A Realm Reborn. Os detalhes devem aparecer nos Fan Fests do ano que vem.

Para quem se afastou após Dawntrail, o recado é claro: o jogo quer mais variedade de recompensas e atividades com motivo para revisitar. Que tipo de mudança em recompensas ou progressão faria você voltar para Eorzea?

Xdefiant
Splinter Cell

XDefiant teve um bom começo em 2024, mas fechou menos de um ano depois. O que pouca gente sabia: o projeto começou como um novo Splinter Cell dentro da Ubisoft.

Em 2017, veteranos de a Telltale entraram na Ubisoft para criar um Splinter Cell focado em história. A ideia era revitalizar a série com uma campanha forte e personagens marcantes.

O projeto durou poucos meses. A Ubisoft mudou a direção para jogos como serviço e a equipe tentou transformar o conceito em algo online e contínuo, com vários protótipos. Com o tempo, o interesse em Splinter Cell esfriou enquanto o estúdio buscava competir com Call of Duty. Dali nasceu XDefiant, com foco em multiplayer.

Para os criadores, os primeiros meses foram empolgantes, mas ficou claro que suas ideias narrativas não teriam espaço. Eles seguiram em frente, fundaram a AdHoc Studio e lançaram Dispatch, que virou sucesso e mostrou que ainda há grande público para jogos de história.

Hoje, a Ubisoft dá sinais de que Splinter Cell pode voltar: houve um anime e conversas sobre um possível remake do primeiro jogo. Você prefere ver um Splinter Cell novo focado em história ou um shooter competitivo como XDefiant?